Esta coisa da economia começou a andar para trás e, ao mesmo tempo (!), a avançar desembestadamente quando foi introduzida nas suas "considerações" a variável tempo - adiantamentos, expectativas, antecipações, essas coisas...
E agora?, o que se está a passar?
Aumenta-se desmesuradamente o capital na forma/metamorfose de dinheiro sem que haja mais melões para comprar, que era aquilo para que que servia o dinheiro: para comprar melões.
Resultado: o capital-dinheiro, crescendo e multiplicando-se, está nas mãos de cada vez menos que se assenhoream de cada vez maior quantidade dos poucos melões que vai havendo.
Entretanto, ou no entre-tempo (à escala de décadas e séculos), o gentio vai-se endividando para saborear os melões que sobram por conta dos melões que (não!) vai produzir.
E agora?
Bem... há que pôr um travão na produção desbragada de dinheiro e há que produzir mais melões, para consumo dos meloeiros e para troca destes por coisas que eles queiram consumir e outros produzam!
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N.B.: onde está melões pode estar qualquer outro bem produzido que satisfaça necessidades ou tire-gostos.
4 comentários:
Grande mal a queda de produção no nosso país. Um país que não produz terá necessàriamente que viver dependente doutros países. Mas então como ter um equíbrio económico? Estarei a pensar erradamente?
Um beijo amigo e camarada.
Troco um melão por uma pouca de cerejas... mesmo não estando no tempo...
Abraço.
Ao pAo povo falta aquilo com que se compra os melões.
Um dia destes voua uma aula tua!
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