O reputado economista Paul Krugman acredita que a proposta de aumentar o
salário mínimo nos EUA é uma "boa política" do Presidente Barack Obama. Na sua
coluna de opinião no The New York Times, o Nobel da Economia explica as
razões.
"O Presidente pediu um aumento do salário mínimo dos 7,25 dólares por hora
para 9 dólares, com as subsequentes subidas em linha com a inflação. A questão
é: Isto é uma boa política? E a resposta, talvez surpreenda, é um claro sim",
começa por referir Krugman. "Há fortes razões para acreditar que o tipo de
aumento do salário mínimo que o presidente está a propor teria efeitos
extremamente positivos", frisa.
Antes de mais, diz o economista, o nível actual do salário mínimo é muito
baixo, depois de nas últimas quatro décadas os aumentos do salário mínimo terem
consistentemente ficado atrás a inflação. "Em termos reais, o salário mínimo
actual é substancialmente menor do que era na década de 1960. E enquanto isso, a
produtividade do trabalhador dobrou. Não é tempo para um aumento?", pergunta
Krugman.
E prossegue: "Podemos argumentar que, mesmo que o salário mínimo actual
pareça baixo, subindo-o, custaria empregos". Mas, continua Krugman, este é um
dos aspectos mais estudados na economia que "aponta para poucos ou nenhuns
efeitos negativos do aumento do salário mínimo sobre o emprego."
Para
Krugman, "o principal efeito de um aumento do salário mínimo é um aumento do
rendimento dos norte-americanos que trabalham muito, mas recebem
pouco".
Por fim, o economista enfatiza a "importância do salário mínimo na
interacção com outras políticas destinadas a ajudar os trabalhadores com baixos
salários".
Por isto, Krugman considera que a proposta de Obama é "boa
para a economia", tendo o "apoio de uma esmagadora de eleitores, incluindo a
grande maioria das auto-identificadas mulheres republicanas (mas não
homens)".
K
de Krugman,
como poderia ser
de Keynes
2 comentários:
Se Krugman ou Keynes o dizem quem sou eu para criticar?
Espero pela tua lição, na quinta feira, na UPP.
Um beijo.
Krugman deveria influenciar o Gaspar,mas este,ê mais Friedman,para nosso mal.
Um beijo
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