A “tecedeira” e o “conspirador”,
no mesmo espaço,
em tempo de difícil cohabitação
no mesmo espaço,
em tempo de difícil cohabitação
Tudo a correr bem. Para mais, sem sentirem a pressão da partida na segunda‑feira de manhã, ou ainda de madrugada.
A segunda‑feira passou, cada um nos seus trabalhos, assim como a terça, embora, quando ficavam juntos, de vez em quando falassem, cautelosamente, do frustrado jantar comemorativo, que deveria ser na quarta‑feira que se aproximava.
Ela, à sua maneira, de vez em quando insistia num telefonema que lhe queria fazer, para o apartamento de Bruxelas, à hora em que deveriam estar a jantar.
Ele começou por levantar algumas objecções. Que lhe falaria ele, ainda do Parlamento, saía mais barato.
Mas ela que não, que, dada a diferença de hora, lhe telefonaria ainda do escritório, antes de sair, pelas 19 horas que seriam já 20 em Bruxelas, a não ser que ele tivesse outros planos para jantar com outros… ou com outra. E, rindo, acrescentava que, de qualquer modo, ele poderia fazê‑lo lá para as oito e meia, depois de se terem desejado mutuamente bom apetite e boa noite…
Ele não opôs grande resistência. Estava bem, estaria no apartamento às oito horas (de Bruxelas). Aliás, também tanto lhe fazia dizer que sim, sem muita luta, como dizer que não e continuar a argumentar. Só se fosse caso de aquilo vir a realizar‑se é que valeria, eventualmente, a pena… Agora assim...
A segunda‑feira passou, cada um nos seus trabalhos, assim como a terça, embora, quando ficavam juntos, de vez em quando falassem, cautelosamente, do frustrado jantar comemorativo, que deveria ser na quarta‑feira que se aproximava.
Ela, à sua maneira, de vez em quando insistia num telefonema que lhe queria fazer, para o apartamento de Bruxelas, à hora em que deveriam estar a jantar.
Ele começou por levantar algumas objecções. Que lhe falaria ele, ainda do Parlamento, saía mais barato.
Mas ela que não, que, dada a diferença de hora, lhe telefonaria ainda do escritório, antes de sair, pelas 19 horas que seriam já 20 em Bruxelas, a não ser que ele tivesse outros planos para jantar com outros… ou com outra. E, rindo, acrescentava que, de qualquer modo, ele poderia fazê‑lo lá para as oito e meia, depois de se terem desejado mutuamente bom apetite e boa noite…
Ele não opôs grande resistência. Estava bem, estaria no apartamento às oito horas (de Bruxelas). Aliás, também tanto lhe fazia dizer que sim, sem muita luta, como dizer que não e continuar a argumentar. Só se fosse caso de aquilo vir a realizar‑se é que valeria, eventualmente, a pena… Agora assim...
5 comentários:
Só o título já me deu vontade de rir.....
Delicioso, Sérgio.....
simplesmente deliciioso...
olha que ela é bem capaz de ganhar esta "partida"...
Um abraço
E se for empate?
Qu'é qu'achas?
Abreijos (como inventou um amigo nosso)
Se for um empate, será do melhor....
No amor nenhum deve perder, devem ganhar os dois...
Então "abreijos"
(já hoie li um texto do teu Mounti na Rosa....que sorte!)
Pois é... isto por aqui está numa manhã "produtiva".
Antes de passar a outras labutas das lutas!
Pobre "ele", cada dia que passa está mais pressionado!
Faltam 6 episódios para terminar!
GR
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