quarta-feira, agosto 08, 2012

Entre a depressão e a euforia (prateada...)

Depois de muitas esperanças frustradas, quase no final dos Jogos Olímpicos uma medalha. Na canoagem. Congratulemo-nos.
Regista-se, compreendendo a alegria dos "prateados" e de quem os acompanhou. Lá e cá, na chamada "família da canoagem"
E por aqui nos ficamos com a lembrança do princípio fundamental (e olímpico!) da participação que estaria a ser embotado pela ausência de medalhas, e sem a euforia patrioteira que, quase naufragamente, empola esse feito de dois portugueses.
Como noutras áreas, a portuguesa prestação é ciclotimiamente encarada pelos "nativos" entre o "somos os melhores (ou os vice-melhores) do mundo" e o "não valemos nada"! Quando que há que fazer é valorizar, sempre e em todo o lugar, o trabalho sério e honrado para além da exclusiva atenção aos resultados sempre contingentes.

4 comentários:

samuel disse...

Mas o trabalho sério e honrado, entre Jogos Olímpicos, implicaria interesse, apoio, plano, política em vez de negócio e espectáculo...

Pois se nem alguns títulos em Campeonatos Europeus, Mundiais... ou meetings desportivos, merecem mais dos que rodapés nalguma da nossa imprensa...

Abraço de prata.

Olha... agora lembrei-me de velhas viagens em comboios que paravam, realmente, em todas... :-) :-)

trepadeira disse...

A cambada sabe lá o que é trabalho sério e honrado.

Um abraço,
mário

Antuã disse...

Eles estão na comunicação social constantemente a sujar-nos o cérebro com o futebol mafioso e todos os negócios chorudos que gravitam á sua volta a toda a hora. Esta prata é algo de importante num país de governos, jornais, rádios e televisões desprezíveis.

Graciete Rietsch disse...

Eu continuo a querer pensar que os jogos olímpicos são diferentes e ainda espero que por lá não haja negociatas. Serei ingénua?.

Um beijo.