domingo, dezembro 07, 2014

E venho eu e digo POIS!

Num fim-de-semana (ainda que prolongado) cheio de deslocações, lendo a imprensa e enquanto se aguarda com alguma expectativa a audição dos "primos" Espirito Santo na Assembleia da República (que o esCAVACadO PdaR já dispensou... democraticamente como é seu timbre), tinha alguma ansiedade por uma paragem aqui à secretária (e computador) para reproduzir e divulgar esta "pérola":

Embora possa ser lido clicando sobre a imagem, não resisto a copiar o texto que me fez gargalhar (embora amarelamente), com algum arranjo gráfico e sem fotografia porque outros mereciam tal "distinção". além do Vitor Bento (que cada eventual leitor escolha a sua ilustração).

Vem o governador do Banco de Portugal e diz: há investidores privados interessados no BES!
Vem Vitor Bento, ex-presidente do BES, e diz: "Ainda hoje não sei se houve ou não investidores interessados no banco".
Vem a ministra da Finanças e diz: "Nunca foi apresentado ao Governo qualquer pedido de rcapitalização pública do BES."
Vem Vitor Bento e diz: pedi ao Governo uma declaração pública de que poderia vir a fornecer liquidez ao banco em caso de necessidade.
Vem o vice-governador do Banco de Portugal e dá 48 horas à administração para apresentar um plano de recapitalizaçãodo banco. 
Vem Vitor Bento e diz  "Recapitalizar em dois dias era impossível."
Vem o Banco de Portugal e não exige provisões para o empréstimo de €3,3 mil milhões do BES ao BESA.
Vem o Novo Banco e exigem-lhe que provisione a 100% o empréstimo.
Vem Mário-Henrique Leiria e pergunta:
"O que aconteceria se o arcebispo de Beja fosse ao Porto e dissesse que era Napoleão?
Toda a gente acreditava que era. O presidente da Câmara nomeava-o Comendador. Iam buscar a coluna de Nelson, tiravam o Nelson e punham o arcebispo lá em cima. E davam-lhe vinho do Porto.
Então o arcebispo dizia: Sou a Josefa de Óbidos.
Ainda acreditavam que era, embora menos. O presidente da Câmara apertava-lhe a mão. Iam buscar o castelo de Óbidos, tiravam os óbidos e punham o arcebispo na Torre de Menagem. Além disso, davam-lhe trouxas d’ovos.
Nessa altura, convicto, o arcebispo de Beja afirmava: Sou o arcebispo de Beja.
Não acreditavam. Davam-lhe imediatamente uma carga de porrada. E punham-no no olho da rua. Nu."! 

TLIM!


3 comentários:

Unknown disse...

Que grande trapalhada!
Ou será,que grandes trapalhões eles são....!

Pata Negra disse...

Como crente, posso testemunhar que o Espírito Santo teve um banco! Como homem de Fé acredito na possibilidade de se fazer um Banco Novo com madeira velha mas nunca com madeira podre!
Um abraço enquanto me benzo em nome do Pai, do Filho e do Banco Novo

GR disse...

Será que eles no dia 9 na ÃR vão andar à batatada? Até gostava!

Eles fazem de conta que há enganos e trapalhadas...vai daí nós pagamos!

BJS,

GR