sábado, fevereiro 20, 2010

E agora?


E agora?

Agora nada.

Mais poemas.

Para não morrer asfixiado.

Só sei respirar por intermédio das palavras.

José Gomes Ferreira
Dias Comuns IV
Laboratório de cinzas
(27 de Maio de 1968)

7 comentários:

samuel disse...

Por vezes, alguns sons também ajudam... :-)))

Abraço.

Maria disse...

Continua com a poesia do Zé Gomes. De vez em quando...

Samuel, estás à espera de quê? Pega lá na viola :)))

Beijos.

jrd disse...

E que fôlego!!!

Graciete Rietsch disse...

E agora? Agora tudo. A Primavera vem aí e a Nossa(de todos) também há-de chegar. Ainda hoje ouvi o Aurélio Santos. Fiquei encantada e enternecida.
Um abraço grande, camarada.

Fernando Samuel disse...

E que bem respirava o Zé Comes!

Um abraço.

Antuã disse...

Sérgio, continuo o meu último comentário. Também a poesia não é acessível a todos. Sabes bem como os capitalistas e seus lacaios pretendem que as pessoas fiquem inconscientes e analfabetizadas. Todavia, aqui no nosso campo há o acesso à poesia porque, desculpa,a minha franqueza, são os trabalhadores intelectuais que mais aqui vêm. Quando os operários tiverem esta consciência e este conhecimento chegará o dia das surpresas.

Justine disse...

Que bem que ele respirava:))