quinta-feira, agosto 24, 2017

Comunicado nº7


COMUNICADO nº 7

A toda a hora o mundo muda… e nem sempre melhora! Mas tudo tem de ser feito para que acabe por melhorar. Para todos.
Faz falta quem ajude e muito sobra quem não ajude…ou pior.

Em Portugal há carência e urgência de ordenamento político e administrativo do território e da floresta. As consequências vêem-se. E vivem-se. E há os que as sofrem porque elas servem interesses de uns. No (des)ordenamento coexistem concentrações e desertificações populacionais (e eleitorais).
Segundo os recenseamentos, em 25 anos as (mal) chamadas “regiões” cresceram 30% a Norte e 20% no Algarve, cerca de 10% na Área Metropolitana de Lisboa (um pouco acima) e no Centro (um pouco abaixo) e o Alentejo diminuiu 7%!

Na campanha da CDU quer-se conhecer mais – e dar a melhor conhecer – o País que somos e o sítio em que estamos. E como muda.
Também em Ourém há – sempre! – mudanças. Das reais e das que se procuram e se propõem para que pouco mude.                         
A coligação do PCP e do PEV, a que tantos independentes se juntam – no caso de Ourém chegam a 35% dos candidatos CDU a estas autárquicas! –, tem sido renovada em sucessivas e diversas eleições, como FEPU, APU e agora CDU. Por isso se tem acompanhado em Ourém, como em todos os concelhos de Portugal, as mudanças locais que confluem na mudança do País.
  
Concelho essencialmente rural em 1974, com 15 freguesias (número que sofreu alterações até chegar a 18 e às agora 13 impostas pelas “troikas”), a evolução demográfica e medidas administrativas levaram a que em Ourém tivessem sido criadas duas cidades, verificando-se alterações significativas no perfil demográfico-eleitoral e com base em critérios que consideram as freguesias de Fátima e de Nossa Senhora da Piedade como urbanas e as outras como rurais.
Os recenseamentos, que reflectem a realidade municipal, mostram a marcada tendência de crescente peso das duas cidades, sobretudo de Fátima entre 2009 e 2017, quando caiu nas freguesias “rurais” e afrouxou a subida na Piedade. Resultou desta evolução que o número de eleitores potenciais se multiplicou 2,4 vezes em Fátima e 2,2 vezes em Piedade nestes 40 anos, enquanto apenas subiu cerca de metade em todo o concelho por só ter aumentado 40% na parcela rural, com estagnação por exemplo na histórica freguesia de Seiça (a festejar condignamente os 500 anos!), e até evolução negativa nalgumas outras, difícil de avaliar dadas as alterações ocorridas nas respectivas composições. Por todos os motivos, inclusive pelo simples peso eleitoral (1 em cada 4 recenseados[1]), a freguesia de Fátima tornou-se relevante no concelho de Ourém, que continua a integrar. 



[1] - em 2015, só 1 em cada 5 recenseados estava no distrito de LIsboa. E diz-se que Portugal é macrocéfalo!



1 comentário:

Olinda disse...

Um "connaisseur"da sua região,ou não fosses da CDU,ou marxista,pois para mim,o estudo e análise deste comunicado revela essa formação.Bjo