No actual do Ávante!, Vasco Cardoso publica um pequeno e excelente texto sobre o anúncio, pelo primeiro ministro, da possibilidade dos estudantes do Ensino Superior recorrerem ao crédito bancário para o financiamento dos seus estudos. A perspectiva da educação/formação ser encarada como um investimento lembrou uma "mesa-redonda" publicada na revista "Política Económica-Economia Política", há cerca de 35 anos, sobre o tema, e que a censura/aviso prévio apreendeu.
Mas, faça-se a citação de extracto do texto de Vasco Cardoso:
 (...) Com prejuizo de alguma simplificação da complexa teia que está a ser urdida, a lógica que o Governo quer implementar é esta: o ensino é um negócio; as universidades são empresas; os estudantes são clientes; o conhecimento é um produto. Os lucros, esses, ficam para a banca que sem riscos (uma vez que o Estado os assume) amarra milhares de jovens ao pagamento de uma dívida de largos milhares de euros no início da sua (cada vez mais precária) vida activa, (...)
(...) Com prejuizo de alguma simplificação da complexa teia que está a ser urdida, a lógica que o Governo quer implementar é esta: o ensino é um negócio; as universidades são empresas; os estudantes são clientes; o conhecimento é um produto. Os lucros, esses, ficam para a banca que sem riscos (uma vez que o Estado os assume) amarra milhares de jovens ao pagamento de uma dívida de largos milhares de euros no início da sua (cada vez mais precária) vida activa, (...) 
 
3 comentários:
O que é triste é que na realidade Sócrates pensa mesmo assim e pouco mais tem na cabeça...
É O LIBERALISMO DE FACHADA SOCIALISTA
SUGIRO A EXTINÇÃO DO PSD/pp
Onde este maldito (des)governo nos levou e quer continuar a levar, para o abismo!
Os jovens recorrem ao empréstimo, tiram o curso, após o curso concluído e com uma dívida por saldar, vão para o desemprego e é-lhes proposto tentarem novos empregos, não necessariamente para a área do curso finalizado.
É de uma desumanidade, crueldade que só mesmo à chapada!
GR
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