quinta-feira, agosto 30, 2012

A África do Sul e a luta de classes

Os recentes acontecimentos na África do Sul (e viagens pela África da "madama Clinton") exigem muita reflexão. Uma importante e esclarecedora
é hoje subscrita por Ângelo Alves no avante!, com o título que se adoptou para este "post", e pode ser lida aqui.
Não resistimos a juntar três notas de sublinhado e reforço que nos resultam das reflexões provocadas pelos acontecimentos, e para que a crónica de Ângelo Alves veio muito ajudar:
  1. vivemos intensamente a luta contra a situação de "apartheid" na África do Sul e o momento da libertação de Mandela (pelo que foi e pelo "tempo" em que foi) representou um facto histórico na pequena História que nos calhou viver... mas também alertou a consciência de que um passo... nunca é mais que um passo!, que nada que se conquista fica adquirido e para sempre, que há que continuar a luta, luta que, em novas condições, não será fácil e não consentirá desatenções e desvigilâncias;
  2. teve grande significado, a nosso ver, a inclusão da República da África do Sul nos chamados "países emergentes" - Brasil, Rússia, India e China -, pelo que representa o país em si mesmo e pelo continente africano;
  3. deve preocupar a atenção que a administração dos Estados Unidos dedica, com esta "madama" agora à frente dos negócios externos, estrangeiros e estranhos, ao continente africano, com o Africom e outras estruturas e acções, como viagens e contactos estranhamente coincidentes com/antecedentes de alguns acontecimentos.

3 comentários:

Graciete Rietsch disse...

A luta tem que continuar, "contínua".

Um beijo.

Antuã disse...

Até os mortos vão ao nosso lado.

Olinda disse...

Sô pode existir revolucao,quando os meios de producao pertencem ao povo.Num paîs tao complexo,a luta ê muito dîficil.

(este teclado ê espanhol,pelo que nao tem til e o cë de cedilha nao o consigo formatar)


Beijo.