sábado, julho 08, 2006

"O que é bom para a General Motors é bom para os Estados Unidos"

Esta frase encheu os meus "cadernos de escola".
Esta frase ajudou-me a perceber o que era o capitalismo.
Porque a GM não era os milhares e milhares dos seus trabalhadores, era os seus proprietários, a sua administração, os seus accionistas.
A GM começou a atravessar dificuldades como empresa. Procuraram-se soluções. Logo se tomaram algumas. Como é habitual, houve despedimento de trabalhadores aos molhos, aos milhares. Era preciso "emagrecer" a empresa em "recursos humanos" para "engordar" as cotações na(s) Bolsa(s), ou seja, engordar mais algumas bolsas.
Não chegou! Outras soluções se procuram no "mundo globalizado dos negócios".
A comunicação social internacional dá-nos notícia de algumas.
Retive esta, na TV5MONDE (on line), de hoje.

Etats-Unis:

GM d'accord pour ouvrir des discussions avec Renault-Nissan


O que é bom para a GM continua a ser bom para os Estados Unidos?
Talvez, mas não para os norte-americanos, para os que, operariamente, fabricam ou fabricavam os seus automóveis.

Mas há outras notícias elucidativas...

1 comentário:

Anónimo disse...

Foi canalizado para a empresa OPEL, mais de 40 milhões de euros. "Há" um contrato que não foi cumprido, não fechar nem deslocar a Empresa até 2009. Sócrates e Cavaco, nada fizeram! Centenas de trabalhadores ficam nas mãos de um governo neoliberal, prepotente!

Não, não é neoliberal, corrijo, é fascista!

A desvergonha deste governo é tão grande que utilizou uma Lei de 1934, assinada por António O. Salazar, para desalojarem os locatários reformados da GNR de Alcântara.
Já nem disfarçam e renovam as leis, aproveitam a assinatura do “chefe”!
Ao que chegou este governo!

GR