As más notícias sucedem-se na economia, ou sobre a economia. Quase sempre (para não se dizer sempre...) mal dadas, ou dadas mal por ao serviço de uma ideologia.
Ontem, foi o INE e o aumento no défice orçamental. Hoje, é o Banco de Portugal e revisão em baixa das suas anteriores previsões, e dos números incluídos no OE e no PEC.
Diga o 1º ministro o que quiser. E não se sabe se é este que desmente o BP, se o BP (e o INE) que desmente o 1º ministro.
Falemos com alguma seriedade:
- espera-se degradação do investimento quer público, quer privado;
- espera-se baixa (ainda mais) do consumo, particularmente de quem vive do seu trabalho e do salário ou do das pensões;
- a única expectativa que se adianta com alguma esperança é a das exportações, isto é, maior dependência duma situação de crecente dependência.
Fatalidade?
Há quem pense (e afirme) que sim, ou que não queira que se encarem alternativas à dependência do capital financeiro, que exige condições e impõe indicadores nominativos a cumprir por alguns países, numa estratégia nebulosa.
Mas não é fatalidade e há alternativas!
- Com necessária prioridade para o aproveitamento dos recursos e a economia produtiva,
- a consideração do investimento público como indispensável,
- um Sector Empresarial do Estado determinante como a Constituição obriga,
- um consumo privado dinamizador da economia, possível por salários dignos e criação ou manutenção de níveis de vida que têm sido possíveis pelo endividamento,
- a afirmação de economias nacionais num contexto interdependente e de cooperação.
Mas vivemos onde e como vivemos. E há que lutar!
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(isto enquanto se "ouvê" o telejornal...)
5 comentários:
"E para empregar as palavras de Danton, o maior mestre de política revolucionária que conhecemos: De l'audace, encore de l'audace, toujours de l'audace. Marx, A Insurreição é uma arte, Setembro 1852.
Qunato a vós: De la tristesse, toujours de la tristese.
Marcação cerrada, hem?!
A nós? Valerá a pena?... parece que somos uns tristes, sempre uns tristes.
Nao é isso que me sinto e que sinto aqueles ao lado de quem luto. Porque lutamos!
E não dissociamos luta e alegria, e confiança no futuro mesmo que vivamos um presente triste. Porque lutamos, sempre e com alegria. Evidentemente que cometemos erros, nem sempre acertamos mas não é um qualquer anónimo que que nos pode avaliar, quer nos humores, quer na coerência (revolucionária) das acções.
Como dizia o Joaquim Pires Jorge: "Com uma imensa alegria"!
Telejornais e quejandos são coisas que já não se usam cá em casa. na rede sempre vamos encontrando quem realmente nos informe. Este é um dos sítios.
Também não acredito em fatalidades e dterminismos. Temos que tomar nas nossas mãos o fuuro dos nossos descendentes.E com alegria porque venceremos.
Um beijo,camarada.
A "fatalidade" e as "inevitabilidades" são o paraíso dos governabtes medíocres, ou mal intencionados... ou as duas coisas, como desgraçadamente é o caso dos nossos.
Abraço.
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