quarta-feira, novembro 27, 2019

Perdeu-se a transmontana?

Página o (quase) diário de ontem::


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Parece que se perdeu a transmontana com a entrada dos três novos partidos na AR, na (alta) roda da actividade política, na “classe política”, como enjeitadinhos da democracia (coitadinhos…) que estavam à espreita da oportunidade para saltar para a roda dos enjeitados à porta dos conventos e, passados os muros e as decências, “fazem a festa”, “partem a loiça”, dois ao jeito de cada um, à maneira de cada um mais fascista do que a do outro, e um(a) outro(a) a tomar ares e tristes figuras num grupinho de Tarzans de um qualquer 2º andar esquerdo, a esquerda livre e benquista, enquistada no sistema de exploração do ser humano pelo ser humano… mas em protesto folclórico e decorativo.    

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Viva a demo cra cia!

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Vou ver se me distraio com outras coisas, que estas começam a fartar-me e chega (p'ra lá!) de desa bafos (PUM!)
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5 comentários:

Anónimo disse...

Tramontana (em catalão: tramuntana, em croata: tramontana, em grego: τραμουντάνα, em italiano: tramontana, em maltês: tramuntana, em esloveno: tramontana, em castelhano: tramontana) é uma designação clássica para o vento fresco e seco do norte em vários países do Mediterrâneo. A direção precisa varia de país para país

Sérgio Ribeiro disse...

Não resisti a transcrever uma observação no meu muito íntimo (quase)diário. Fi-lo sem reservas ou cuidados. Vem um anónimo, em pose didáctica, comentar. Bem-vindo. No que quis desabafar, usei a corrente expressão "perder a transmontana" como "desorientação", "perder o norte". F
oi uma achega que dispensaria mas que agradeço.

Olinda disse...

Livra!!!Já chega de folclore na casa que deveria ser da democracia.Bjo

João Baranda disse...

A nossa constituição permitirá que um partido assumidamente fascista tenha representação parlamentar ou não? O Chega não me parece um partido fascista, quiçá populista, mas lá que representa a VoxPop (de alguns que discutem política no café ... ou na tabacaria) lá isso representa. No contexto democrático não parece lícito impedir estes partidos de fazerem a divulgação da sua mensagem. Há que desmontá-la com argumentos.
Abraço
João Baranda

Sérgio Ribeiro disse...

Caro Baranda, essa coisa do populismo parece-me uma metáfora... Usando vernáculo, não me metalixem. E não diria que o Chega e outras invenções representem a voz do povo, usam-na desvirtuando-a. Por outro lado, só entendo o "contexto democrático" como sendo aquele em que se respeitam as opiniões que têm respeito pelos outros e suas opiniões. Que argumentos contra a brutalidade dos que têm como único argumento a mentira que impõem, a violência das armas?
Abraço
sérgio