sábado, maio 17, 2008

Sobre as artes&manhas de "armar ao pingarelho" (dit-il)

Tinha prometido a mim mesmo não falar mais deste t(r)ema. Mas não resisto a transcrever o sr. nicky florentino, hóspede do albergue dos danados, que há muito para aqui não trazia. E como de promessas não cumpridas estão os governos repletos, e a que eu confesso ter feito foi só a mim mesmo, aqui vai o que bem me parece merecer transcrição:

Mr. jogging & senhor nicotina. O senhor eng.º José Pinto de Sousa fumou onde a lei não permite fumar. Isto não é um caso de moralidade, é um caso de legalidade. Depois, vergado pela denúncia mediática da falta - parece que não tanto pela vergonha de ter ofendido uma norma em relação à qual tem responsabilidade significativa enquanto senhor secretário-geral da seita socialista -, rogou perdão público e prometeu deixar de fumar. Começa aqui o segundo plano da estupidez do caso. O fulano não tinha que prometer coisa alguma. Se deseja ou pretende deixar de fumar, a publicidade disso nada releva. Mas, posto como promessa pública o abandono do vício - embora não se saiba bem a quem é que endossou tal promessa -, facto é que o senhor eng.º José Pinto de Sousa vinculou-se voluntária e moralmente a um comportamento. Na prática ajoelhou-se perante um altar. Depois veio lamuriar-se, ai o «calvinismo político» e ai a vigilância moral. Está bem. Tergiversar é bom. Armar ao pingarelho também. Nicky Florentino.

4 comentários:

Anónimo disse...

-Isto só tem um explicação;-faz parte.
Abraço
Manangão

samuel disse...

Como já tenho dito, pena é ele não correr sempre em frente... sem voltar.

amigona avó e a neta princesa disse...

E não era bom se o tivessem posto lá fora?! Bom domingo...

GR disse...

A TAP prestou um mau serviço ao país!
Bastava abrir-lhe a porta e o sr. Sousa fumaria ao ar livre.

Sócrates prometeu?!!!
Então agora é que vai fumar...

GR