Um dos mais expressivos reflexos da derrota social-democracia nestas eleições para o Parlamento Europeu estaria na perda de muitos deputados no grupo que se instituiu em Partido Socialista Europeu (à conta dos portugueses foram menos 5 em 12!), mas essa queda foi relativamente compensada por algumas “transferências” para o que até teria sido necessária mudança de nome, passando a chamar-se, o grupo, Aliança Progressista de Socialistas e Democratas, cujo é curioso…
Em contrapartida, no mesmo momento em que confrontamos os resultados, o outro grande grupo – o Partido Popular Europeu – não tinha tido subida correspondente, o que, se não permite, ainda!, concluir que também a bi-polarização foi penalizada pela política de direita em alternância partidária, que caracterizou o neo-liberalismo, pode ter essa “leitura”, até porque os conservadores britânicos estarão na origem de um grupo fora do PPE, o Grupo Conservador e Reformista, isto é, a direita a não "fazer grupo" com quem tem sido mais responsável pela política de direita!
Em complemento numérico, é significativo que o grupo que mais teria aumentado nestas eleições, tenha sido o dos Verdes que teria passado de 5,6% para 7,2% (1,6 pontos percentuais, isto é, quase 30%). Também neste reforço dos Verdes “europeus” se pode encontrar o voto de protesto – quando expresso – relativamente à política de direita praticada pelos partidos do “centrão”, devendo sublinhar-se a heterogeneidade entre as diferentes componentes nacionais e mesmo dentro destas, e também para o que pode servir esse voto, para canalizar descontentamento e desilusão de quem vota (ou não vota).
Em contrapartida, no mesmo momento em que confrontamos os resultados, o outro grande grupo – o Partido Popular Europeu – não tinha tido subida correspondente, o que, se não permite, ainda!, concluir que também a bi-polarização foi penalizada pela política de direita em alternância partidária, que caracterizou o neo-liberalismo, pode ter essa “leitura”, até porque os conservadores britânicos estarão na origem de um grupo fora do PPE, o Grupo Conservador e Reformista, isto é, a direita a não "fazer grupo" com quem tem sido mais responsável pela política de direita!
Em complemento numérico, é significativo que o grupo que mais teria aumentado nestas eleições, tenha sido o dos Verdes que teria passado de 5,6% para 7,2% (1,6 pontos percentuais, isto é, quase 30%). Também neste reforço dos Verdes “europeus” se pode encontrar o voto de protesto – quando expresso – relativamente à política de direita praticada pelos partidos do “centrão”, devendo sublinhar-se a heterogeneidade entre as diferentes componentes nacionais e mesmo dentro destas, e também para o que pode servir esse voto, para canalizar descontentamento e desilusão de quem vota (ou não vota).
3 comentários:
Para baralhar, há que não esquecer que o PE passou de 783 para 736 deputados...
Ó meu caro, não baralhemos... estamos a falar de percentagens.
Novo artigo sobre a Teimosia desregrada do Governo PS face ao sistema educativo no blogue O Flamingo.
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