Em nome do rigor e do esclarecimento:
«Os deputados vão votar projectos de resolução a apoiar ou a rejeitar/criticar o respectivo Programa. Este esclarecimento é muito importante. É que há muita gente que acha que hoje se vão aprovar um conjunto de medidas muito gravosas para Portugal e para os trabalhadores. Temos que continuar a lutar. As medidas presentes no PEC ainda terão que ir à AR em iniciativas próprias. Ou seja, está na força que conseguirmos mobilizar a não concretização deste programa neo-liberal de governo do capital.» (Obrigado, Ricardo)
- O discurso quase-póstumo de Manuela Ferreira Leite foi quase patético: quadrada o círculo ou circula o quadrado. Mas os elogios dos colegas parlamentares mesmo ali ao lado, naquele centro do parlamento, não o são menos. A insistência do argumento do mal dos outros, como "passa-culpas" e auto-elogio (e, sobretudo. elogio ao... "chefe") ignora que o mal de todos é o resultado das mesmas políticas que se pretendem prosseguir. O que não se pode aceitar são os atestados de democratcidade e de patriotismo que alguns se arrogam passar viabilizando as resoluções votando a favor, ou abstendo-se ou votando contra porque... os votos não fazem falta e pode "dar-se espectáculo" para que o eleitorado que entre si querem repartir "ouva".
1 comentário:
Votos são votos mas por trás deles estão muitas intenções. Houve votações que não correspoderam de modo nenhum ao apregoado patriotismo e democraticidade.Corresponderam sim a interesses muito bem combinados.
Um beijo.
Enviar um comentário