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sábado, outubro 30, 2021

Contrariando certas cont(h)abilidades... à direita e à esquerda

 Texto do deputado do PCP, António Filipe.

(eleito no distrito de Santarém, vice-presidente da AdaR)

 

PARA QUEM A VERDADE NÃO METE MEDO

 

Sabia que?

A propósito de convergências e divergências ao longo desta XIV Legislatura, no que se refere concretamente ao posicionamento do PS em relação a projetos de lei do PCP, não há como fazer as contas. Vejamos então:

Foram submetidos a votação 134 projetos de lei do PCP.

O PS votou contra 114 (85%). Absteve-se em 5 e votou a favor em 15.

E com quem juntou o PS os seus votos para rejeitar os projetos do PCP?

• Com o PSD, 83 vezes;

• Com o CDS, 76 vezes;

• Com a IL, 62 vezes;

• Com o Chega, 31 vezes;

• Com o PAN, 14 vezes;

• Com o BE, uma vez.

13 projetos foram rejeitados só com os votos contra do PS, havendo abstenções dos partidos de direita.

8 projetos foram aprovados apesar dos votos contra do PS.

As abstenções do PS em projetos do PCP foram 5. Destes, 2 foram aprovados e 3 não chegaram a votação final.

Dos 15 votos a favor, 9 foram sobre projetos aprovados por unanimidade;       2 não chegaram a votação final, 1 só teve o voto contra do PAN e 1 só teve votos contra do PAN e da IL.

Só 2 projetos de lei do PCP foram aprovados pelo PS, contra a direita. Tratou-se da lei da nacionalidade e da lei sobre a procriação medicamente assistida e, em ambos os casos, estiveram conjuntamente em apreciação projetos de lei do PS que o PCP votou favoravelmente.

 

Estes são os factos. 

As conclusões serão vossas

sexta-feira, março 26, 2021

Outra VEZ o BES

Quando o BES volta à ribalta... e não por julgamento de Ricardo Salgado mas como "arma" no jogo político-partidário em que alguns nos pretendem entreter, enquanto partilham o poder ao serviço da manutenção (em desespero) da correlação de forças, é oportuno lembrar este livro de 2015


que, em Ourém, motivou interessante e interessada iniciativa 

quinta-feira, março 18, 2021

Intervenção de Jerónimo de Sousa na Assembleia da República

 

INTERVENÇÃO DE JERÓNIMO DE SOUSA NA ASSEMBLEIA DE REPÚBLICA

O Governo pondera ou não assumir a opção soberana de diversificação da aquisição de vacinas?

Ver vídeo

06:21

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Senhor Primeiro-Ministro:

São públicas as nossas reservas e discordâncias em relação à manutenção do confinamento agressivo imposto pelo governo e, particularmente, num momento em que os avanços da ciência permitem hoje soluções mais eficazes de prevenção e combate à COVID-19, como a vacina e testagem rápida e massiva.

Temos afirmado que é possível encontrar soluções equilibradas que combinem o combate à COVID e a retoma das diversas actividades económicas, culturais e desportivas, definindo com clareza as medidas de prevenção para cada sector e os apoios necessários à sua implementação.

Mas acima de tudo, e esse é o aspecto que hoje aqui quero realçar, dando outra dinâmica e acelerando o processo de vacinação da população que, neste quadro, assume uma relevância maior no combate à epidemia.

Por isso, não se compreende a resistência e muito menos as manobras de diversão e pressões políticas que visam limitar a compra das vacinas a determinadas farmacêuticas anglo-americanas e só a elas, mesmo sabendo que não estão em condições de assegurar o seu fornecimento atempadamente.

Sim, não se compreende essa resistência perante os atrasos de fornecimento, a não ser por razões ditadas pelo interesse das multinacionais farmacêuticas, que querem ter o monopólio do negócio, a par de razões de geopolítica, o que é também grave, quando está em causa a vida das populações.

Não há explicação razoável para esta opção. No combate à epidemia a vacinação assume uma importância estratégica. O que a situação reclama é a aquisição de outras vacinas já reconhecidas pela OMS e outras entidades nacionais. O PCP apresentou um Projecto de Resolução nesta Assembleia e já agendado para 8 de Abril visando a concretização de três objectivos: assegurar aquisição imediata das vacinas, aonde elas existam, agir no âmbito da OMS e das Nações Unidas para se obter a suspensão da validade das patentes e criar as condições para a produção de vacinas em Portugal.

Senhor Primeiro-ministro:

O Governo pondera ou não assumir a opção soberana de diversificação da aquisição de vacinas, desenvolvendo desde já contactos neste sentido, com o objetivo de acelerar a vacinação dos portugueses? Que medidas de investimento prevê para a produção da vacina no País e que iniciativas vai o governo tomar, visando a suspensão das patentes?

Sr. Primeiro-ministro
Existe um claro 
aproveitamento da epidemia para atacar 

os direitos dos trabalhadores.

Não pode ser tolerado o que se passa na SPDH/Groundforce com salários em atraso e ameaças de despedimento. O PCP exige que o Governo, através do controlo público da empresa, garanta os direitos e os salários dos trabalhadores.

Não pode ser tolerada a epidemia de despedimentos colectivos que está a varrer o país, usando e abusando das normas gravosas do Código do Trabalho sobre a contratação colectiva, o que coloca, na opinião do PCP, na ordem do dia a necessidade de as alterar.

Sr. Primeiro-ministro

A palavra digitalização entrou em circulação acelerada para enfeitar discursos com um aparente sentido de modernidade, mas digitalização não pode ser confundida com a trituração de direitos dos trabalhadores, usando algoritmos do século XXI para fazer regressar relações laborais do século XIX.

O PCP considera inaceitável a situação dos trabalhadores das chamadas plataformas digitais, multinacionais que aqui montaram Praças de Jorna Digitais que são ilegais mas têm contado com a passividade das autoridades. Estes trabalhadores, falsamente considerados como independentes, sofrem com horários intermináveis, vivem sem salário garantido, sem direito a férias, à parentalidade ou sequer a estar doentes, oprimidos por algoritmos que ditam castigos, multas e despedimentos.

No teletrabalho importa ter claro que a casa de cada trabalhador não pode ser uma dependência da empresa, com o que coloca de acréscimo de despesas, na protecção da vida pessoal, na saúde, nos direitos individuais e colectivos. A legislação laboral já consagra direitos no teletrabalho, a que muitas empresas têm fugido perante a insuficiente fiscalização pública. Os aperfeiçoamentos na legislação que são necessários não podem servir para dela retirar direitos aos trabalhadores ou isentar o patronato das responsabilidades pela criação das condições de trabalho.

É neste sentido que o PCP vai continuar a intervir, e gostaríamos de saber se esse é um compromisso que o governo também assume?

domingo, julho 12, 2020

Um caso sério... tratado seriamente!... POR QUEM?



Qual o resultado desta proposta do PCP?
Porque é que a comunicação social, AGORA, fez um silêncio ensurdecedor?


sexta-feira, junho 12, 2020

Apoio do PCP às MPME

 - Edição Nº2428  -  9-6-2020

AR aprova propostas do PCP de apoio às MPME


Obteve a aprovação da Assembleia da República, sexta-feira, 5, depois de ter estado em debate na véspera, o projecto de lei do PCP com medidas fiscais de apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME).
O diploma, que baixou à comissão de Orçamento e Finanças para apreciação na especialidade, contou com o voto favorável de todas as bancadas à excepção do PS, que votou contra.
Viabilizado foi ainda um outro projecto de lei da bancada comunista, este dirigido para o apoio à retoma e dinamização da actividade dos feirantes (no abastecimento às populações) e dos empresários de diversões itinerantes, no contexto da resposta à epidemia de COVID-19. Sem votos contra, o diploma passou com a abstenção de PS, PSD, CDS, PAN e IL, e os votos favoráveis das restantes bancadas e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.
Estas eram duas de um conjunto de seis iniciativas legislativas que estiveram em debate da autoria do Grupo Parlamentar comunista, todas elas orientados para o apoio às MPME; as restantes quatro tiveram sempre o voto contra do PS, acompanhado no chumbo em duas delas por PSD e CDS, que se abstiveram nas duas restantes.
O diploma comunista aprovado prevê a suspensão do Pagamento por Conta (PPC) no IRC «até ao final do ano em que perdurarem as medidas excepcionais e temporárias de resposta à epidemia para MPME e cooperativas».
Outra das propostas é a «dedução antecipada de Pagamentos Especiais por Conta (PEC) não utilizados, entre 2015 e 2019, para micro, pequenas e médias empresas». Estabelecido é também que os reembolsos no IVA, IRC e IRS sejam efectuados no prazo máximo de 15 dias.
Estas são medidas de inegável importância para as MPME, sobretudo se se levar em conta que a acção do Governo neste capítulo tem sido limitada e insuficiente e, no essencial, direccionada para as grandes e algumas médias empresas.
Num quadro em que dezenas de milhares de empresas se viram obrigadas a suspender a sua actividade em resultado da crise epidémica de COVID-19, com brutais consequências económicas e sociais, os «apoios aprovados pelo Governo para responder a esta situação passaram ao lado da imensa maioria deste tecido económico», observou no debate o deputado comunista Bruno Dias, descrevendo assim a verdadeira situação de pequenos e micro-empresários e empresários em nome individual, que ouvem anúncios de milhões e mais milhões em dinheiros públicos, em verbas da Segurança Social e crédito disponível e, na prática, só encontram «restrições, burocracia, bloqueios, factores de exclusão e de impedimento no acesso aos apoios e ao financiamento».
No que se refere ao acesso ao crédito, Bruno Dias não esteve com meias palavras e considerou a situação um «autêntico escândalo», condenando os bancos por se aproveitarem da crise pandémica e dos «dinheiros mobilizados». «O dinheiro chega aos bancos e de lá não passa para as pequenas e micro-empresas», acusou, defendendo que é preciso «garantir que os recursos chegam de facto ao terreno», que «aqueles que ficaram sem rendimento não ficam ao abandono», que o «acesso aos apoios não é condicionado por discriminações absurdas».

quarta-feira, abril 01, 2020

Que andarão "eles" a fazer?...têm aparecido pouco...


Apreciação Parlamentar
Número
9/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
***************
Apreciação Parlamentar
Número
8/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
**************
Projeto de Lei
Número
300/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
************************
Projeto de Lei
Número
299/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
******************
Projeto de Lei
Número
298/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
******************************
Projeto de Lei
Número
297/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
***************
Projeto de Lei
Número
296/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
******************
Projeto de Lei
Número
295/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
*******************
Projeto de Lei
Número
294/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
***************************
Projeto de Lei
Número
293/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
***********************
Projeto de Lei
Número
292/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
************************
Projeto de Lei
Número
290/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
******************
Projeto de Lei
Número
289/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
**********************
Projeto de Lei
Número
288/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
*********************
Projeto de Lei
Número
287/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
*******************
Projeto de Lei
Número
286/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
************************
Projeto de Lei
Número
285/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
*****************
Projeto de Lei
Número
268/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP
*****************
Projeto de Lei
Número
263/XIV
Sessão
1
Autoria
PCP

terça-feira, novembro 12, 2019

Dos barulhos, da surdina e do silenciamento ensurdecedor

O início da legislatura resultante das eleições de 6 de Outubro, quando a grande, perdão... a enorme preocupação democrática é a de que tenham voz alta e sonante  os deputados eleitos em listas candidatas que não formam (ou se incluem em) um grupo parlamentar, assusta o silêncio ensurdecedor em que se está a transformar a surdina que, desde sempre, tem abafado  a actividade (e não só no hemiciclo!) de 2 grupos parlamentares.

  •  Em nome da legalidade e da legitimidade democráticas, tem de se exigir que o grupo parlamentar formado pelos membros do PEV(erdes), eleitos na Coligação Democrática Unitária, não sejam quase se diria humilhados (a título de mera referência é como se, na legislação anterior, os membros do grupo do CDS ou do PSD fossem como que inexistentes por terem sido eleitos em coligação PàF (ou lá como se chamava...);
  • Mesmo sabendo-se as razões, de classe, que estão por detrás de todas as manipulações, deturpações, agressões, silenciamentos das posições do PCP, há que as denunciar com toda a possível veemência; 
  • quando tanto barulho se faz sobre o que vai ser o início da legislatura, afirme-se com o som (da voz,  da tinta, do protesto) que, em 25 de Outubro: 
  •                                                                               

sexta-feira, março 08, 2019

Questões muito sérias num debate sem respostas

Face ao escandaloso (e costumeiro) silêncio da comunicação social relativamente a estas intervenções (por serem demasiado sérias?...):


Sérgio Ribeiro partilhou uma ligação.
11 min

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Intervenção de Jerónimo de Sousa


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