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domingo, março 10, 2019

Manifestações, aniversários - Equívocos, fracturas e facturas


Em 1969, no ano da mudança no fascismo para o fascismo continuar (e a guerra colonial), a resistência – a clandestina e a outra – também continuaram. Foi um ano, entre a queda da cadeira e a morte de Salazar, de equívocos e de reforço da luta contra equívocos.
Nas muitas formas de luta, ganhou força a do esclarecimento e mobilização das massas. A condição das mulheres foi causa e motivo. A criação do Movimento Democrático das Mulheres é marco indelével desse reforço. Unitário! Não como começo de algo novo, mas como continuidade e adequada forma.
Passados 50 anos, com tanto trabalho feito neste meio século!, para este ano o MDM organizou uma manifestação nacional para 9 de Março, para que convidou as mulheres de todo o País a participar, e foi criando condições para que fosse “um momento de luta e de celebração para dar voz aos problemas mais sentidos pelas mulheres”.
Conseguiu-o! Inteiramente.
Entretanto, de diversas origens, beneficiando das “redes sociais” e de um inusitado apoio da comunicação massificada, e cavalgando oportunistamente circunstâncias especiais (e nalguns casos com despudorados objectivos de ano de eleições) foi convocada para 8 de Março uma outra manifestação. Teve todos os apoios e foi o que foi… embora outra tivesse sido a imagem.
Sobre a Manifestação Nacional de Mulheres – Igualdade na Vida-o combate do nosso tempo! –  foi dada escassa notícia e envergonhada imagem.
Permito-me facultar à comunicação social a imagem, tirada por telemóvel, inabilmente manejado, de um dos muitos momentos da manifestação que me emocionou.

Outro equívoco neste descarado (mas difícil de denunciar!) aproveitamento de verdadeiros problemas da sociedade que nos calhou viver, e transformá-los em causas fracturantes (que fracturem… e facturem votos!), está no assinalar de dois aniversários:
  •        o do 20º aniversário do Bloco de Esquerda
  •        o dos 98 anos do PCP, em que se inclui quase meio século de luta (clandestina) contra a ditadura.

Malhas que o imperialismo tece numa luta de classes que só a luta contínua (com as massas) pode destecer.

quarta-feira, agosto 22, 2012

A "sucessão" no BE...

Estando na hora de "ouver" (?) a televisão sem som, depois de já ter "ouvisto" uma jovem e convicta Catarina Martins, que é indigitada para suceder a Francisco Louçã, considerar João Semedo imprescindível (não dei conta se terá citado Bretch...), estou há horas (será exagero... mas há um tempo infinito!) a ver (sem ouvir) Daniel de Oliveira a falar e a gesticular, decerto cheio de eloquência, sobre a análise da sucessão no Bloco de Esquerda, com a permanente frase de pé-de-página que diz que "Francisco Louçã propôs os nomes de João Semedo e Catarina Martins para a sucessão".