segunda-feira, novembro 19, 2018

A renegociação da dívida pública no debate político


Na leitura habitual das 5ªs. feiras reteve-se a notícia:

Conferência do PCP no dia 24 em Setúbal

ALTERNATIVA O PCP realiza no próximo dia 24 de Novembro, sábado, no Fórum Municipal Luísa Todi, a Conferência «Alternativa Patriótica e de Esquerda por um Portugal com Futuro».


Em destaque estarão a situação do País e as respostas necessárias para o desenvolvimento e a soberania, assentes na alternativa patriótica e de esquerda.
A Conferência, cujos trabalhos decorrem entre as 10h30 e as 18 horas, contará com um vasto conjunto de intervenções que, partindo da caracterização da situação do País e dos seus problemas estruturais, analisará os desafios do presente e do futuro na afirmação dos objectivos, eixos e propostas que integram a política alternativa patriótica e de esquerda que o PCP defende e propõe ao povo português.


São conteúdos desta política alternativa:
a libertação do País da submissão ao euro e às imposições e constrangimentos da União Europeia; a renegociação da dívida pública nos seus prazos, juros e montantes; a valorização do trabalho e dos trabalhadores, assegurando o pleno emprego, o aumento dos salários, e do Salário Mínimo Nacional, a redução do horário de trabalho e o trabalho com direitos, combatendo o desemprego e a precariedade e aumentando reformas e pensões; a defesa e promoção da produção nacional e dos sectores produtivos; o controlo público da banca e a recuperação para o sector público dos sectores estratégicos da economia; uma administração e serviços públicos ao serviço do povo e do País; uma política de justiça fiscal que alivie a carga fiscal sobre os rendimentos dos trabalhadores e do povo, combata os paraísos fiscais e rompa com o escandaloso favorecimento do grande capital; a defesa do regime democrático e a garantia do cumprimento da Constituição da República Portuguesa.
Esta política alternativa requer, para a sua concretização, uma alternativa política que lhe dê suporte


... e sublinharam-se conteúdos que reiteradamente - e de há uma década, pelo PCP, suas estruturas e militantes - exigem a renegociação da dívida pública...

Pois no domingo, no expresso (rodoviário e público), apanha-se com uma 1ª página (e, depois, com o desenvolvimento nas páginas 2 a 4) de onde se reproduz 
... que Costa e Centeno são obrigados (por quem U É... ou são?) a ignorar o que será inevitável - e quanto mais tarde mais gravoso -, é um facto, mas que a comunicação "social" queira ignorar quem faz do debate da renegociação um "conteúdo" político prioritário (não só um discurso...) é silenciamento ruidoso. 

Sem comentários: