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quarta-feira, maio 02, 2018

Nada acontece por acaso....

SEGUNDA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2018

Um engano premonitório

Neste último fim de semana teve lugar em território germânico um encontro de reigby Alemanha-Rússia, cujo resultado mais insólito foi o da troca do hino da Federação Russa pelo da União Soviética, mas o mais estranho deste singular acontecimento foi ver os jovens jogadores russos a cantarem com grande empenho e alguns com matreiros sorrisos um hino que já não seria oficial quando nasceram, o que nos leva a deduzir que a URSS passados todos estes anos ainda está viva mesmo entre os jovens.
Vejam:


 Hino da URSS

A união indestrutível das repúblicas livres
Reunidas para sempre pela Grande Rússia

Que vive, fruto da vontade dos povos,
Unida, a potente União Soviética!

Gloriosa sejas nossa Pátria livre,
Sob a efesa da amizade dos povos!

O partido de Lenine, força do povo,
Conduz-nos ao triunfo do comunismo

Através das tempestades renasce o sol e a liberdade,
E o grande Lenine ilumina o nosso caminho,

Na causa da justiça ele ergueu o povo,
E inspirou-nos no trabalho e na luta!

Gloriosa sejas livre Pátria,
Na defesa da amizade dos povos!

O partido de Lenine, força do povo,
Conduz-nos ao triunfo do comunismo,

Na vitória dos ideais imortais do comunismo,
Nós vemos o futuro do nosso país

E à bandeira vermelha da nossa gloriosa pátria
Nós seremos sempre infalivelmente fieis

E ao tremular do Estandarte Vermelho,
Estaremos nós para sempre fiéis!
Gloriosa sejas nossa Pátria livre,
Na defesa da amizade dos povos!

O partido de Lenine, força do povo
Conduz-nos ao triunfo do comunismo.


quarta-feira, maio 20, 2015

Curios idades constitucionais e "invenções" demagógicas

Na rápida passagem pela informação matinal (informe-SE!) tropecei neste trecho do Expresso curto:
«No meio de tanta agitação policial, Marinho Pinto deu uma entrevista ao Observador (...) onde defende a criação de um salário máximo nacional. Isso mesmo. E diz ainda que Passos Coelho “não cumpre a palavra” e que António Costa “é um logro”.»
Este Marinho Pinto… o que ele ”inventa” (esquecendo-se da origem, claro)! Acicatou-me a memória, e fui consultar a Constituição da República Portuguesa de 1976:

ARTIGO 54.º
(Obrigações do Estado quanto aos direitos dos trabalhadores)
 Incumbe ao Estado assegurar as condições de trabalho, retribuição e repouso a que os trabalhadores têm direito, nomeadamente:
a) O estabelecimento e a actualização do salário mínimo nacional, bem como do salário máximo, tendo em conta, entre outros factores, as necessidades dos trabalhadores, o aumento do custo de vida, o nível de desenvolvimento das forças produtivas, as exigências da estabilidade económica e financeira e a acumulação para o desenvolvimento;
b) A fixação de um horário nacional de trabalho ;
c) A especial protecção do trabalho das mulheres durante a gravidez e após o parto, bem como do trabalho dos menores, dos diminuídos e dos que desempenhem actividades particularmente violentas ou em condições insalubres, tóxicas ou perigosas;
d) O desenvolvimento sistemático de uma rede de centros de repouso e de férias, em cooperação com organizações sociais.

depois, confrontei a 1ª revisão constitucional (de 1982), em que o artigo passa a alínea 2 do artigo 60º, no processo de progressiva (?!) diminuição do papel do Estado no domínio da economia,  e em que se cortou a frase sublinhada, além de outras alterações que, com as 7 revisões, nos trouxeram à redacção actual:

 ARTIGO 59º
(direitos dos trabalhadores)
(…)
2. Incumbe ao Estado assegurar as condições de trabalho, retribuição e repouso a que os trabalhadores têm direito, nomeadamente:
a) O estabelecimento e a actualização do salário mínimo nacional, tendo em conta, entre outros factores, as necessidades dos trabalhadores, o aumento do custo de vida, o nível de desenvolvimento das forças produtivas, as exigências da estabilidade económica e financeira e a acumulação para o desenvolvimento;
b) A fixação, a nível nacional, dos limites da duração do trabalho;
c) A especial protecção do trabalho das mulheres durante a gravidez e após o parto, bem como do trabalho dos menores, dos diminuídos e dos que desempenhem actividades particularmente violentas ou em condições insalubres, tóxicas ou perigosas;
d) O desenvolvimento sistemático de uma rede de centros de repouso e de férias, em cooperação com organizações sociais;
e) A protecção das condições de trabalho e a garantia dos benefícios sociais dos trabalhadores emigrantes;
f) A protecção das condições de trabalho dos trabalhadores estudantes.

sexta-feira, julho 27, 2012

Síria - esperta... a senhora Clinton!?

Entre as muitas coisas que se recebem por diversas vias de intercomunicação, algumas há que nos prendem a atenção. Pelas mais diversas razões.

Exemplifico.

Mail amigo fez-me chegar, há dias, um artigo elucidativo pelas informações que carreia, de MK Bhadrakumar, Asia Times Online. Mas, para além dessas informações, que ficam para processar junto a muitas outras, uma expressão ficou a circular dentro das minhas meninges e não descansou enquanto não veio cá para fora: poder esperto.

O título do artigo, traduzido pelos camaradas brasileiros que mo enviaram, era Síria e o ‘poder esperto’(1) de Hillary Clinton, e resumia-se assim o texto: «A emergência de Israel, que sai da paisagem de fundo, só pode significar uma coisa: que a crise síria encaminha-se para a fase decisiva. Acenderam-se as luzes no palco de operações, e começou a operação de esculpir a Síria. O que vem por aí não será bonito de ver.»

Ora a expressão poder esperto não me largou e reproduzo a nota em pé-de-pégina dos tradutores, que sentiram necessidade de a justificar:

(1) - Orig. smart power. Sobre a expressão, ver Eric Etheridge, New York Times, 14/1/2009, “How ‘Soft Power’ Got ‘Smart’” [como o ‘Poder Suave’ virou ‘Esperto’], onde se lê: “No discurso que fez ao aceitar a indicação para o cargo de secretária de Estado do governo Obama, Hillary Clinton usou quatro vezes a expressão smart power [geralmente traduzido no Brasil por “poder inteligente”, mas, mais literalmente, poder ‘esperto’]; na declaração, que antecedeu o discurso de aceitação do cargo, usou nove vezes a mesma expressão” (http://opinionator.blogs.nytimes.com/2009/01/14/how-soft-power-got-smart/).

"Esperta", a senhora Clinton? Talvez… e manhosa, não ficaria bem?, e outras expressões não tão simpáticas e que incluiriam a família pelo lado materno?

Fica o registo, e posso passar para outra…

sexta-feira, outubro 07, 2011

É só a mim?

Querem, por força, oferecer-me um Audi!
Porque sou o mil, ou o cem mil, ou o milhão. E mais por isto e mais por aquilo.
Estou cansado de dizer que estou servido, que não vou em "truques" desses.
Mas é só  mim?
Não acredito...

domingo, fevereiro 20, 2011

Outra breve nota, sobre ditadores e seus trambolhões

Hillary Clinton fartou-se de "mandar vir" sobre net e democracia. Os ministros dos negócios estrangeiros dos 27 "europeus" vão jantar mais logo para, talvez à sobremesa, trazerem para a mesa a questão do que está a acontecer em países mais ou menos próximos, e para decidirem o que fazer aos bens dos ditadores Ben Ali e Mubarak que estarão depositados em bancos, solo ou sub-solo europeus.
É curioso como os "democratas" ocidentais (ou acidentais?) passam a chamar ditadores e a preocupar-se com o destino a dar (e aos seus bens) aos seus ex-"colegas" (nalguns casos, "amigos do peito") que as massas derrubaram! Enquanto preparam substituições convenientes.