segunda-feira, setembro 09, 2013

Festa


Depois das 12 festas consecutivas em que estive lá no palco, entre os camaradas do Comité Central, a participar no comício de domingo (além daquelas vezes em que lá estive como acompanhante de delegações), em que vivi aquele espectáculo emocionante, incontável, de vermos a massa de gente viva e em Festa, cor e bandeiras, luta e futuro, nesta Festa fiquei cá em baixo, no meio dos muitos que somos e de tantos que connosco estão. A ouvir a representante da Jota, o Zé, o Jerónimo.

Com pena? Para quê?, se é assim a vida, se os anos passam, se anos se vão somando a anos, e tudo tem de mudar... menos o que é a seiva que faz a mudança ter o sentido da humanização da história.

Acompanhava, atento, o que dizia o Jerónimo quando, mesmo no final, o ouvi dizer:
  • Somos o Partido com uma história que nos honra, e que continua a ter mais projecto que memória, ancorado no ideal comunista, de persistência e procura da concretização de uma sociedade nova liberta da exploração do homem pelo homem, o socialismo e o comunismo.
Foi como se também eu, sentado ali no meio de tantos, estivesse no palco, naquele discurso, naquelas palavras com que "inventei", há muitos anos, a fórmula da juventude perene! A que nos continua.

7 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Participei na Festa, como todos os anos, com a alegria e convicção de sempre.
Mas, este ano, senti-me maior,mais engrandecida por pertencer a um Partido cujos militantes,apesar do difícil período que atravessamos e da proximidade das eleições autárquicas, consegue erguer tão maravilhosa expressão de força pela conquista " de uma sociedade nova liberta da exploração, ancorada no Socialismo,no Comunismo".
Apenas uma sombra. Sinto-me muito mais cansada.Mas a esperança, quase certeza, essa mantém-se.

Um grande abraço, camarada.

Olinda disse...

Pois ê!Foi mais uma Festa,com a dimensao proporcional ao nosso Partido.Este ano,notei que houve mais gente que fez questao de estar presente no comîcio,ali de pê,para ouvir atentamente as verdades que ali foram ditas.

Um abraco













Anónimo disse...

«Mais projecto que memória»?
Então o projecto e a memória não são gémeos, nascidos ambos no dia 6 de Março de 1921?
E haveria projecto sem memória?
E haveria memória sem projecto?

Um forte abraço, camarada

Manuel Fernandes

Antuã disse...


A nossa festa é vida.

Justine disse...

E tu continuas a ter muitos mais projectos que memórias!!
Que assim continue:)))))

Anónimo disse...

Caro Sérgio
Vi-te sentado quase no limite daquele grande espaço do palco 25 de Abril a tomar algumas notas certamente relacionadas com o que ias ouvindo. Pareceu-me que estavas triste e pensativo. Gostaria de ter falado contigo mas tal foi impossivel porque havia trabalho à minha espera. Eu sei, porque já o vivi, que daquele palco se tem uma visão da Festa mais ampla em vários aspectos. Mas lá em cima ou cá em baixo na relva já amarelecida somos um corpo que tem um objectivo comum. Quero que saibas que neste teu espaço de comunicação encontro matéria muito útil para as análises que faço.
Não posso deixar de te dizer que acabei há dias de reler, já o fiz não sei quantas vezes, o teu livro, tu classificaste-o como um conjunto de fichas, sobre a adesão ao euro. Actualissimo, dir-se-ia um exercicio de bruxaria pelo acero do que viria a acontecer e cujas consequên cias estamos a sofrer. Isso só reforça a importância e a necessidade dos teus estudos.
Um grande abraço cá do Norte
Valdemar

Sérgio Ribeiro disse...

Obrigado, amigos e camaradas.
A tua lembrança, Valdemar, do meu Não à moeda única" deu-me uma enorme satisfação. Embora dialéctica...

Grandes abraços