do quase-diário:
03.11.2018
Dia dedicado… à
China.
&-----&-----&
Ou não viesse chegar amanhã a Portugal (a Lisboa) Xi-Jinping.
&-----&-----&
Passei uma parte do dia a… rever matéria dada, no
tempo em que me dedicava muito aos blogs, ao “anónimo”, entretanto vencidos (mas
não convencido) pelo face-book.
&-----&-----&
Antes desta visita de hoje aos “arquivos” já lera
textos de actualização, particularmente um artigo interessante na Revista do
Expresso da semana passada, de um tal Bruno Maçães.
&-----&-----&
Interessante mas irritante pela petulância do autor e
pela abordagem preconceituosa e redutora numa verdadeira obsessão ideológica geopolítica, numa postura “à
colonizador”.
&-----&-----&
Desconhecia o personagem, e quando, acabado de ler, fui pesquisar quem ele seria surpreendi-me porque até andou, há cerca de um ano, nas “bocas do mundo” (Visão, Correio
da Manhã e outros lugares de más frequentações) por péssimas razões.
&-----&-----&
Adiante... não vou gastar tempo e cera.
&-----&-----&
Não obstante, a leitura do extenso artigo foi útil
pelas informações que dá e questões que levanta à volta da “Cintura e Rota”.
&-----&-----&
Estimulou-me a abrir o “arquivo” do blog e a fazer a
tal revisão de matéria dada, em que não me senti nada mal a ler coisas que
escrevi há uns anitos.
&-----&-----&
Convidando-me a transcrever alguns "posts":
quarta-feira, novembro 09, 2011
China, uma parceira estratégica que preocupa o Brasil
Desde 2009, a China é o parceiro comercial mais
importante do Brasil. É o principal destino das exportações brasileiras e o
segundo maior importador de produtos para o país. Mas, se essa relação, por um
lado, é tão promissora, por outro, ela já desperta algumas preocupações. Uma
das principais queixas é que, enquanto a China sabe exatamente o que quer dessa
parceria, o Brasil ainda estaria se ajustando passivamente às necessidades do
gigante asiático.
(...)
domingo,
janeiro 15, 2012
A China!
À boleia do leilão-venda a uma empresa estatal chinesa de parte
substancial da EDP, muito há a reflectir.
Ainda a quente, vieram as nomeações para o Conselho (de
quê?...), com os nomes conhecidos, as razões inconfessadas, os salários
escandalosos, a desfaçatez de uns senhores desde um Ricardo Salgado, que fala
como se fosse dono do BES, de Portugal, do Mundo, ao propriamente dito Eduardo
Catroga, que se prefigura como boneco bordaliano, a antítese do Zé
Povinho, com o manguito com o endereço invertido.
Mas não faltam também as referências estratégicas, com destaque
para a “estratégia chinesa”, algo confusas ou confundidas,
mesclando admiração, medo, menosprezo.
Uma porta de saída de recurso, daquelas que se conhecem
por "saídas de emergência", é a de que a China está
completamente convertida ao capitalismo, que a sua estratégia é capitalista.
Procurando vencer o nosso inato eurocentrismo na avaliação de
todas as situações, como se fossemos, europeus, centro do mundo, e cada um de
per-si, o umbigo desse centro barrigudo, começaríamos por afirmar que a
avaliação da estratégia chinesa cabe, antes de todos, aos… chineses. E
são em número que chega (1,3 mil milhões, mais chinês menos chinesa).
Passou a China a ser capitalista por estar… no mercado? [por ter
entrado para a OMComércio, mantendo-se a dúvida se a OMComércio entrou no
espaço imenso (social e económico) da China]
Parece-nos simplista a conclusão. Até porque as premissas antes
da conclusão são inúmeras.
Há uma questão quase preliminar, a partir de base teórica em que
assentamos:
·
sendo o capital uma relação social de produção em que a classe
predominante impõe o objectivo de acumular capital-material sob a forma
dinheiro, passando de dinheiro no início a mais dinheiro no final, tenha este
fundamento material ou seja ele simbólico, fictício, creditício, é esse o
objectivo estratégico da China?,
·
ou continua a ser, desenvolver a economia da China, a partir de
uma situação de partida de desmesurado subdesenvolvimento, tendo como início e
final do processo a satisfação de necessidades de seres humanos que se contam
por dezenas de milhões?
(...)
sexta-feira,
junho 26, 2015
Reflexões lentas - BRICS, BAII, RMB, Rota da Seda e outras rotas
Se BRICS (Brasil, Rússia, India, China
e África do Sul), e coisas como essa, estimulam uma "leitura" da
História, e da história que nos é contemporânea, preocupam algumas outras
"leituras" ou "literaturas", que julgavam, ou queriam
convencer, que a História chegara ao fim.
Neste mundo em ebulição, que alguns
estertores tornam por demais perigoso, há umas "cabecinhas" - umas
que se querem lúcidas, outras semi-lúcidas, do tipo "mudanças, sim... mas
na continuidade do que não pode mudar" - que não se metem na areia, e
observam o que se passa à sua volta.
A criação do Banco Asiático de
Investimento, o papel da moedarenminbi na actual e próxima
situação monetária mundial, a concretização do megaprojecto da Rota da
Seda (lembrando a Teoria geopolítica da Heartland, dos
primeiros anos do século XX) são (ou podem ser) manifestações de um vulcão em
laboração que transforma em espuma (mediática... mas espumazita) tudo o que tanto
nos (pre)ocupa.
(...)
sexta-feira,
dezembro 25, 2015
Acontecem coisas... até
no dia de Natal!
Uma notícia Lusa:
Sem comentários:
Enviar um comentário