Mostrar mensagens com a etiqueta dias de agora. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta dias de agora. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, dezembro 17, 2015

Reflexões lentas (em quase-diário) - salário mínimo

(...)

E vamos lá despachar o que está “em carteira”: o salário mínimo e o programa Prós e Contras que lhe foi dedicado.

&-----&-----&

Que já foi 2ª feira e hoje é 5ª!

&-----&-----&

No programa, o painel foi formado mesmo com um lado pró – com o Arménio Carlos e dois universitários, um de Coimbra e ouro do Minho – e um lado contra – o inefável homem da CIP, um “gestor” e um ex-secretário de Estado PSD.

&-----&-----&

O Arménio esteve muito bem... e bem acompanhado daquele lado.

&-----&-----&

Do outro lado, repetiram-se argumentos contraditórios com a “hermenêutica económica" (a diabolização da procura interna e o sebastianismo do “capital estrangeiro” e das exportações) e incompatíveis com uma abordagem com um pingo de sentido social, em que a mercadorização da força de trabalho se confronte com um salário inferior a 600 euros e precário e instável.

&-----&-----&

Pelo que também se discutiu – e com a propósito – a concertação social num Esatdo neste estado.

&-----&-----&

Embora pouco mediático, o que revela bem o nosso nível de informação e cultura peado por uma intoxicação ideológica, foi um debate útil.

&-----&-----&

Mas… como não se discutiram nomes e comportamentos individuais, sem aquele impacto que justificaria.

&-----&-----&

Porque o tema está no cerne das nossas vidas.

&-----&-----&

Relevo duas observações, uma de abertura a um aclaramento ideológico, outra de curiosidade histórica.

&-----&-----&

De forma resumidíssima, diria que há que lembrar – sempre! – que um salário é um custo para o empregador e é um rendimento para o trabalhador (aquilo com que compra os melões…)

&-----&-----&

Para compensar a pobreza (ou vulgaridade) da referência anterior, vou buscar o trecho da carta de Marx a Engels, de 27 de Abril de 1867, que tanto cito, e em que ele escreve que “o que há de melhor no meu livro (o Capital) e aí repousa toda a compreensão foi ter encontrado no trabalho o seu carácter duplo, o dualismo que se exprime em valor de uso e em valor de troca, e ter tratado a mais-valia independentemente das formas particulares (lucro, rendas, juros, despesas) que viesse a tomar nas metamorfoses do capital que, como relação social, nelas se materializa”.

&-----&-----&

A “curiosidade histórica” tem a ver com esta publicação… mas a ela se voltará.



segunda-feira, dezembro 07, 2015

Extracto de "diário" face a notícias

07.12.2015

(enquanto na França, enquanto na Venzuela)

Há dias-sim.

&-----&-----&

Como há dias-não.

&-----&-----&

Como há dias assim-assim.

&-----&-----&

Como há dias assim-assim… sim!

&-----&-----&

Como há dias assim-assim… não!

&-----&-----&

Este está a ser um dia sim e assim –assim… não!

&-----&-----&

As duas coisas misturadas.

&-----&-----&

António Machado disse que Caminante, no hay camino/se hace camino al andar”, e não nos cansamos de no-lo dizer, e de o dizer a outros, para que outros connosco caminhem.

&-----&-----&

Mas Machado disse mais, antes de dizer isto e depois de isto dizer, e muito mais temos de nos dizer e de dizer aos outros… que nós somos.

&-----&-----&

Por pouco que seja!

&-----&-----&

O caminho não é sempre em frente,  feito de auto-estradas sem limites de velocidade e sem portagens, de estradas sempre rectas e sem curvas, sem outros a caminhar a nosso lado (ou em contra-mão) e em velocidades que assustam até chocarem em desastre final (para eles e para nós-outros).

&-----&-----&

Há, por vezes, que andar para trás (embora nunca se volva exactamente às "casas de partida" e aos lugares de antes de começar a caminhar); há, muitas vezes, que dar dois passos ao invés do passo em frente, para que, depois, se dêem passos em frente, no caminho a fazer “al andar”.

&-----&-----&


Enquanto, aqui, porque aprendemos a História e na História nos escoramos, estamos a dar pass(inh)os, noutros lugares e espaços, se dão passos atrás nos caminhos abertos e sempre com obstáculos e intercepções e interesses que não os nossos, a quererem travar-nos o passo. 

&-----&-----&

Mas, como mais dizia Machado, “… Al andar se hace el caminho/y al volver la vista atrás/ se ve la senda que nunca/se ha de volver a pisar./Caminante no hay caminho/sino estelas en la mar”.

&-----&-----&

Ou, mais prosaicamente: a luta continua!

&-----&-----&

Contínua!

domingo, setembro 14, 2014

dias de agora (de ontem para hoje) - estórias de "a-bemdezer" e malfazer (de malfeitores) - 2

13.09.2014

Acordei à hora normal mas readormeci até tarde.

&-----&-----&

De cansaço?

&-----&-----&

Com mais uma estória de a-bemdezer e malfazer, de bemfalantes e malfeitores, na cabeça.

&-----&-----&

Mas fica para daqui a pouco, pois abri o email e tenho (boas!) notícias, que se anteciparam á escrita.

&-----&-----&

O Avelâs respondeu ao meu envio de ontem – da versão revista do meu texto para o Boletim – com um mail à sua maneira, amiga, leve, rigorosa, ainda com duas ou três judiciosas sugestões e o... imprimatur…

&-----&-----&

Assim se aproxima do fim, com um texto de 48 páginas, um episódio que teve importância no meu permanente processo de auto-avaliação e auto-crítica.

&-----&-----&

Resumiria dizendo(-me) que foi um teste que teve aprovação exterior que muito valorizo, após trabalho e reflexão (ou vice-versa), e alguma auto-satisfação.

&-----&-----&

Com tanto auto, devo querer dizer(-me) que sou (ainda?!) capaz de andar… pelo menos de bicicleta.

&-----&-----&

Fazendo “ponte” para a estória que meio-a-dormir fui engendrando, deixaria  acrescentado que, nesta “volta ao mundo das ideias económicas” por onde andei à boleia do camarada Avelãs Nunes, me cruzei com a Economia Política como ideologia(s) de classe.

&-----&-----&

E confrontei o pior do keynesianismo – “a longo prazo todos estaremos mortos” – com o pior do monetarismo – a pressão de um curto prazo "infernizado" a ter de se “aguentar” com vista a um médio e longo prazo ilusório, mentirosa e demagogicamente proclamado e assacando culpas a um passado de que “outros” seriam responsáveis –, sempre com o individuo a prevalecer dominantemente sobre o colectivo, a solidariedade, a fraterna convivência nos dias que coexistimos.  

&-----&-----&

Tudo isto casando-se numa ideologia imposta pelos poderosíssimos meios de comunicação, segundo os quais – apesar dos lados aproveitável do keynesianismo: a macro-economia, a procura efectiva, a intervenção do Estado – o que conta é o “caso”, o que vale é a minha vidinha… e que que se lixe a do vizinho, a culpa é do Estado que não se devia meter no que não é chamado a não ser para fazer recair sobre todos-muitos as volumosas custas dos enormes benefícios que alguns-poucos abocanham.

&-----&-----&

Então…e a estórinha de bemfalantes e malfeitores vem ou não vem?

&-----&-----&

Vem!, embora já por aí esteja.

&-----&-----&

Era uma vez um banco e uma família que de banqueiros se tornou. Centenários, o banco e a família. Foram-se adaptando aos tempos, a família e o banco. Com eventual ajuda divina de que o nome invoca lembrança.
Sempre os ventos lhes estiveram de feição, tirando um hiato em que se recusaram jogar um jogo que deles – banco e família – não era, porque impunha interesses e valores de outros, do povo, hiato em que teriam, estando na mó debaixo, salvaguardadas ou postas em lugares seguros condições suas para poderem regressar aos comandos de onde tinham sido retirados.
(Na estória que se conta, salta um parenteses com uma adaptação de dito popular; se se diz que a ocasião faz o ladrão, só o ladrão a aproveita e até há ladrões que são quem faz as ocasiões).
Assim sendo, e recuperado o que retirado lhe fora, reencontrada a família com o seu banco, reagarradas as rédeas que por uns tempos lhe tinham fugido das mãos, houve, entre eles, quem se julgasse… dono disto tudo. E tê-lo-ia sido até que a máquina infernal e sempre contraditória derrapou, como é inevitável em curvas apertadas e sob intempérie, e só se tem pé direito para o acelerador. Perante o estampanço não escamoteável, o que foi criado – pelo sistema – para evitar desastres teve de intervir após o desastre. Não importa – aqui – repartir as responsabilidades entre quem sabia ou não sabia o que todos sabiam, entre quem informou ou não informou quem tinha o dever de estar informado. A questão não é –aqui, nos dias de agora – a partilha de responsabilidades, é pôr o dedo em riste a apontar a responsabilidade ao funcionamento do  sistema, ao capitalismo, ao seu modo de produção transformado em impossível modo de não-produção.
Em emergência, as entidades e meios de prevenção que não preveniram nadad arranjaram uma "solução" e encarregaram de parte dela uns fautores de um novo banco, expurgado do que seria mau do velho banco. Gente de tão intra reconhecida valia que até conselheiro à maneira do antanho era o chefe Bento. A manobra estava ao nível das cont(H)abilidades próprias do sistema e suas emergências. Mas se tudo partia de baralhação à procura de baralhar de novo (banco…) surge, inopinada, nova embaralhação, mudança de táctica, o que quer que seja, que levou a tal equipa fautora a ir-se embora, a bater com esta porta por não se considerar fautora de coisa nenhuma e, ao que parece, não querer ser vendedora de um novo (banco) que ainda não é.
Isto só mostra desorientação ou orientação a mais. E/ou de longe, ausente de qualquer soberania de aqui.
Entretanto, a família que do banco (velho) era, parecia ter entrado em desgraça, ou no olvido. Mas o antigo chefe de família vai mudando de escritório, de hotel de luxo em hotel de luxo.

A estórinha continua. A História também! Não serão é convergentes.      

sábado, setembro 13, 2014

Dias de agora - estórias de a-bemdezer e malfazer (ou de malfeitores)-1

12.09.2014

Lá fui à Soeiro – onde gosto sempre de ir e estar – falar como F.L., e relatar-lhe malfeitorias da Caixa Nacional de Pensões que, sendo bem pequenas relativamente a outras que outros (tantos!) sofrem, têm grande gravidade pessoal que se repercute no Partido.

&-----&-----&

Quanto aos netos, falhou o Pedro o que me deixou com muita pena mas foi muito bom estar com a Oriana e com o Diogo.

&-----&-----&

Ainda vim jantar com a Zé (e relatar as andanças) e…não abri o computador!

&-----&-----&

Fiquei-me na adoração ao deus-televisão, a ver umas coisas e a ouver outras.

&-----&-----&

Passo sobre aquele “tête-à-tête” entre o António Filipe e uma dama governamentalizada em que, a propósito da dita “reforma da justiça” contentorizada, cheguei a ver o controladíssimo António Filipe quase a “passar-se”.

&-----&-----&

É que, na verdade há limites.

&-----&-----&

E é caricato ouvir o Passos Coelho aceitar  falhas e erros, com ar humilde dizer que ele e a ministra (da justiça) são responsáveis… e recusar daí tirar consequências.

&-----&-----&

Mas adiante que o que para aqui quero trazer é uma outra estória de a-bemdezer e malfazer, em que é protagonista essa figurinha de ficção chamada Maria Luís e o que ela diz.

&-----&-----&

Ficcionemos:
Um país P mais um país I mais um país G (poderia ser outra a ordem mas esta dá PIG, poderiam ser outros ou mais países, poderia até a estória ser com famílias L. A, R, ou com empresas E, D, P, T ou outras), pois esses países caíram na ratoeira da armadilha da dívida, muito bem montada por umas instâncias de malfeitores. Endividaram-se, claro, os países e como não podiam pagar e, pior (é como quem diz…), como não podiam endividar-se mais para pagar dívidas a quem não lhes emprestava mais ou só a jros altíssimos, os ditos países (podiam ser as famílias e as empresas) pediram auxílio a “amigos” que estavam de tocaia, auxílio que lhes logo dado ou, melhor se diria, antes-imposto. Mas não se pense que a “ajuda” desses “amigos” era graciosa,… amiga! Impuseram condições que puseram em causa as soberanias dos ditos países e, claro, foi usurária porque eles usurários são. Fizeram-se largamente pagar nas deslocações e conselhos e, sobre o que o que iam emprestando, passaram a cobrar juros, cujos se prolongariam bem para além da missão e da vigilância sobre as condições impostas, que também se prolongariam. Mas eis que se descobre que os juros no mercado estão a ficar mais baixos que os juros que os “amigos” levam pelos empréstimos concedidos. E então não é que um dos países – o I – decidiu antecipar o pagamento aos “amigos”?, decerto com empréstimos a juros mais baixos que o que os “amigos” lhe estavam a cobrar! Parece que a Luís, ministra do país P, tem a intenção de fazer o mesmo, isto segundo disse o ministro de I. Deixá-la-ão?    

&-----&-----&

Assim vai a nossa economia.

&-----&-----&

Com contas de merceeiro (sem ofensa para estes!), sujeitas a autorização do hipermercado financeiro…

&-----&-----&

Mas há outra estória de a-bemdezer e malfazer.

&-----&-----&

Sobre um dito Novo Banco e sua equipa nova e de saída ou mal entrada.

&-----&-----&


Fica para amanhã.

sábado, agosto 02, 2014

IDH-2014 - enquanto não chega o relatório do PNUD

(...)

É indispensável (re)afirmar o que nunca está suficientemente afirmado.

&-----&-----&

A realidade é uma, mas não é una nem simples de a representar por palavras, por números – também o não é pela fotografia, pelo filme....

&-----&-----&

O que é muito mais evidente quando se comprova que os números são “dados” (mas não oferecidos generosamente...) com base em conceitos nada neutrais – ou muito comprometidos ideologicamente – e resultado de recolhas e critérios também questionáveis. 

&-----&-----&

O que vai sendo tornado, por um lado, cada vez mais possível, exigente e sofisticado, e, por outro lado, cada vez mais comprometido, manipulável e manipuladamente utililizado massiçamente (de/para “informar”,,, as massas). 

&-----&-----&

Calcular a “riqueza das nações” em números é uma forma de apresentar e representar a realidade que tem a maior dificuldade e delicadeza.

&-----&-----&

E ausência de certeza, ou de números certos.

&-----&-----&

É muito útil a previsão de que o PIB português em 2013 tenha sido de 165,666 mil milhões de euros e, a partir daí, calcular-se o valor per capita e muitas outras coisas, mas nada disso será mais do que aproximações à realidade e nunca a inquestionável tradução estatística da realidade económica e social

&-----&-----&

Tem, sempre, de se sublinhar que, para além dos métodos de cálculo e estimativa serem opções discutíveis, a sua valorização em euros (ou em qualquer outra moeda) envolvem uma falibilidade inevitável ligada ao factor monetário, que é volúvel e tanto mais quanto a especulação campeia e se alastra. 

&-----&-----&

Por isso mesmo, para a comparabilidade das situações regionais (grandes áreas, continentes) e nacionais, foi positivo ter havido, da parte das Nações Unidas, a decisão de adoptar indicadores não monetários – como esperança de vida ao nascer, número de camas hospitalares, taxas de alfabetização e literacia – para acompanharem os indicadores monetários e se poder ficar mais próximo da representação estatística da tão complexa realidade humana, do desenvolvimento humano.

&-----&-----&

Confrontar a percepção desse desenvolvimento humano, num período tão largo quanto possível de tempo, com o IDH passou a ser (ou a dever ser) um instrumento para quem não considere suficiente… a ilusão monetária.

&-----&-----&

Sempre mais ilusória e prepotente.

&-----&-----&

Duas ou três observações, a partir dos anexos estatísticos do IDH-PNUD, enquanto não tenho acesso ao relatório.

&-----&-----&

A Noruega (esse país europeu cujo povo por duas vezes - em 1972 e em 1992) recusou a entrada nas CE continua a ser o 1º país do ranking do desenvolvimento humano, onde está desde 2005, enquanto os Estados Unidos, que foram o 1º até o começo dos anos 90, foram 2º em 95, 3º em 2000, o 4º em 205 e são, nestes anexos de 2014 (referidos a 2013), o 5º.

&-----&-----&

Nos chamados países de desenvolvimento humano muito alto, é notória a tendência para a diminuição de presença  dos países da U.E. entre os primeiros, com excepção da Alemanha e da Holanda que, com a Dinamarca, são os que se mantém entre os 10 primeiros.

&-----&-----&

A crescente importância mundial relativa, no plano económico-social, dos chamados BRICS, reflecte.se neste indicador, com a subidas sobretudo do Brasil, China, e África do Sul.

&-----&-----&

É impressionante a queda de IDH da Líbia e da Síria, países onde o imperialismo interveio para… defender os direitos humanos dos seus povos.

&-----&-----&

Anote-se, ainda, e como sempre, o avanço de Cuba que, contra bloqueios e marés, passou para o grupo dos países de desenvolvimento humano muito alto, apenas a 2 lugares de Portugal, que manteve o 41º lugar estando entre os que não subiram no valor do indicador.

&-----&-----&

Tudo isto se procurará aprofundar quando possível.











a partir do relatório de 2013

"dias de agora" - até chegar (a)o IDH-2014 do PNUD

02.08.2014

(...)

Assim acordei para mais um dia de agora.

&-----&-----&

Cedo – apesar da tardia “deita” – e cheio de projectos de escrita, de “passar ao papel” milhentas reflexões formuladas em frases que soam bem na cabeça e que, tantas vezes, perdem viço ao escrita(s) serem.

&-----&-----&

Acordei cedo e “acompanhado” carinhosamente pelo Mounti, não para a matinal canção do Coro da Primavera do Zeca mas para a matinal contagem dos ossos que se oferecem à dolorosa revista, retomando recente metáfora que, ao que parece, me agradou e que não estará mal de todo.

&-----&-----&

São muitos os ossos que, talvez cansados de tantas décadas de silêncio e desprezo - em que era como se não existissem - se apresentam todas as manhãs.

&-----&-----&

E há, cada manhã, sempre novos ossos que se vêm juntar ao rol para a contagem e atino.

&-----&-----&

Manhã cinzenta e chuvosa, embora com promessas, e que começou com manifestações de muita ternura do Mounti, que não me larga e ali dorme no sofá perto da secretária.

(...)
&-----&-----&

Um dia em que serei mais um ser humano dos centenas de milhões (quase 7 mil milhões) que partilhamos este mesmo tempo.

&-----&-----&

Cada um de nós com os seus problemas – e a sua vida, e os seus ossos e ócios –, assim somos enquanto somos, agora, nestes dias que nos calhou vivermos.

&-----&-----&

Por isso, de degrau em degrau, essas vivências individuais coexistem e por isso os problemas de cada um passam a problemas de dois, de família, de grupo, de colectivos, de classe, do mundo que vivemos e em que somos ínfima parte dos seres humanos vivos.

&-----&-----&


(g’anda tirada!… mas que estava muito melhor formulada no “rascunho” com que acordei)


&-----&-----&

(...)

Assim chego ao degrau cimeiro (ou mais subterrâneo)… do mundo a “mundar” muito e, até, brutalmente.

&-----&-----&

Com muito lamentável relevo para a situação em Gaza, verdadeiramente de horror pela desumanidade a coberto, ou com a tolerância demagogicamente reticente da chamada “comunidade internacional” e com intervenções de uma personalidade como Obama, Prémio Nobel da Paz (!), que justificariam qualquer prémio universal e intemporal da hipocrisia (com forte concorrente no seu secretário nos negócios estrangeiros).

&-----&-----&

Mas, agora e aqui, fique só mais um registo e mais um brado, tão inaudível como insubstituível, de BASTA!

&-----&-----&

Agora e aqui – e isto anda tudo ligado! – refira o lançamento do IDH para 2014 pelo PNUD.

&-----&-----&

Todos os anos o aguardo como o carpinteiro aguarda a madeira, ou o serralheiro o aço, ou o pedreiro o cimento, ou o contabilista os documentos, o fotógrafo os/as modelos (ou os casamentos e batizados).

&-----&-----&

Este ano veio mais tarde, depois de uns hiatos, mas, apesar de alguma irregularidade, lá vêm sendo publicados (e públicos) os relatórios do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento com o seu indicador que há 30 anos vem corrigindo (sempre precariamente como é inevitável) a estrita e estreita representação monetária da realidade.

&-----&-----&

Começam tais relatórios (e seu IDH-índicador de desenvolvimento humano porque integra dados sobre saúde e educação, sempre, e outros) a ter algum tratamento e aproveitamento.

&-----&-----&

Pelo meu lado, todos os anos, neste blog e noutras paragens procuro repercutir informações que me parecem importantes, e anoto, com satisfação, que o último avante! dá relevo à sua apresentação deste ano, no Japão

&-----&-----&

Com uma referência oportuna e pertinente no espaço de opinião preenchido com um actual do Ângelo Alves (O capitalismo mata!) e este trabalho da redacção.


&-----&-----&

A estas informações voltarei ainda hoje, porque há muitas outras coisas a dizer, apesar de ainda não ter tido acesso ao relatório, mas apenas aos anexos estatísticos gerais.

                                            &-----&-----&

Que já muito dizem.