sexta-feira, fevereiro 15, 2013

deCRESCIMENTO ECONÓMICO

Diz o provérbio popular"cada cavadela, cada minhoca". Assim parecem ser os nossos dados estatísticos, em resultado das políticas que se prosseguem .
Ontem, foi o dia do desemprego, com 16,9% da população activa, quase 1 milhão "estatístico";
hoje, é o dia do decrescimento económico, com uma subida para baixo de 3,8%, ultrapassanndo previsões (de vária origem) e expectativas (falãciosas e adiadas sucessivamente).
INE:

















O sentimento de desastre instala-se aos poucos. Mas o que é impressionante é a desfaçatez com que os organismos que deveriam ser objectivos disfarçam, ou enroupam, as suas informações numa linguagem verdadeiramente absurdo. Parecem violinos a tocar enquanto o barco choca com o iceberg.
Repare-se como se quer que seja lido o resumo:
  • o contributo positivo da procura externa diminuiu significativamente; 
  • verificando uma diminuição menos acentuada das Importações ... e uma redução das Exportações ...;
  • a procura interna apresentou um contributo menos negativo ... sobretudo a redução menos expressiva do Investimento.
decrescimento económico
desemprego

4 comentários:

menvp disse...

Um anónimo disse:
«Querem acabar desemprego?
Aumentem a laboração (dia de trabalho para 12 horas), com 2 turnos de 6 horas, claro que haveria de haver uma diminuição de salário para alguns (pois haveria redução de horas), mas haveria trabalho para todos...»

-> O fraccionamento do trabalho poderá avançar em situações aonde exista «gente capaz» disponível... tal terá que ser analisado caso a caso...
-> Ora, no entanto, existe um problema: muitos sindicalizados não abdicam do seu 'Status Quo'.
Um exemplo: os maquinistas da CP ganham 2, 3, 4 ordenados mínimos... e não param de fazer greves... prejudicando pessoas que precisam de transportes públicos para se deslocarem para o seu local de trabalho... sendo que muitas dessas pessoas só ganham o ordenado mínimo.


Já houve quem levantasse a questão:
«Existirão pessoas que se terão endividado em função do salário disponível.»

-> Ora, e as pessoas que se endividaram... e agora não têm rendimento nenhum?!?


Já houve quem levantasse a questão:
«A redução salarial, por si só, nunca foi solução para resolver problemas da economia.»

-> Ora, o fraccionamento do trabalho não vai resolver problemas da economia... mas vai resolver problemas de pessoas.
Nota 1: com um desemprego muito elevado... existe um maior risco de implosão social; ficar à espera de um crescimento económico significativo pode ser uma miragem de muito longo prazo... até lá, o fraccionamento do trabalho vai diminuir o risco de implosão social.
Nota 2: O fraccionamento do trabalho é reversível... isto é: existindo crescimento económico... o fraccionamento do trabalho pode ir acabando...

Graciete Rietsch disse...

Com a verdade nos querem enganar.

Um beijo.

Antuã disse...


Aparece-nos cada avezinha!....

Olinda disse...

Ê desta forma que se pretende atenuar o impacto do desastre econômico e social,para o qual,este desGoverno tanto se esforca.


Um beijo