Num comentário a um post desafiaram-me a "postar" sobre o tal "compromisso Portugal".
Como não gosto de deixar desafios sem resposta, reproduzo uma parte de uma intervenção minha na Assembleia Municipal de Ourém realizada sexta-feira:
«A extensão do pacto sobre a justiça a outras áreas, nomeadamente à da segurança social, seria estender a entrega do que deveria ser decidido por via democrática nas mãos de aparelhos partidários para homologação pelas maiorias partidárias ou, se for caso disso, acrescentadas por alguns deputados como o clebrizado pelo queijo limiano. Ou - o que é pior ainda - haver quem, tendo até agora beneficiado das políticas prosseguidas sob sua inspiração - e é dizer pouco - venha despudoradamente apresentar um "compromisso" invocando sacrilegamente o nome de Portugal, em em nome de uma "classe" - a empresarial - que, enquanto tal, é desde o século XVI, a principal responsável pelo lento crescimento, pela inércia e pelo retrocesso da economia portuguesa, apesar de muitas e honrosas excepções. Estude-se a História de Portugal!»
Outros comentários sobre tal evento/invento farei, talvez..., noutros lugares que não neste planetazinho da blogosfera que não suporta mais do que notas deste tipo e dimensão. Isto acho eu...
S.R.
1 comentário:
Fiquei satisfeito…
Pensei que fosse dizer mais qualquer coisa, mas acho que resumiste bem em duas palavras, “Gente Comprometida”.
Sem dúvida é esta gente comprometida com o capital que mais tinham a ganhar com as medidas que propuseram.
Engraçado é ver, até que ponto são hipócritas. Pois se hoje estamos a sofrer um crime economia/ social é de vido às políticas de direita, ao neoliberalismo que este tipo de pessoas também representa. Mas aproveitam-se dos seus próprios fracassos, “esconde-se” por detrás de um movimento cívico e falso puritanismo e vêm pregar um novo Sebastianismo.
Até parece que se revestiram de uma nova personalidade de um dia para o outro...
È preciso ter lata.
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