... para as pessoas (melhor diria, as gajas e os gajos) que param os carros nos lugares de estacionamento parecendo que o fizeram procurando que, daquela maneira – e só daquela –, o seu carrinho tome o espaço em que caberiam três... não pelo tamanho da viatura, nem por dificuldade de manobra, mas por “comodidade”, por imbecilidade, em suma, por desrespeito pelos outros.
domingo, setembro 30, 2007
E um cursinho de civismo?...
... para as pessoas (melhor diria, as gajas e os gajos) que param os carros nos lugares de estacionamento parecendo que o fizeram procurando que, daquela maneira – e só daquela –, o seu carrinho tome o espaço em que caberiam três... não pelo tamanho da viatura, nem por dificuldade de manobra, mas por “comodidade”, por imbecilidade, em suma, por desrespeito pelos outros.
Será isto jornalismo?
Entre a guerra e a paz, a Paz como necessidade
Foram dois dias de debate sério, aprofundado, sobre o modo de promover a Paz, com participações muito variadas, mas todas muito válidas, vindas dos promotores e de 19 movimentos da Paz presentes (da Alemanha, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Espanha, França, Geórgia, Grécia, Polónia, República Checa, Sérvia, Suiça e Turquia).
Sendo este um artigo de opinião (que me foi pedido), e não um trabalho de reportagem, vou transcrever o que tive a oportunidade de dizer, ao presidir a uma das mesas de debate, sob o tema “em defesa da paz, contra o militarismo e a guerra”, em representação do CPPC.
Mas, antes, sublinho duas notas que particularmente me tocaram.
Na sua intervenção como secretário-geral do CMP, o grego Pafidis, também deputado no PE, confrontou a ordem de trabalhos do encontro com a ordem de trabalhos da “reunião informal dos ministros da defesa da União Europeia”, no âmbito da presidência portuguesa, que no mesmo fim-de-semana se realizava em Évora. Do confronto resulta evidente que uma O.T. é de uma reunião de quem defende a Paz, enquanto que a outra O.T. é de ministros da guerra e não de ministros da defesa. E não é uma questão de semântica...
Na sua intervenção, como deputado do GEUE/EVN, Pedro Guerreiro leu o nº 2 do artigo 7º da Constituição da República Portuguesa (depois de todas as revisões) – 2. Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos. Pelo que, se respeitasse a CRP a que está obrigado, o representante do governo português deveria estar no encontro de Lisboa e não na tal reunião informal de ministros da UE. Bem pelo contrário, presidiu a uma e terá contribuído decisivamente para que a outra tenha sido ignorada – ou desvirtuada – na comunicação social.
Na minha introdução ao tema na mesa que dirigi, trouxe algumas reflexões que há muitos anos me acompanham (e que para aqui transformo em artigo de opinião), a partir de um ofício do CPPC que recentemente recebi, e que começa assim: “A Paz é condição essencial para…” e que pede… o pagamento de quotas aos “militantes da Paz”.
Começando por afirmar a minha total concordância com o apelo – a que, aliás, correspondi –, essa formulação suscitou-me uma reflexão que há mais de 20 anos me acompanha.
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E nestes 20 anos tenho reflectido e “burilado” a reflexão sobre a Paz como necessidade, e a repetir a “tese” quando oportuno ou quando oportuno me parece.
Se há 20 anos, no final dos anos 80, essa asserção me parecia justa e imperiosa, ilustrada pelo complemento de que a Paz era uma necessidade do socialismo, enquanto macro-estruturas reais, em contrapartida, a guerra era uma necessidade do capitalismo dado o peso e a influência crescentes do complexo industrial-militar, nos 20 anos que passaram isto terá sido confirmado.
A dita “guerra fria”, na luta de classes ao nível inter-nações, foi vitoriosa para um dos lados (também) porque conseguiu impedir que a Paz (a coexistência pacífica) prevalecesse, porque a guerra (a qualquer temperatura) ditou as suas leis e obrigou o lado que necessitava da Paz a dedicar-se ao seu contrário.
Estas duas décadas confirmam que o imperialismo tem necessidade da guerra, que as armas – e o seu consumo – são uma mercadoria vital para o sistema (além de letal para a Humanidade), que se não há “inimigos” há que os inventar, que há que – como foi dito por outro interventor no debate – “criar o medo!”, o medo que justifica a corrida armamentista, as ingerências, as agressões e as ocupações.
E se a Paz cada vez mais se confirma como necessidade da Humanidade, a guerra é uma necessidade anti-Humanidade, des-humana, parecendo estar condenada a que nas armas e na sua utilização se procure a saída para as crises.
A ameaça é sempre maior porque os meios são progressivamente mais perigosos para a Humanidade em si, como no encontro algumas contribuições muito interessantes o comprovaram. É a própria Humanidade que está em risco.
Como regra, não há que ter pressa, tem de ser nossa conduta, de gente de esquerda e pela Paz, não se precipitar, mas há que não perder tempo. Porque a defesa da Paz, e a mobilização para ela, é urgente.
sábado, setembro 29, 2007
Foi pena...
quinta-feira, setembro 27, 2007
Duas confissoes aparentemente contraditórias
Completamente baralhado...
quarta-feira, setembro 26, 2007
10 tópicos de uma intervenção, ontem, na audição para a Conferência Económica do Partido:
1. a Conferência, oportunidade de revigorar o casamento (que tem de ser, este..., para toda a vida) do ideologico com o concreto (praxis)
2. o momento actual do capitalismo – as contradições e crise(s)
3. o ataque final ao “Estado social”, resultado de compromissos para uma “paz social”, reflexo de um estádio da relação de forças na luta de classes
4. a previsão do recurso a Keynes como salva-vidas do capitalismo
5. capitalismo --> capital não só na acepção material ou de sistema mas também na acepção de relação social de produção
6. a força de trabalho como mercadoria… mas mercadoria especial porque cria valor e mais-valia
7. a plena assumpção do Estado como sendo de classe
8. o lugar e o papel de Portugal na divisão europeia e internacional/globalizada do trabalho e do partido da classe operária e dos trabalhadores
9. este “rectângulo à beira mar plantado” e os “heróis do mar” mas não pescadores… que a pesca é para os outros e a gestão dos recursos marinhos para a “comunidade”
10. o local e a luta, a luta no local/nacional, as propostas de mudanças credíveis mas que nunca podem perder o objectivo da transformação social, da sociedade
domingo, setembro 23, 2007
Será isto jornalismo?


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Tão inteligente, e diligente, e indigente
sábado, setembro 22, 2007
O "meu" primeiro capitão de Abril...

Bem-estar
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Paz

terça-feira, setembro 18, 2007
Num sítio especial, uma apresentação especial
quinta-feira, setembro 13, 2007
terça-feira, setembro 11, 2007
11 de Setembro...
Estava em Paris.
segunda-feira, setembro 10, 2007
Isto é verdadeiramente inacreditável... e ignominioso.
De volta
Há os que se vê mesmo que são profissionais que aqui estão a aplicar alegremente, livremente, o que, noutros sítios, têm de vender – a sua força de trabalho;
há os que se vê mesmo que, na chamada vida que vidinha é, não é isto que fazem, e procuram, desajeitadamente, ajudar, fazer o que nunca aprenderam a fazer;
há os que, tronco nú ou com pedaços de panos cobrindo os seios, se passeiam, sem fazerem esforços para disfarçar, embora de vez em quando dêem uma mãozinha...;
há os que orientam, e andam num virote,... orientando, umas vezes bem outras vezes talvez, pegando as pontas todas – e tantas são -, e que são os "responsáveis";
há os que aqui passaram as férias, e são os que exibem o “bronze da festa”, que conhecem todos os cantos à casa e são homens e mulheres para todas as tarefas;
há aquele grupo de jovens, ali sentadas no espaço do palco 25 de Abril, à roda de uma garrafa de água (sim, naquele caso era de água!), conversando animadamente;
há os que ensaiam, lá em cima, no palco grande – agora, é o Sérgio Godinho –, pára aqui, recomeça ali, e cá em baixo, por perto, atentos, está quem esteja a ouver o espectáculo e a aplaudir e a trocar "bocas" com os de lá de cima;
há um ambiente outro, e há uma palavra que me toma e que quer ser escrita: camaradagem! C’est un joli nom, camarade!, como cantava o outro que é francês (o Jean Ferrat);
há uma frase que retiro e retenho de paredes levantadas e acabadas de pintar: “A paz não sai na raspadinha”;
há esta outra e muitas mais: “O imperialismo é a véspera da revolução social do proletariado. Isto foi confirmado à escala mundial desde 1917” - Lenine (e, por isso, este ano com alegria e confiança assinalamos, como o devemos, o 90º aniversário da grande revolução);
quinta-feira, setembro 06, 2007
Informação/convite

vai promover, num torreão dos Castelos de Ourém
(disponibilizado pela Câmara Municipal),
quarta-feira, setembro 05, 2007
Vida de gato burguês com pretensões aristochat...as

nesta casa onde já tive a companhia de duas Justines que, imprudentes e imprevidentes – bem as avisei –, se deixaram atropelar e que saudades deixaram (particularmente neles, embora em mim também apesar de melhor me sentir sozinho), e de que já tive de correr com outros da minha espécie que, atrevidos, se atreveram a pisar-me os domínios
nesta casa, sou – tirando os acima referidos interregnos regicidas ou tão-só de lesa majestade – rei e senhor, de aquém e de além piscina, e protagonista, a partir dela, de blogs e de clubes de fans,
nesta casa, em que sou “gato único”, tenho entrada privativa e exclusiva, com tapete como fronteira para os campos campos campos por onde me perco, tapete onde me acoito a apanhar sol matinal aguardando escovadela e festas na barriga e debaixo do queixo… por vezes à espera que me fotografem.
Ora aqui estou, neste regresso fugidio a este fotógrafo e a este blog.
segunda-feira, setembro 03, 2007
Onde estava Vossa Mercê nos painéis?

Totus in illis, Gonçalo Morais Ribeiro, que parece ter querido fugir a deixar a sua identificação para além de três iniciais arrevesadamente responsabilizadoras, fez das “tábuas” jangada sua, e por elas e nelas viajou, descobrindo caminhos novos, julgando outros ter descoberto, alguns inventando com imaginação e mão fina e afinada.
A outréns, doutores e professores, caberá, ou melhor: caberia, avaliar o mérito (e talvez o atrevimento) desta viagem em que G.M.R. se investiu e revestiu de por vezes curiosas roupagens, e por via da qual se entranhou adentro estranhas gentes, cousas e feitos.
A nós, das edições e de outras (boas) acções e (malas) artes, coube transformar o metódico e caótico (sim, as duas coisas!) original neste volume.
Em nome de
domingo, setembro 02, 2007
Comparacitação
(...) Com prejuizo de alguma simplificação da complexa teia que está a ser urdida, a lógica que o Governo quer implementar é esta: o ensino é um negócio; as universidades são empresas; os estudantes são clientes; o conhecimento é um produto. Os lucros, esses, ficam para a banca que sem riscos (uma vez que o Estado os assume) amarra milhares de jovens ao pagamento de uma dívida de largos milhares de euros no início da sua (cada vez mais precária) vida activa, (...)






... avô feliz com neto emprestado
