sexta-feira, fevereiro 25, 2022

Dossier do PCP

 DOSSIER

SOBRE
A SITUAÇÃO
NA
UCRÂNIA

ELEMENTOS PARA A COMPREENSÃO

IDEIAS-CHAVE






              I D E I A S - C H A V E

É urgente: desescalada do conflito, 
instauração de cessar-fogo, abertura de via negocial

O PCP expressa a sua profunda preocupação 
pelos graves desenvolvimentos na situação no Leste da Europa, 
com operações militares de grande envergadura da Rússia 
na Ucrânia, e apela à urgente desescalada do conflito, 
à instauração de um cessar-fogo e à abertura de uma via negocial.

Cumprir os princípios da Carta da ONU 
e da Acta Final da Conferência de Helsínquia

Contribuir para processo de diálogo com vista: 
solução política para o conflito na Ucrânia; 
resposta aos problemas de segurança colectiva na Europa; 
cumprimento dos princípios da Carta da ONU 
e da Acta Final da Conferência de Helsínquia 
– como o PCP defendeu aquando das guerras 
contra a Jugoslávia, o Iraque, o Afeganistão, a Líbia ou a Síria.

Agravamento é indissociável da tensão 
e confrontação de EUA, NATO e UE contra a Rússia

Estratégia de tensão e confrontação que passa 
pelo contínuo alargamento da NATO 
e reforço militar ofensivo junto às fronteiras da Rússia,
em que insere a instrumentalização da Ucrânia, 
desde o golpe de 2014, com o recurso a grupos fascistas, 
e que levou a um regime xenófobo e belicista, 
cuja violenta acção é responsável 
pelo agravamento de fracturas e divisões.

A Rússia é um país capitalista 
com uma concepção de classe oposta à do PCP

O posicionamento da Rússia é determinado pelos interesses 
das elites e os grupos económicos. 
Posicionamento que teve expressão, nomeadamente, 
nas declarações de Putin desta semana 
que constituem uma grosseira deformação 
da notável solução que a União Soviética 
encontrou para a questão das nacionalidades 
e o respeito pelos povos e suas culturas

6 comentários:

Maria João Brito de Sousa disse...

Neste instante, apenas consigo ler as "gordas"; o texto foi lido "em diagonal", mas voltarei para uma leitura mais atenta assim que tenha o meu novo problema ocular em tratamento.

Abraço!

Olinda disse...

Uma guerra é sempre reprovável.Mas será que Putin tinha outra solução,perante uma nação sitiada ,com uma impressionante força militar cada vez mais intensa apontada à Federação Russa?A maciça propaganda russofóbica que nos tem bombardeado é completamente abjecta.Onde estavam os "chocados"de agora ,quando da matança na Casa dos Sindicatos de Odessa cometida por grupos nazis,visto com compreensão por tantos indignados ?Este é um só caso no meio de dezenas,que são vilmente silenciados.Bjo

Adalberto disse...

Nunca ninguém contribuiu tanto para a hegemonia da nato como o louco que agora habita o Kremlin.
Nunca uma direcção do PCP contribuiu tanto para o seu isolamento como a actual. Que se passa? Sindicalistas a fazer política? Recomendo artigo de Manuel Loff no público de hoje. Simples, não há guerras boas.

João Baranda disse...

A guerra da informação está mais que ganha ... porque é que o PCP não envereda pelo caminho mais lógico e fácil e condena a invasão? Bem sei que o cão louco do Putin foi atiçado ... mas a posição oficial do partido é um verdadeiro harakiri.
Abraço

Sérgio Ribeiro disse...

As posições do Partido não se podem tomar a partir do condicionalismo de serem ou não motivo de isolamento relativamente à informação mediatizada. É difícil, é duro... mas tem de ser assim, e mal seria se assim não fosse. Para o P e seus militantes não há caminhos lógicos e fáceis. Ao comentar assim, não quero dizer que todas as posições do P devam ser tomadas como indiscutíveis, dogmáticas

Sérgio Ribeiro disse...

Caro Baranda,
respondi de imediato, e não fui claro como gostaria... e faltou-me a retribuição do abraço. Ele aí vai.Conversaremos breve.