sábado, novembro 11, 2006

Dia de S. Martinho

Há uns anos, muitos, num desses papeis em que deixo escritas coisas, escrevi que é pelo S. Martinho que um homem descobre o que é em-velho-ser.
Ao longo dos anos, fui refazendo essa coisa que escrevi, e hoje dá-me vontade de rir como, há muitos muitos anos, eu escrevi que em-velho-era. Quando não era nada... devia era estar em depressão etílica, ou com os copos para ser mais terra-a-terra.
Quantos S. Martinhos passaram!
E, hoje, deito-me a adivinhar porque escrevi aquilo e, se calhar, foi porque - além de, eventualmente, estar com os copos... - senti o que, por esses tempos, noutros papeluchos me confessei: já bebi tanto whisky que já não sou capaz de me embebedar com vinho tinto! (isto está a sair mesmo em honra do santo do dia!...).
Hoje, que, verdade verdade, em-velho-estou, bebo muito mais do tinto que outras beberragens que se me não pegaram, mas não me lembro de quando tenha bebido um copito a mais da conta certa. Mas, hoje, vou abrir uma excepção. Não que esteja predisposto a beber um ou mais copitos a mais, mas porque vou ajudar as castanhas com champagne do Favacal e beber água pé com não-sei-o-quê mas desaparelhado das castanhas.
Isto é um velho projecto de, pelo S. Martinho, não cumprir as regras. Pois se até já organizei uma festança. aqui no Zambujal, em que, em vez ou além das castanhas, a água pé seria acompanhada de lagosta. É verdade que se frustrou tal projecto de maneira que deu risota. Foi o caso de...
Bom, já chega de S. Martinho. Ou talvez não. Talvez logo, se tempo sobrar de tanta coisa - o JO no Pinheiro contra Torres Vedras e um jantar de convivio do "grupo unido jamais será vencido (mesmo qundo perde!)", e outras cousas -, ainda aqui volte.
'Inté.

1 comentário:

Rosa dos Ventos disse...

Estás em grande forma!
Parabéns!
Foi uma semana muito produtiva... e eu pasmada frente ao mar!