quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Dramatização inqualificável !

Em declarações na AR,
Jerónimo de Sousa
afirmou que o Partido Socialista está a fazer uma dramatização inqualificável sobre a discussão da proposta de Lei das Finanças Regionais que é amanhã votada em Plenário na Assembleia da República.

9 comentários:

samuel disse...

E afirmou muito bem!

Maria disse...

Às vezes apetece-me fugir... para a Berlenga!
Se eu estivesse lá neste momento 33,33% dos habitantes seriam militantes do nosso Partido!

Maria disse...

Não sei quem são os faroleiros que lá estão, agora. Mas ainda havia hipóteses de haver simpatizantes...

:)))

Antuã disse...

A canalhada PS é assim.

GR disse...

Estas ratazanas ainda nos ameaçam...
Vamos ter uma Primavera quente e um Verão escaldante!
A Luta é o caminho!

Bjs,

GR

Gonçalo disse...

Ah pois, encher a mula ao Alberto João é que fica bem. É este o caminho da Luta?

Anónimo disse...

O PS dramatiza e o PCP transforma o drama em tragédia. É assim que estes partidos fazem a comédia política que os trabalhadores atónitos desprezam não os levando a sério e obviamente não votam nesta gente.

Ricardo disse...

Caro Gonçalo e caro Anónimo (que tenho pena não saber quem é...),

É perfeitamente natural que qualquer um de nós seja influenciado pela (des)informação com que diariamente somos bombardeados, mais ainda, quando esta faz uso de sentimentos justos que proliferam pela nossa sociedade.
A oposição às opções políticas e à prática do PSD no Governo Regional da Madeira, bem como, à do PS no Governo Regional dos Açores é comum e no meu entender uma apreciação responsável e justa.
O problema reside quando confundimos esta oposição com a necessidade de legislar no sentido de enquadrar o financiamento nacional de duas regiões autónomas (a RA Madeira e a RA Açores). Acontece que em 1998 a Assembleia da República aprovou por unanimidade um enquadramento legal para esse financiamento. Mais tarde, em 2007, o PS decidiu isoladamente fazer aprovar um novo enquadramento legal cujo único objectivo foi reduzir as transferências públicas para as duas regiões. Esse enquadramento teve como princípio o equilibrio orçamental (saldo zero) nas contas públicas do Estado e das Regiões, bem, como das Autarquias e de qualquer serviço, departamento ou instituto público.
Como todos sabemos, na administração de qualquer organização (independentemente do seu tipo) existem partes que têm saldo positivo e outras saldo negativo, sendo que o fundamental é o seu equilibrio do todo e não da parte.
Não partilho desta visão da necessidade de orçamentos de saldo zero. Mesmo no campo capitalista esta opção de saldo zero assume custos sociais superiores a saldos sustentáveis no médio e longo prazo.
Ora, relativamente a esta iniciativa da Assembleia Legislativa da RA da Madeira e em resultado do debate que se desenvolveu na AR, o que se propõe é recuperar parte dos fundos que anteriormente eram transferidos, limitando a capacidade de endividamento das respectivas regiões.
Por outro lado, estamos a falar de regiões que apresentam um custo de vida bastante mais elevado do que no continente, bem como, uma capacidade (potencial)de produção dos bens e serviços necessários à satisfação das necessidades das respectivas populações muito inferior. Num Estado único e solidário, tendo em conta o estatuto autónomo da Madeira e dos Açores, é justo considerar uma transferência solidária do continente para estas regiões.
Por fim, toda esta dramatização e tragico-comédia do Governo e do PS correspondem a um aumento de despesa (pressupondo a manutenção da actual despesa pública) de 0,03%do PIB...
Haja proporcionalidade na dramatização e não se arranjem desculpas para provocar eleições antecipadas procurando responsabilizar os outros pelas decisões que alguém já decidiu.

Sérgio Ribeiro disse...

Quem é que é irresponsável?
Quem é que emprenha pelos ouvidos?
Quem é que se deixa manipular pela informação manipuladora?
Quem é que parece querer fazer alarde da sua ignorância superior ou da sua superioridade ignoran