Desde sexta ao fim da tarde até há pouco... em congresso. Em Ourém. Num concelho a querer mostrar que está a olhar para o futuro.
Na sexta, uma abertura semi-formal. Com discursos rápidos e sem fita para cortar. Stands das freguesias e tasquinhas. Espaço agradável para convívio. Ou melhor: tornado agradável pelo convívio.
No sábado, de manhã, o primeiro painel sobre o património. Quatro "jovens oureenses" (de há quarto de século!), uma "geração" de descobertas e acções relevantes, de que se guarda a referência à ribeira de Seiça e à sua lampreia, e mais uma jovem oureense.
Três excelentes intervenções, com o fundamento da qualidade científica e profissional e o "amor a Ourém» dos autores/ra, e de que parece ter sido retida imagem-comparação que veio a percorrer o Congresso, mais de uma vez citada com ou sem (a)propósito.
Para reforçar uma posição e interpretações de grande interesse, o autor da primeira exposição comparou quantos litros de vinho se podiam comprar com o dinheiro de uma jorma com a muito maior quantidade de litros de vinho que hoje se compram com o salário de um dia de trabalho.
Que concluir quem queira concluir? Que o custo do vinho baixou enormemente?, ou que os salários subiram muito?, ou as duas coisas?
Quanto a mim, nada se pode concluir com esta(s) simplicidade(s)!
Que vinho?, o mesmo, ontem e hoje?
Que jorna comparável com que salário?, ou que salário com que jorna?
E que outros confrontos sobre as necessidades (e direitos!) de antes e de agora?
1 comentário:
Uma reflexão que levará a conclusões surpreendentes sobre a desvalorização dos salários, entre outras.
Campaniça
Enviar um comentário