Não te preocupes com a morte que as "utopias " do Saramago não são para cumprir.Continua a viver a vida com o mesmo entusiasmo que sempre tiveste, que a morte não deixara de cumprir o seu papel e nunca votará em branco!
Espero que a dita senhora só descubra o teu endereço quando eu já for muito velhinho. Além do mais, utopia seria ela jamais se recordar das pessoas que acreditam que um mundo novo é possível. É que temos tanta coisa para fazer... Mas pensando bem, talvez a utopia se esteja já realizando, sobretudo se pensarmos que a morte só acontece quando triunfa o esquecimento. Lénine e Álvaro mortos? Marx e Neruda? Guevara e Dimitrov?
Pois é, Pedro... os grandes temas e a nossa sobrevivência no que vem dos de antes e procuramos que fique para os de depois. Com a infinitesimal importância de cada um e a sua insubstituibilidade. Mas atenção!, na (não)"utopia" do dia de hoje não era a mim que me referia, e a morte veio para a liça em resultado da conversa de ontem, no lançamento do livro de poemas editado pela Som da Tinta, de um médico que escreve sobre o sofrimento dos seres humanos que, para ele, não passaram a ser utentes ou - menos ainda! - clientes, conversa que, de passo em passo, de Miguéis em Saramago, andou muito à volta da morte. E também a amizade, claro!, a amizade como terapêutica para tantos males... mas também, quando acontecem certas coisas, o estado de saúde periclitante por causa de quem e por quem se julgava haver e merecer amizade, cuja nunca pode ser incondicional. Um grande abraço
6 comentários:
A primeira oração, concordo plenamente.
É uma pretensão justa!
Não te há-de faltar saúde!
Nem para os teus entes queridos!
Quanto à 2ª!!!!!
Não gostei! Claro que não!
Deixa isso para o conto do Saramago.
Lembra-se de cada história!
(Gostei do livro. Levanta vários problemas muito actuais e questionáveis para os dias de hoje! Mas “esta morte” apaixona-se pelo violoncelista!”)
Um bj,
GR
Não te preocupes com a morte que as "utopias " do Saramago não são para cumprir.Continua a viver a vida com o mesmo entusiasmo que sempre tiveste, que a morte não deixara de cumprir o seu papel e nunca votará em branco!
um abraço
QUIM
Boa, Quim!
Obrigado por teres participado nesta brincadeira... muito séria!
Um abraço.
Um beijo para ti, GR
Espero que a dita senhora só descubra o teu endereço quando eu já for muito velhinho. Além do mais, utopia seria ela jamais se recordar das pessoas que acreditam que um mundo novo é possível. É que temos tanta coisa para fazer...
Mas pensando bem, talvez a utopia se esteja já realizando, sobretudo se pensarmos que a morte só acontece quando triunfa o esquecimento.
Lénine e Álvaro mortos? Marx e Neruda? Guevara e Dimitrov?
E já agora, um grande abraço Sérgio. Porque, entre outras coisas, a amizade também faz bem à saúde.
Pois é, Pedro...
os grandes temas e a nossa sobrevivência no que vem dos de antes e procuramos que fique para os de depois. Com a infinitesimal importância de cada um e a sua insubstituibilidade.
Mas atenção!, na (não)"utopia" do dia de hoje não era a mim que me referia, e a morte veio para a liça em resultado da conversa de ontem, no lançamento do livro de poemas editado pela Som da Tinta, de um médico que escreve sobre o sofrimento dos seres humanos que, para ele, não passaram a ser utentes ou - menos ainda! - clientes, conversa que, de passo em passo, de Miguéis em Saramago, andou muito à volta da morte.
E também a amizade, claro!, a amizade como terapêutica para tantos males... mas também, quando acontecem certas coisas, o estado de saúde periclitante por causa de quem e por quem se julgava haver e merecer amizade, cuja nunca pode ser incondicional.
Um grande abraço
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