Às vezes sinto uma grande, uma muito funda tristeza.
Porque é que as pessoas são assim? (e não me ponho fora das pessoas que assim são...)
Mas... as pessoas não são assim por serem assim. As pessoas são - também, e talvez sobretudo! - o que as circunstâncias fazem com que assim sejam.
O feroz individualismo, a competitividade, a afirmação pessoal, a auto-estima auto-avaliada determinam imperialmente as circunstâncias, prevalecendo ou esmagando o sentido do colectivo, da solidariedade, do "grupo unido jamais será vencido (mesmo quando perde)", a sociedade que somos.
Por isso, não se pode ter tréguas na luta para que as circunstâncias sejam outras, para que as pessoas sejam o que são noutras circunstâncias. A começar por nós. Ou seja, por mim, por ti, por ele, por todos nós, porque só sendo muitos e colimados conseguiremos.
6 comentários:
a culpa é deles
Este anónimo ou é analfabeto (não sabe ler) ou está a gozar comigo.
Qualquer a alternativa... passe muito bem.
Percebo-te.
Mas cuidado com deduções precipitadas.
E conheceremos as (todas) circunstancias e o seu real efeito?
Não. Nunca conhecemos as circunstâncias todas, sobretudo quando se referem a outros que não nós.
E acho que o risco de de deduções precipitadas não está em mim mas em ti que terás subentendido endereços personalizados no meu texto que não existem.
"Nada poderá deter-nos,
Nada poderá vencer-nos!"
FLG
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