Quando o sol de Dezembro nos aquece (ao menos a vista…), apetece fotografar os verdes que se tornaram amarelos e os ramos descarnados
e também as folhas, que ainda tantas são, e que, ao caírem,
fazem tapete sobre a relva saciada da chuva que lhe faltou no verão.
7 comentários:
Quando um dia de Inverno de Dezembro torna-se num misto de todas as estações, tendemos a ter esses "apetites" fotográficos!
O tapete castanho, misturado com o verde... Uma árvore vestida, outra nua...
Um misto de sensações boas e aquecidas pelo sol de Inverno.
Gosto da melancolia do Inverno na nossa terra, esta poesia natural... :-)
A beleza de Ourém é tão grande, mesmo no Inverno, é uma cidade acolhedora!
A amálgama de cores faz da paisagem uma tela! Há sempre cor!
O nosso Inverno (no norte) é gélido, triste, húmido, cinzento!
È tão nostálgico que o Sol foge em Dezembro, aparecendo em Abril!
Não sei se por ser Primavera ou pelos Cravos que irão surgir!
GR
é ao pisar as folhas secas (quando não chove) no chão que podemos ouvir a natureza a falar...
Depois vem a lareira acesa e o olhar vago de quem nela se acende. Um sofá gasto pelos anos e a alegria tonta de me enroscar num livro que não quero que acabe.
Neste cantinho, as manhãs são luminosas e gélidas, a relva acorda branca e os pássaros cantam felizes. À tarde, no calor ténue do sol mais alto, as vespas fazem uma núvem de zumbidos por cima da nespereira.
As noites, prateadas de luar e silenciosas de frio, são para estar em casa com o gato e o livro no regaço, a aquecer-me.
Onde é que entro eu neste quadro?, eu que Mounti me chamo por Justine te chamares mas que gato não sou?
A propósito... que belos pequenos textos! Estou contente por o anónimo do séc. xxi os ter provocado.
Enviar um comentário