No Expresso-curto, de ontem e hoje (excertos):
(...) O clima de intimidação contra todos os que se opõem a Bolsonaro não augura nada de bom, faz mesmo temer o pior. O Brasil corre o risco de assistir à banalização da violência contra todos os que discordam e se opõem ao mais que provável novo presidente. Estando isso já a acontecer e assim permanecendo, não será, infelizmente, uma surpresa.
Apesar dos riscos de ausência de liberdade, os sectores empresariais brasileiros continuam a mostrar a sua preferência por um posicionamento assumido de extrema-direita: contra a esquerda, marchar marchar. Mas também contra a corrupção e a ausência de ordem pública. E a Bolsa de São Paulo teve até uma sessão bastante positiva, com uma valorização de 4,57% na sessão de ontem.
(...) O clima de intimidação contra todos os que se opõem a Bolsonaro não augura nada de bom, faz mesmo temer o pior. O Brasil corre o risco de assistir à banalização da violência contra todos os que discordam e se opõem ao mais que provável novo presidente. Estando isso já a acontecer e assim permanecendo, não será, infelizmente, uma surpresa.
Apesar dos riscos de ausência de liberdade, os sectores empresariais brasileiros continuam a mostrar a sua preferência por um posicionamento assumido de extrema-direita: contra a esquerda, marchar marchar. Mas também contra a corrupção e a ausência de ordem pública. E a Bolsa de São Paulo teve até uma sessão bastante positiva, com uma valorização de 4,57% na sessão de ontem.
(...)
(…) Brasil é neste momento um dos principais focos de
atenção em todo o mundo. A vitória
de Bolsonaro na primeira volta das presidenciais, a escassos
pontos da maioria, tem deixado muitos em suspenso com a possibilidade de haver um
fascista – com todas as letras e sem sequer o disfarçar – no Palácio do
Planalto. Não faltam análises, comentários, cenários e tudo e mais alguma coisa
sobre este evento político da maior relevância que está a dividir o Brasil.
Quem não parece assustado são os mercados financeiros que têm reagido favoravelmente – têm até celebrado como escrevia o Financial Times - ao resultado de Bolsonaro, talvez entusiasmado pela sua mistura de ideias de extrema-direita com liberalismo económico. A fazer lembrar Pinochet e os seus Chicago Boys. Nem por acaso, Paulo Guedes, o responsável pela estratégia económica de Bolsonaro, estudou, precisamente, na Universidade de Chicago onde, conta a Folha de São Paulo, entrou keynesiano e saiu ultraliberal.
Quem não parece assustado são os mercados financeiros que têm reagido favoravelmente – têm até celebrado como escrevia o Financial Times - ao resultado de Bolsonaro, talvez entusiasmado pela sua mistura de ideias de extrema-direita com liberalismo económico. A fazer lembrar Pinochet e os seus Chicago Boys. Nem por acaso, Paulo Guedes, o responsável pela estratégia económica de Bolsonaro, estudou, precisamente, na Universidade de Chicago onde, conta a Folha de São Paulo, entrou keynesiano e saiu ultraliberal.
1 comentário:
O momento crítico que se vive no Brasil é deveras preocupante.O resultado final das eleições,para o bem ou para o mal,impactará toda a América Latina.Estão muitos milhões investidos na candidatura de Bolsonaro.Vamos ver,se o povo brasileiro consegue entender a dimensão de um cenário político terrível,que se vislumbra,caso "o coiso",vença as eleições.Bjo
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