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Lisboa, 08 mar (Lusa) - O primeiro ministro faz hoje às 20:00 uma declaração sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), no final de um dia em que apresentou as principais linhas do documento aos partidos com assento parlamentar.
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Fez!
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Dirigido a quem vê e ouve a comunicação social. Não dirigido a Bruxelas.
Começou com uma espécie de "rebuçado" (aumento de impostos para aqueles que lhe fogem... e aquela adiadíssima imposição dos valores mobiliários, Bolsa), depois veio uma colherada de "óleo de fígado de bacalhau", e logo virá o frasco todo.
Procurando comunicar a confiança que a todos falta. Com a palavra consenso em uso recorrente ou insinuado.
Nas respostas aos jornalistas, uns números sem qualquer consistênca. Portugal em 5º lugar! De quê?
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Citação:
«Ninguém acredita que em 3 anos seja possível reduzir o défice em 3 por cento»
«Ninguém acredita que em 3 anos seja possível reduzir o défice em 3 por cento»
- Jerónimo de Sousa
6 comentários:
Ninguém acredita, nem no 1º ministro, nem no desgoverno.
5º lugar da miséria?
5º lugar do desrespeito ao povo?
O fulano ainda goza!
Bjs,
GR
Pelos vistos J.Sousa ainda quer mais austeridade para que seja credível a possibilidade da redução. Além disso porque está ele tão preocupado com isso? Será que ele não leu O Capital?
Cortei-lhe o pio quando começou a falar. É que hoje nem o quero ouvir...
Beijo.
GR - que bom ter-te aqui por este canto! Ninguém acregita... a começar por ele próprio, que tem feito da sua "carreira" uma confusão indestrinçável entre verdade e mentira.
Maria - Não lhe cortes o pio... Compreendo que hoje não o queiras ouvir, mas lá temos de o ir ouvindo para o combater, desmascarando com a força que conseguimos. A propósito, leste o anónimo que te antecedeu, o que fala de uma coisa que chama O Capital como se tivesse lido um resumo resumidissimo do resumo? Incapaz, por cegueira, de interpretar uma frase! Vão exigir sacrifícios aos trabalhadores e populações para atingir objectivos que de antemão se sabem inatingíveis... Mas não por malvadez, porque esses sacrifícios são indispensáveis a quem explora os sacrifíos em seu proveito. Está em O Capital!
O que está em causa não é atacar o défice, é atacá-lo como meio para agudizar a exploração. Baixam-se salários? Para quê? Para manter lucros e contrariar leis inelutáveis do próprio sistema. Está em O Capital!
Desculpa lá... saiu-me em comentário ao teu comentário. Culpa da má vizinhança.
Beijos para as duas. Muito amigos.
Bela dissertação sobre O Capital, "afirmar que o objectivo da baixar os salários tem como desígnio o aumento dos lucros, qualquer aprendiz de contabilista sabe isso". E depois sou eu que li um "resumo resumidíssimo doresumo" do Capital.
É caso para dizer que porventura fez o "doutoramento" na Universidade do SóCrates.
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