quarta-feira, outubro 12, 2011

O nosso Serviço Nacional de Saúde - a interpelação na AR

final da intervenção de Bernardino Soares:

«(...)

De 1984 a 2006, em relação aos anos de vida potencial perdidos (AVPP), Portugal teve o 3º melhor desempenho custo-efectividade dos países estudados (OCDE-21) e acompanha as tendências internacionais em termos absolutos e relativos nas últimas décadas. Isto quer dizer que - digo eu agora – apesar do desperdício, do subfinanciamento, da promiscuidade, do favorecimento do sector privado, o SNS é um modelo virtuoso para o nosso país, para as características da nossa sociedade e para as necessidades da nossa população. Por isso é preciso defendê-lo melhorá-lo e dar-lhe meios para recuperar a degradação para que sucessivos governos o atiraram.

É preciso defender o SNS. É preciso que as populações e os profissionais não guardem para amanhã o que têm de lutar hoje.

Disse.»
___________

Pelo SNS (Serviço Nacional de Saúde)!
Contra o SAND (Sistema de Aproveitamento do Negócio da Doença)!


4 comentários:

Graciete Rietsch disse...

"Não guardem para amanhã, o que temos que lutar hoje".
Grande frase com profundo significado.

Um beijo.

trepadeira disse...

Isto não vai lá com placebos.

É preciso endurecer a luta.

Um abraço,
mário

Pata Negra disse...

"Não guardem para amanhã, o que temos que lutar hoje".
Á nossa "boa maneira" poderemos deixar tudo para a última hora e aí... será o caos?!
Um abraço "chispriota"

Ricardo O. disse...

Em mais um debate a direita, os do costume, tentaram dar a ideia de que o seu discurso ou a perspectiva [que pretende assumir-se como racional: sem sustentabilidade financeira não há qualidade!!!] se apresenta como pragmática e não sujeita a preconceitos ideológicos. Trata-se do velho truque da tecnocracia, da falsa cientificidade [apenas da sua aparência] para determinar a autoridade da proposta neo-liberal. É um caminho muito perigoso e que engana muitos, especialmete aqueles que [perante exemplos reais] se apresentam muito desgostosos com a política e a intervenção dos partidos responsáveis pela mesma perspectiva neo-liberal, opressora do ser humano. Os mesmos que criticam a mentira, o recurso a todos os meios para conseguir mais uns lugares e tachos, mas que depois surgem com ar muito angelical e apontam o dedo aos interesses dos grupos de pressão, formalmente organizados ou não... Partidos que existem para defender esses mesmos interesses que [aparentemente] acusam ao seu serviço [desses interesses].
A sua denúncia, o esclareciemnto e a mobilização para luta ocnsequente exigem um esforço sobre-humano. Não percamos tempo...
Ao trabalho que a luta é díficil, mas vale a pena... Vale a pena lutar! [bela palavra de ordem que recordo de outros tempos de militância na JCP]