Na leitura habitual das 5ªs. feiras reteve-se a notícia:
Conferência do PCP no dia 24 em Setúbal
ALTERNATIVA O PCP realiza no próximo dia 24 de
Novembro, sábado, no Fórum Municipal Luísa Todi, a Conferência «Alternativa
Patriótica e de Esquerda por um Portugal com Futuro».
Em destaque estarão a situação do País e as respostas
necessárias para o desenvolvimento e a soberania, assentes na alternativa
patriótica e de esquerda.
A Conferência, cujos
trabalhos decorrem entre as 10h30 e as 18 horas, contará com um vasto conjunto
de intervenções que, partindo da caracterização da situação do País e dos seus
problemas estruturais, analisará os desafios do presente e do futuro na
afirmação dos objectivos, eixos e propostas que integram a política alternativa
patriótica e de esquerda que o PCP defende e propõe ao povo português.
São conteúdos desta
política alternativa:
a libertação do
País da submissão ao euro e às imposições e constrangimentos da União Europeia;
a renegociação da dívida pública nos seus prazos, juros e montantes; a valorização do
trabalho e dos trabalhadores, assegurando o pleno emprego, o aumento dos
salários, e do Salário Mínimo Nacional, a redução do horário de trabalho e o
trabalho com direitos, combatendo o desemprego e a precariedade e aumentando
reformas e pensões; a defesa e promoção da produção nacional e dos sectores
produtivos; o controlo público da banca e a recuperação para o sector público
dos sectores estratégicos da economia; uma administração e serviços públicos ao
serviço do povo e do País; uma política de justiça fiscal que alivie a carga fiscal
sobre os rendimentos dos trabalhadores e do povo, combata os paraísos fiscais e
rompa com o escandaloso favorecimento do grande capital; a defesa do regime
democrático e a garantia do cumprimento da Constituição da República
Portuguesa.
Esta política alternativa
requer, para a sua concretização, uma alternativa política que lhe dê suporte
... e sublinharam-se conteúdos que reiteradamente - e de há uma década, pelo PCP, suas estruturas e militantes - exigem a renegociação da dívida pública...
Pois no domingo, no expresso (rodoviário e público), apanha-se com uma 1ª página (e, depois, com o desenvolvimento nas páginas 2 a 4) de onde se reproduz
... que Costa e Centeno são obrigados (por quem U É... ou são?) a ignorar o que será inevitável - e quanto mais tarde mais gravoso -, é um facto, mas que a comunicação "social" queira ignorar quem faz do debate da renegociação um "conteúdo" político prioritário (não só um discurso...) é silenciamento ruidoso.
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