«A “Dialéctica da Natureza”,
actual e imprescindível
(Comunicação apresentada no II Encontro Civilização ou Barbárie, realizado em Serpa nos dias 5, 6 e 7 de Outubro de 2007)
Luisa Tovar
1 INTRODUÇÃO
Hoje, a relação dos Homens com a Natureza sofre um tremendo ataque pela expansão do sistema capitalista, sendo já evidentes sintomas de rotura daí resultantes, não só na deterioração do estado do “habitat” das espécies vivas e nos indícios de exaustão de recursos endógenos, mas também na inviabilidade de sobrevivência, cada vez mais acentuada, das populações cuja subsistência se baseia na utilização directa dos recursos naturais do espaço que ocupam, ou seja, cerca de ¾ da população do planeta.
Não será necessário sublinhar a relevância política que essas questões assumem hoje, nem seria possível aqui elencá-las, muito menos debater as suas causas e consequências.
A preocupação que pretendia partilhar convosco é sobre a enorme brecha de defesas face à fortíssima investida imperialista neste domínio e à sua afirmação crescente, principalmente desde os anos 80.
Colmatar esta brecha é essencial, não só para o sucesso das numerosíssimas e diversas lutas que hoje se travam por todo o mundo contra a ofensiva capitalista nestes domínios, mas na resistência e luta em todas as frentes de exploração do homem pelo homem, incluindo as relações laborais e a guerra.
Creio que a principal causa dessa brecha é ideológica, de permeabilidade às concepções idealistas e metafísicas da natureza e da relação dos homens com a natureza.
A “Dialéctica da Natureza” de Engels proporciona o meio de trabalho e a arma para essas lutas de hoje, a dialéctica materialista, ensina a usá-la para os processos naturais e conexões com eles.
Sempre foi importante, mas agora tornou-se de uma urgência premente. (...)»
Luisa Tovar
1 INTRODUÇÃO
Hoje, a relação dos Homens com a Natureza sofre um tremendo ataque pela expansão do sistema capitalista, sendo já evidentes sintomas de rotura daí resultantes, não só na deterioração do estado do “habitat” das espécies vivas e nos indícios de exaustão de recursos endógenos, mas também na inviabilidade de sobrevivência, cada vez mais acentuada, das populações cuja subsistência se baseia na utilização directa dos recursos naturais do espaço que ocupam, ou seja, cerca de ¾ da população do planeta.
Não será necessário sublinhar a relevância política que essas questões assumem hoje, nem seria possível aqui elencá-las, muito menos debater as suas causas e consequências.
A preocupação que pretendia partilhar convosco é sobre a enorme brecha de defesas face à fortíssima investida imperialista neste domínio e à sua afirmação crescente, principalmente desde os anos 80.
Colmatar esta brecha é essencial, não só para o sucesso das numerosíssimas e diversas lutas que hoje se travam por todo o mundo contra a ofensiva capitalista nestes domínios, mas na resistência e luta em todas as frentes de exploração do homem pelo homem, incluindo as relações laborais e a guerra.
Creio que a principal causa dessa brecha é ideológica, de permeabilidade às concepções idealistas e metafísicas da natureza e da relação dos homens com a natureza.
A “Dialéctica da Natureza” de Engels proporciona o meio de trabalho e a arma para essas lutas de hoje, a dialéctica materialista, ensina a usá-la para os processos naturais e conexões com eles.
Sempre foi importante, mas agora tornou-se de uma urgência premente. (...)»
.
A Natureza anda zangada com as gentes... mas nem todos são culpados e são os que não são culpados (as vítimas do costume!) que mais sofrem.
2 comentários:
Tem razão a natureza... tem razão a Luisa Tovar... tens razão tu... tem razão o Engels... tem razão nossa luta...
Um abraço.
A intervenção criminosa do ser humano contra a Natureza está bem patente nas catástrofes na Madeira e Haiti e nas que se vão sucedendo por este Portugal fora, para não ir mais longe.
Abraços.
Enviar um comentário