terça-feira, fevereiro 28, 2012

Que seca!

Seca em Portugal 
Ministra da Agricultura não vai "ficar sentada" 
à espera que chova (SIC)
A ministra da Agricultura garante que está preocupada com a seca mas diz que não está sentada à espera que chova. Assunção Cristas admite que algumas culturas poderão ficar perdidas mas considera que a situação mais complicada prende-se com o gado.

Até consta que já se pôs de joelhos
... e acendeu uma velinha!

4 comentários:

Carlos Gomes disse...

Ministra da Agricultura prepara-se para expropriar os pequenos proprietários rurais. Vão leiloar as terras para os amigos fazerem campos de golfe e, o mesmo tempo, obterem receitas para financiarem a dívida. Os emigrantes vão ser dos mais atingidos. Sugiro a leitura: http://auren.blogs.sapo.pt/756959.html

Maria disse...

Às vezes pergunto-me se é ministra ou a boba desta república...

Beijo.

Sérgio Ribeiro disse...

... e a questão das terras sem proprietários? A questão magna dos baldios. Há que ressuscitar Aquilino!
Obrigado pelo comentário. Irei visiyat

Carlos Gomes disse...

Os baldios são do povo! Constituem uma das mais ancestrais tradições comunitárias em Portugal. Por conseguinte, têm proprietários que são a comunidade, os compartes.
Na entrevista, a ministra disse que o que não tem dono é do Estado... e o ministério efetua um cadastro para saber de quem são as propriedades, como se o Ministério das Finanças não tivésse o registo e as próprias câmaras a matriz atualizada!
Isto parece inspirado na desamortização realizada no século XIX para criar uma classe de proprietários afeta ao regime. Numa área que constitui a base social de apoio do CDS...
Se a produção agricola está condicionada pelas cotas de produção impostas pela UE, foram desativadas fábricas de laticínios no Distrito de Viana do Castelo (Ponte de Lima e Vila Praia de Âncora), não são licenciados matadouros no Alentejo obrigando ao abate ser feito em Espanha, encerram escolas, hospitais e centros de saúde (a seguir são os tribunais), a redistribuição de terras alegadamente sem dono não será certamente a pensar na agricultura... mas ña demarcação de coutos e na criação de campos de golfe!