quinta-feira, junho 23, 2011

Hoje, 23 de Junho

Hoje, dia de Conselho Europeu, ou me engano muito ou vai ser um dia daqueles... importantes.
Não por ser "dia feriado" (e, para muitos, "dia santo").
Não por Passos Coelho ser a cara nova que Portugal apresenta para a mesma obediência servil às mesmas políticas, não por se dever esperar grandes decisões, mas porque se vão confrontar, entre os mandantes nesta dita "Europa" - ou entre os "grandes políticos" mandatados pelos grandes financeiros (e não pelos povos que os elegeram para os representarem!) -, linhas de ataque, e se vão medir forças. Em €uros, US$ e noutras moedas que, aparentemente menores, estão na sombra e a assombrarem.
Há, sobretudo, que saber ler na entrelinhas, e procurar formas de comunicar para interessar os mais interessados, os trabalhadores e os povos de que são parte... naquilo que mais lhes interessa: qual o papel que lhes está a ser reservado nesta fase de processo histórico em que o capitalismo estrebucha.

5 comentários:

cid simoes disse...

O Passos vai meter toda essa gente na ordem! O Passos é durão.

Fernando Samuel disse...

O Passos, poupadinho, foi para Bruxelas em económica e a isso o DN chama «um sinal de contenção»!!!...

Um abraço.

José Rodrigues disse...

A mediática(veterana) jornalista "independente do PSD",M.J.Avillez,afirmou há pouco na RTPN,que Pedro Passos "tem bom físico,boas maneiras e boa figura o que sempre ajuda(!?) às negociações".Já a ministra Teixeira da Cruz,diz no facebook que gosta do filme...Feios,Porcos e Maus.A crónica internacional do Jorge Cadima vai dando para perceber que a coisa está a ficar "preta".Acordai[Lopes Graça/José Gomes Ferreira] antes que seja tarde!

Graciete Rietsch disse...

É necessário, é urgente, esclarecer as pessoas do que anda a ser cozinhado nas suas costas.
E tu muito te esforças.

Um beijo.

Manuel Reis disse...

Em Os testes à governação é referida a acção de «pôr o dedo na ferida». Outra tradução para roubo, assalto, extorção sobre os trabalhadores e o povo português.

As bactérias do capital espalharam-se pelas entradas varicosas dos partidos e outras áreas de poder que o foram permitindo. Em busca de alívio, os votantes procuram o refrescante apelo da banha de cobra, da crendice, e ... bota mais creme p'à ferida, bota lá a mais bactérias.
Claro, amputa-se a independência nacional, esgana-se a redistribuição da riqueza, esteriliza-se a capacidade produtiva.
Mas, antes, vendam-se os olhos ao doente que, só por uma frincha, se vai apercebendo, fracamente, do que lhe está a acontecer.

A este pixel dessa fresta, deixo um abraço.