sexta-feira, setembro 14, 2012

O dia de ontem no tempo de hoje..

O dia de ontem foi importante. Aconteceram coisas à tona da comunicação social. Algumas bem públicas.
O "leader" (!) do PS terminou o seu circuito de contactos, com a conversa com o PdaR como final, e fez uma solene declaração. Dela extraem-se (ou foram extraídas) duas "novidades" i) se não houver recuo sobre a TSU, a ameaça de uma moção de censura (a propósito: onde estava o PS aquando da oportuna moção de censura apresentada pelo PCP e tão oportunamente lembrada pelo secretário-geral do PCP no comício da Festa?) e ii) abriu uma "ponte" de medida financeira com a proposta (vaga) de um imposto sobre as PPP (parcerias público-privadas), ou seja, ameaçou de punho fechado e estendeu uma mão aberta para entendimentos... ou futuros dentro da mesma troika interna.
O primeiro-ministro foi à televisão, perdão, a televisão foi ao primeiro-ministro. Diria que, no pouco  que me foi possível ouvir (mas vou castigar-me ouvindo tudo...), foi suficiente para o ver embrulhado e a contradizer-se como tão bem faz...e a atabalhoar, com ar convicto mas nada convincente, explicações.
Os próximos dias vão servir para avaliar este "ping-pong".
Entretanto, como foi sublinhado, há personalidades indignados de última hora com retumbantes afirmações contraditas pelo seu recentíssimo passado.
Será assim tão curta a memória das gentes?
O facto é que as águas não estão paradas. E que há sinais novos e de reforço e consciencialização da luta contra esta política que aqui nos trouxe e pretende continuar. Esticando a corda.
 
(às 3 da manhã
para sair às 11,
depois de revisto...)

2 comentários:

Antuã disse...

Essa coisa dos indignados de última hora incha, desincha e passa.

trepadeira disse...

Deve ser alguma avaria na rede,do tal banco para o programado lacaio.

São tão previsíveis,já nem consigo ouvir falar deles.

Vamos recambiá-los,já.

Um abraço,
mário