Em sequência de post anterior sobre o debate na Assembleia da República, recebeu-se este comentário, que com muito gosto se reproduz. Até porque vem ao encontro de considerações deixadas em "questões de moral - 5" referindo artigos no avante! da semana passada, em que o mesmo tema de como um serviço público é perturbado por intempéries e como isso não é encarado como seria indispensável por uma empresa privatizada, e pelos seus gestores, cuja principal - se não exclusiva - é a da remuneração aos capitais investidos.
«Hoje, o primeiro-ministro Passos Coelho optou por não responder ao Secretário-Geral do PCP, Jerónimo Sousa, sobre a situação das famílias e pequenas empresas que, após o temporal de 19 de Janeiro, ficaram mais de uma semana sem energia.
Questionado sobre qual a acção do Estado para garantir a reposição do fornecimento de electricidade àquelas famílias, o primeir ministro, qual Pilatos, lavou as suas mãos e demagogicamente acusou o PCP de responsabilizar a privatização da EDP pelo temporal...
Não sr. primeiro-ministro! O PCP não acusa a privatização pelo temporal,
- acusa essa opção política pelas consequências para a população da eternizaçao dos efeitos do mesmo temporal;
- acusa a opção pela privatização pela destruição das equipas de piquete e manutenção da rede de distribuição da EDP, pela falta de meios dos sub-empreiteiros para poderem intervir e recuperar as linhas destruidas;
Obrigado, Ricardo O.
1 comentário:
E o PCP,tem toda a legitimidade democrâtica,para questionar o governo,sobre o pêssimo servico da EDP,äs populacoes.O que se paga ä EDP ,ê obsceno e o governo tem responsabilidades pela situacao criada.
Um beijo
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