sábado, fevereiro 06, 2016

Reflexões lentas - as pontas do novelo - 1

Absorventes tarefas, outros trabalhos e ocupações, estados de espírito (e de corpo...) têm-me afastado da presença assídua por estas paragens. Não que menos me tenha interessado pelo que habitualmente aqui me traz. Ou, até..., talvez seja algum incómodo ou hesitação em "como pegar" nos temas/motes que tanto me motivam (e que, por isso, aqui me trazem) contribua para esse afastamento.
Mas a evolução dos temas OE e da situação da UE (OiÉ! e iUÉ!) exige-me (e de mim e por mim falo) duas palavras de desabafo, Cauteloso para que não haja confusões. Que, aliás, só a mim perturbariam...

  • Sobre o OE2016, haveria váriadissimas maneiras de lhe "pegar". E muitas delas têm sido glosadas, embora as mais escolhidas, usadas e abusadas batam na mesma tecla da efemeridade da actual (e democrática) solução governativa face ao controlo pela ademocrática Comissão da UE sob a capa de defesa dos interesses dos... credores criadores da situação que, segundo "eles", tem de ser paga pelas vítimas (os trabalhadores e as famílias) da estratégia política por "eles " comandada. Essas maneiras - escolhidas, usadas e abusadas - têm sido as do lado do capital com os seus "contabilistas" ao serviço (bem remunerado).

Pois venho trazer, com toda a humildade (de cêntimos e euros), uma outra maneira. Outra, sem referência a negociações e acertos de milhões, centenas e milhares de milhões como quem atira poeira para os olhos incautos.
Diferente porque o que quero sublinhar é que foi o Governo português que fechou 5ª feira e entregou na 6ª feira na Assembleia da República portuguesa, eleita pelos cidadãos portugueses, a proposta do OE2016 para Portugal, ou seja, antes da declaração de "não rejeição" pela Comissão da UE. Diria que se trata, em toda a simplicidade, de uma questão de democraticidade e de soberania traduzida nos "timings", isto é, calendariamente.
Ao que considero de dar todo o destaque possível, sublinhando que ser patriótico e de esquerda não é uma impossibilidade neste tempo de interdependências assimétricas e de cavar de clivagens classistas espaciais.

1 comentário:

Justine disse...

É importante o que sublinhas, sim! Sinal de algo a mudar??