do quase-diário, na véspera de saída do avante!... e talvez oportuno:
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10.01.2018
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Trazia
para a manhã, que alta vai, outro ponto para a agenda elaborada antes dos
sucessivos adormeceres: o financiamento dos partidos e o (e no) famigerado
programa prós e contras.
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Pouco
haverá a acrescentar ao que já para aqui trouxe (com relevo para a contribuição
do Correia da Fonseca-O pretexto e o vírus)… mas algo terá de ser ainda dito, e por nós, já que tanto se está a dizer.
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É
que há mais que uma concepção de partido político, e a nossa, não o devemos
esquecer, é a leninista (do que não temos de pedir desculpas ou licenças a ninguém...), tendo de se
ter bem presente que, assim sendo (ou devendo assim ser para ser o que é
indispensável que seja o nosso tipo de partido), é o partido da classe operária
e de todos os trabalhadores, organização política de/para as massas.
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O
que se diz não por Cunhal dixit mas
porque, assim, Álvaro Cunhal nos ajuda a aprender/ensinar.
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E
se o papel do partido é uma realidade distinta de classe e de massas tem de
formar, com a classe e as massas um todo homogéneo e inseparável e nunca poderá
apagar-se num outro todo de que também faz parte mas nunca homogéneo e
inseparável.
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Bem
pelo contrário, e em luta de contrários.
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Não
se pode deixar que se confunda, e muito menos que nos deixemos confundir com
partidos que são organizações de um “mercado político”, tal como definido em
Jacques Généreux (Introdução à Política
Económica), manualzinho por onde se ensinava economia política no meu ex-ISE
quando regressei do Parlamento Europeu em 2000, como pensamento (ou concepção)
único, e de onde fugi a sete pés…
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Por
isso, poderá chamar-se também partido a organizações outras, correspondendo a
outras concepções que não a nossa.
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E
poderá haver áreas e interesses do Partido susceptíveis de coincidirem, episódica e transitoriamente com áreas e interesses
de partidos em diferentes versões dessoutra concepção que tudo reduz a mercado.
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O
não poderá (deverá) acontecer é que, dada a designação comum, se confundam organizações com naturezas e objectivos diferentes, sob pena de deixar de ser nosso
o que nosso é indispensável que continue a ser.
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Final
da última declaração de um membro (José Capucho) do Secretariado do Comité Central:
6. O PCP é um Partido com identidade própria,
não é nem será um departamento do Estado ou uma sucursal política dos grupos
económicos e financeiros.
1 comentário:
Querem mercantilizar o PCP.Como não conseguem semeiam o confusionismo.Bjo
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