terça-feira, março 16, 2010

Sempre igual, sempre diferente

Não deveria surpreender... mas, por vezes, surpreende.
Peguei num livro editado pela Prelo, na Biblioteca de Economia, em 1976, traduzido de Edições do Progresso, Moscovo, de 1974, e folheei-o.
Tudo igual porque a análise crítica se baseia no funcionamento do sistema capitalista, que continua o mesmo, e tanta diferença porque passaram estes 35 anos e parece que tudo mudou.
A análise é feita com especial atenção para o que Osdchaia chama a "crise de 1969-71", quando se alternava desemprego com inflação, e o dólar era convertível, e o petróleo tinha o preço controlado, e havia a União Soviética e outros países socialistas europeus, e os partidos comunistas francês e italiano tinham força como classe operária organizada politicamente. E mais...

Há que reler. Há tanto que reler!, e há tanta coisa nova para ler!

Mas, atenção, não só o novo, nem só o antigo. Sempre com a procura das dinâmicas. Do funcionamento destas coisas, que não começaram hoje e não acabam amanhã.

7 comentários:

Graciete Rietsch disse...

"Tudo é feito de mudança". "Um passo atrás, dois à frente".
Temos que valotizar o passo em frente, principalmente agora que estamos a andar para trás.

Um beijo.

Ricardo disse...

Sérgio, obrigado!

Maria disse...

Sempre atento... sempre pronto a aprender e a ensinar...

Um beijo.

Antuã disse...

Aprender sempre.

Anónimo disse...

"Aprender sempre". Mas aqui ainda se está no b,a-ba do "marxismo-leninismo". Este blog bem podia chamar-se o "Club dos comunistas mortos".

Luís Neves disse...

"Clube dos comunistas mortos"?! Boa! Tanto os poetas como os seus leitores adoraram o filme! Sei de gente que, depois de ver o filme, começou a gostar de poesia!
Parabéns Sérgio pelo teu papel! Quando é que sobes para cima da carteira?!
Um abraço muito mais vivo que morto

Sérgio Ribeiro disse...

'Inda não viste? 'Tou lá há que tempos... não quero é "dar nas vistas"!