terça-feira, agosto 28, 2012

Eles andam por aí... e nós só temos de lembrar o já dito e continuar a luta

em sapo:



Jerónimo de Sousa em Guimarães
Pedir mais tempo é como tomar aspirina
para tratar uma pneumonia
Económico com Lusa
28/08/12
.
O líder do PCP afirmou que pedir mais tempo à 'troika' é o equivalente a tomar uma "aspirina"
num caso de "pneumonia".


À margem da visita a Guimarães 2012, Jerónimo de Sousa disse que o Governo "está direccionado" para o aumento das medidas de austeridade e "não para resolver os problemas da economia".
O líder comunista voltou a defender como solução a "ruptura" com o "pacto de agressão" que, segundo ele, representa o memorando de entendimento entre o Governo e a 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional).
Numa altura em que a 'troika' se prepara para proceder à quinta avaliação da aplicação do memorando de entendimento assinado como Governo português, Jerónimo de Sousa voltou a classificar a "ajuda" como um pacto de agressão.
"Estamos perante a banalização da ingerência estrangeira que vem não para analisar a situação do país, mas apenas para analisar a concretização das medidas do pacto de agressão que foi subscrito", afirmou.
Para o líder do PCP, "não está em causa a recessão económica" pois, afirmou, "para eles a recessão económica, o desemprego e mesmo os dois problemas fundamentais que foram invocados para a chamada "ajuda", o défice e a dívida, não estão a ser resolvidos".
Quanto à possibilidade de Portugal pedir mais tempo para atingir os objectivos impostos pelo entendimento com a 'troika', Jerónimo de Sousa classificou esta solução como um "paliativo". "Se tivermos uma pneumonia e nos derem uma aspirina mal não faz mas não cura a infecção. Aqui o problema de fundo continua a ser o pacto de agressão e as medidas que ele contém", explanou.
Questionado sobre se espera mais medidas de austeridade, o secretário-geral do PCP mostrou-se convicto que tais medidas serão tomadas pelo Governo.
"O Governo está direccionado para aí. E tendo em conta a disponibilidade e conluio do Governo português, nós pensamos que na cabeça do Governo estão com certeza mais sacrifícios para os salários, reformas, pensões", disse.
Jerónimo de Sousa voltou a defender como "caminho" a "ruptura" com o entendimento conseguido entre Portugal e a 'troika'.
"Nós já dissemos há um ano que com a aplicação daquele pacto de agressão o país iria para o caminho do afundamento. Não vamos resolver o problema do défice e o país continua a afundar", afirmou.

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2 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Como se vai afundando o mundo sob a batuta do capitalismo!!!!!

Um beijo.

Olinda disse...

Tristes tempos estes que nos tocou percorrer.

Beijo ao Diogo.