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segunda-feira, maio 27, 2019

Um exemplo...

... retirado de umas notas em um (quase-)diário:

(...)
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Chega a impressionar o mais calejado a má-fé da comunicação social, que é constante, impertinente, de classe, ao serviço dos patrões, na sua permanente manipulação da informação, tão habitual que os agentes manipuladores nem a notarão, e até eventualmente se melindrarão com as denúncias que se vão fazendo, aqui e ali.

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Um pequeno exemplo que escapará à esmagadora maioria dos ouvinte/telespectadores (e até aos seus autores): o alarido que está a ser feito com a descida da CDU de 3ª para 4ª força nesta votação…



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Ora na votação para a actual Assembleia da República (em 2015, mais recente que a última para o PE-2014), a CDU foi a 5ª força:

 1ª-PSD com 89 deputados (107 eleitos na coligação com o CDS), 2ª o PS com 86 deputados, 3ª o BE com 19, 4ª o CDS com 18 e 5ª o PCP com 15 deputados (17 eleitos na coligação CDU), 6ª os Verdes com 2 deputados e o PAN a 7ª com 1 deputado.

(...)

e são tantos mais
(os exemplos)
e tantas mais 
(as notas diárias)!

domingo, maio 26, 2019

sábado, maio 25, 2019

Reflectido!

Nenhuma descrição de foto disponível.
























Voto acertado é no último quadrado, 
o quadrado da CDU, com girassol, foice e martelo

sexta-feira, maio 24, 2019

Reflectindo (ainda e sempre!) - A PALAVRA DA MANDATÁRIA

A CDU é uma voz incómoda 
na União Europeia

Resultado de imagem para ana maria de carvalho escritora
Era num filme do Kusturika. Um doente queixava-se de dores na cabeça e apontava-a, e aqui, e apontava o coração e também aqui, e pressionava o estômago. E o médico responde-lhe: «Não há nada de errado com o seu corpo, é o seu dedo que está partido». Livrem-se de diagnósticos equivocados, de ideias engarrafadas e alheias, bebam directamente da fonte, que até é mais saudável. E isto não é um post sobre doenças (ou não apenas), mas sobre a importância de votar na CDU nas próximas europeias (a ordem é aleatória)

- Porque para nós não há «rectas finais», e a luta continua muito para lá da noite eleitoral. Porque não olhamos para as pessoas como eleitores cíclicos nem lhes oferecemos canetinhas.

- Porque por mais que repitam, insistam, moam, ecoem, repliquem… Não, os políticos não são todos iguais. E não é por nos massacrarem com essa frase batida até escorrerem baba, que a tornam verdadeira. Essa ideia é falsa, muito perigosa e tremendamente injusta.

- Porque nenhum candidato da CDU vai para o Parlamento Europeu para enriquecer, fazer carreirismo, malabarismos, tirar proveitos pessoais, armar negociatas. E temos a certeza de que não os iremos, um dia, encontrar em conselhos de administrações de empresas.

- Porque basta ver um – apenas um, disse Miguel Tiago – debate televisivo para percebermos que o João Ferreira, para enorme desconforto dos restantes candidatos, tem uma postura irrepreensível, um conhecimento de causa, de todos os assuntos, de todos os dossiers, uma inteligência rara, um raciocínio tão rápido quanto claro, tão sólido e firme quanto consistente. E em permanente disponibilidade de prestação de contas aos portugueses pelo trabalho desempenhado. Em linguagem cinematográfica, João Ferreira é aquele que «rouba» a cena. E nem precisa de efeitos especiais.

- Porque três deputados da CDU fazem mais e melhor pelo país do que os restantes 18 juntos.

- Porque não aceitamos que nos apequenem, não queremos ser os obedientinhos ou os alunos bem comportados da Europa, que a tudo dizem que sim, os deslumbradinhos com os fundos europeus, como se o que recebemos fosse solidariedade: não é. Tudo o que nos «oferecem», temos de devolver em dobro – e muito tem lucrado o Banco Central Europeu com a nossa dívida…

- Porque não queremos ser dissolvidos culturalmente, não queremos ser tratados como consumidores, mas sim como cidadãos.

- Porque a CDU é uma voz incómoda na União Europeia, a voz da não submissão, inequivocamente democrata e de esquerda. De absoluta confiança. Uma voz que não se amedronta nem se verga. E não há força política alguma em Portugal que celebre com tanta alegria e propriedade a democracia, a liberdade, a igualdade, a justiça social – que, aliás, o PCP ajudou e batalhou muito para construir.

- Porque assumirmo-nos publicamente enquanto comunistas e de esquerda é um orgulho, mas não um acto de coragem: essa está reservada para combates bem mais duros, e os comunistas sabem do que estão a falar. O preconceito ideológico existe, a invisibilização mediática também, mas estamos mais que habituados a caminhos agrestes. Isso não nos impressiona nem nunca nos imobilizou.

- Porque não deitamos as mãos à cabeça por causa do ambiente agora. Não embarcamos na moda do ambientalismo e dos direitos dos animais. Já é uma prioridade nossa desde os anos 80. Há quatro décadas que declarámos o planeta em estado de emergência.

- Porque os portugueses precisam de uma força que admita o óbvio: que este projecto de União Europeia é confuso e desconjuntado, sem referenciais de progresso, com um preocupante pendor neoliberal e até militarista. E nisto, o populismo a ganhar espaço, pasto fértil para extremas direitas e fascismos.

- Porque, como tem dito João Ferreira, em política não há inevitabilidades nem becos sem saída. É possível, sim, uma União de estados de cooperação solidária, com relações mutuamente vantajosas, menos invasiva das soberanias nacionais e menos destrutiva das forças produtivas internas. Como é possível que tenhamos de importar 70% do nosso pescado, mesmo possuindo a maior Zona Económica Exclusiva? Como é possível termos obedecido quando nos mandaram abater metade da nossa frota pesqueira? Como é possível importarmos 90% do trigo que consumimos?

- Porque é preciso alguém que denuncie a desastrosa política de intervencionismo externo da União Europeia, nomeadamente no Iraque, na Líbia e na Síria. E responsabilizá-la também pela terrível crise humanitária dos refugiados, que tornam o Mediterrâneo numa vala comum.

- Porque vivemos tempos oclusos, sombrios, difíceis de decifrar, em que a incultura passou a ter poder e a mentira passou a valer. E o desmentido não tem a mesma força do que a prévia adulteração. Porque são os tempos de conceitos estranhíssimos, como o da pós-verdade, em que os factos valem menos do que as emoções que eles provocam, menos até do que aquilo em que as pessoas querem à força acreditar.

- Porque se, nos anos 70, Sophia disse a famosa frase «a cultura é cara, mas a incultura ainda é mais cara e a demagogia é caríssima», calculem o preço que estamos a pagar pelos populismos. Por esta escalada de disseminação de fake news, perfis falsos, empresas especializadas em viralizar vídeos fictícios, rios de dinheiro para criar uma malha de mentiras, de falsidades, difíceis de controlar. Portanto é preciso mantermo-nos em estado de alerta: a democracia é uma haste débil muito fácil de derrubar, basta um sopro; difícil é depois consertá-la.

- Porque obviamente não são tempos fáceis para candidaturas sérias, com provas dadas e projectos e convicções coerentes. O grotesco, o caricato, o ridículo passou a ter valia eleitoral. As pessoas zangadas com o que o capitalismo lhe fez à vida, optam por soluções auto-destrutivas, e elegem para cargos poderosos figuras de BD, com total impreparação e que conseguem reunir em si tudo o que de medonho e obscurantista existe na natureza humana.

- Porque, ainda assim, não nos moveremos um milímetro da nossa forma de estar e de fazer política.

Reflectindo (sempre!)-1

em resposta a

Região de Leiria:
“Concorda que a idade mínima de voto em Portugal seja aos 16 anos?”
Quanto a mim, é uma falsa questão. Ou melhor: é uma questão falsa. Das ditas fracturantes. Estaria, evidentemente, de acordo com o voto aos 16 anos… desde que a formação cívica, aos 16 anos, fosse minimamente habilitadora de consciência social! Como não é… tenho dúvidas. E repugnam-me cálculos partidário-eleitoralistas!

Jornal de Leiria:
Por que é que os portugueses dão pouca importância
às eleições europeias?
Por deficiente, manipulada, falta de informação. Não culpo a comunicação social… manipulada por interesses que impõem, sob capa da democracia do voto mal informado, ficções da realidade. Os povos iludem-se, desiludem-se, desconfiam, rejeitam o que se lhes apresenta insistente mente como política. Não se cumprem promessas de níveis de vida “europeus”, importa-se o que se pesca no nosso mar, compra-se lá fora o que se podia produzir cá (e produzido foi), pagam-se empréstimos para que tanto contribuí serem tão baixos os salários pelo que temos uma dívida insolúvel! 
No PE houve/há quem lute!

No Notícias de Ourém:
CARTA AO DIRECTOR
As “europeias”
As campanhas eleitorais servem (deveriam servir!) para ajudar os cidadãos-eleitores a informarem-se para que o seu voto seja consciente, responsável. INFORMADO.
Sabem os que no dia 26 vão escolher os seus representantes no Parlamento Europeu que mandato lhes vão dar? Sabem minimamente para que serve o PE, que consequências tem o seu acto de votar (ou o seu não-acto de se abster…)?
Sobre as “europeias”, que informação se dá aos eleitores?  Há uns que sabem e não querem, outros que quereriam mas não sabem, muitos que não sabem nem querem, alguns que sabem e querem. Eu, que estive nesse parlamento nos mandatos de 1989-94, 1994-99, no final do mandato 1999-2004 (para substituir um camarada doente) e no início do mandato 2004-09 (que deixei, para voltar de vez ao Zambujal, depois de ter cumprido o meu dever face a compromissos com quem me elegera) sei alguma coisa e já pouco posso. Mas com esse pouco quero contribuir.
(Mesmo sem explicitar quem apoio… o que é conhecido, pelo que é dispensável!)
Para aula aberta na “cadeira” de cidadania da Universidade Sénior e para falar sobre o seu mais recente livro – os caminhos da social-democracia europeia –, convidei o professor Avelãs Nunes (catedrático jubilado, ex-vice reitor da Universidade de Coimbra) e pus-lhe 3 questões:
1.     na pág. 64 citas Dominique Strauss-Kahn  “fizemos a Europa, agora é preciso fazer os europeus”… “fizeram”?..., e como é que se “fabricam” cidadãos?... o livro ensina?;
2.     o partido português com a designação social-democrata, PSD, no PE está no grupo PPE (Partido Popular Europeu), e o Partido Socialista está no grupo S&D (social-democrata)… são os dois social-democratas?, um portas adentro, outro na dita Europa?
3.      o “Estado Social” dos social-democratas tem alguma coisa a ver com estado socialista e/ou com socialismo?
Espero que quem esteve na aula aberta tenha ficado mais (embora pouco, claro…) informado, em condições melhores (embora insuficientes…) de saber como votar. Sem se ter feito campanha…

Ao ler o NO de 17.05 soube que candidatos estiveram no concelho, em campanha. E o nosso semanário puxa para título o Brexit. Ora as informações dos candidatos e actuais deputados são mais que tendenciosas, manipuladoras, até enganadoras. Sabem os leitores deste jornal, ou foi-lhes lembrado que o Reino Unido só entrou para o processo de integração em 1972, década e meia mais tarde que os 6 iniciais Estados-membros, sempre com condições especiais, com “opting-out”, nunca com dois pés dentro. Como se reforçou em 1992 no Tratado de Maastricht, que mudou a “Comunidade” em “União”; como em 1999 não entrando para a moeda única (tal como Dinamarca, Suécia); como, há 3 anos no referendo em que os cidadãos-votantes do Reino Unido votaram pela saída da União Europeia, terminando um arrastado processo de um-pé-dentro-outro-fora?
Não que eu considere que cada cidadão deva ser um especialista. De modo nenhum! Mas cada cidadão deve ser informado com verdade do essencial que é objecto do seu voto.
Da minha experiência, considero ter a obrigação de dizer as razões por que estive contra o euro, razões hoje reconhecidas por muitos que então as atacaram, de explicar porque julgo essencial a defesa da pesca, como aprendi como autor de relatório aprovado em 2005, de lembrar a esquecida coesão económica e social por que tanto lutei e as prometidas transeuropeias ferroviárias, de falar do trabalho sobre património e, como eleito para a direcção do PE entre 1994 e 99, na moralização da tarefa, de que não retirei benefício pessoal, em centavos (ou cêntimos…).
E de tanta mais coisa importante para o nosso viver português.
Sérgio Ribeiro

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... e vivó velho!...

Antes de começar a reflectir...

 - Edição Nº2373  -  23-5-2019

Campanha Alegre

A Campanha Alegre, do Eça, regressa ao País com as eleições. Ei-las, de novo.
O PS procura gabar-se de «cumprir as contas do défice» e da distribuição de algumas melhorias arrancadas a ferros por insistência do PCP, enquanto a falta de investimento nos meios humanos e materiais na Saúde, no Ensino, nos transportes, na administração pública, nas forças de segurança ou nos tribunais continua a atazanar os portugueses, pela tal ausência de investimento público, que o Governo de António Costa e Centeno desloca para a banca, enquanto não corta nas PPP ou taxa devidamente as grandes fortunas e os monopólios.
O anedotário galopa com o PSD, onde o cabeça de lista Paulo Rangel resolveu transformar-se em one man show a dar espectáculo onde quer que vá. Ora brada do palanque com voz de tribuno anasalado, batendo o punho e espetando o dedo ao infinito enquanto insulta e responde aos adversários, ora reúne cordatamente com os jornalistas e perora, como um velho sábio, sobre «o PS que anda muito nervoso» e tem «um cabeça de lista que tem medo da rua», enquanto ele se passeia couraçado com a entourage à volta. O homem corre diariamente as quatro estações, aqui virulento e agreste como o Inverno, ali nostálgico e plangente tipo outonal, além pipilante e primaveril, mais tarde remansoso em estio alentejano. Uma maravilha sempre a rodar.
O que Rangel não consegue explicar é o que tem feito pelo País, nos 10 anos que já leva de Bruxelas, para além de granjear fama de ser «influente» nas instâncias de Bruxelas – seja lá isso o que for.
Aí, nada disse o prolixo Rangel, que «também é Paulo, mas não Paulinho das feiras», como ele próprio se apressou a esclarecer, quando lhe apontaram a campanha nas feiras. Sempre invectivo, o guerreiro de salão.
Falta o burlesco do CDS e do seu cabeça de lista, o indómito Nuno Melo, outro guerreiro de salão que até considera que o novel partido fascista Vox, em Espanha, «não é de extrema-direita», podendo concorrer ao PPE.
Julgando-se, provavelmente, um Maria da Fonte de calças – consta que o homem é minhoto – o Melo encasquetou agora que o CDS «é o 25 de Novembro» que está contra «o 11 de Março» do PCP e do Bloco de Esquerda, numa confusão histórica que nem sabe que o BE não existia nesses tempos, além de fingir ignorar que o CDS foi o «partido do táxi», por nele terem cabido os seus eleitos na Assembleia da República, não os da sua representação europeia…
Isto após uma primeira fase da campanha em que o Melo mais a chefe Cristas atribuíram ao Governo a responsabilidade de todas as maleitas e catástrofes, só faltando incluir a da seca, que por aí anda.
A direita não tem argumentos. O voto na CDU é o mais sério, seguro e urgente. 


Henrique Custódio

terça-feira, maio 21, 2019

No último debate na RTP1

Veja! Sem espectáculo... um espectáculo!

https://www.facebook.com/CDUPCPPEV/videos/2259844584238146/?t=10

... esmagador!

O candidato da CDU e os outros

Parece um labirinto mas não é. Clarinho como água depois de ser muito mexida e turvada:

https://www.facebook.com/acordarpt/photos/a.100366523457036/1242984465861897/?type=3&eid=ARCOILEBEfa9eTJoNiwyadMYK8wcTOldE3lOIQb0mV-kAaMSvnjE0xfk-xltmoWiLZ_b9q441MhngOEa&__xts__%5B0%5D=68.ARBXu5zwFCs1ynj3Hqoy0Ttjc6mR2djCvnpxuUcBBMU0FVr9KXtaylW71TxlTRcb5TSD4U27aLIvk68Rkp73kZkKNPipXsnWq2QS7ZQFb0ap3yWlXxArKXe7qWXNwdUm_AeJ220ZXui3ESyrH1cGzka41LDMKTeAk4VGQzc23P9g3pko7ITLO-RMrdnVulIfPP_e08PC8W2YW62x-mg5aFYvJAuWU2d3WHP0biE4UCBbX-XHBB7JHVLbeeRLNze_QGD1W4vh_IQu1JVODDcD44Wvdf5O0_CGXMLQaz2JjQQZX-ozmT_Fd2Y1D1qIR9BaLRZevTGHeBS1813WO1A3J90E1Q&__tn__=EEHH-R

Bem apanhado!

domingo, maio 12, 2019

Eleições para o PE

VEJA!

https://facebook.com/CDUPCPPEV/videos/2318007735113986/?t=258

ESPECTACULAR!

Perguntas e Respostas

PCP-PEV
Sobre este site
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CDU - Coligação Democrática Unitária - PCP-PEV



quarta-feira, maio 08, 2019

Escolha o seu futuro - eleições europeias (????!!!!)



Como é possível tanto despudor?
Um belíssimo video, manipulador de sensibilidades, de emoções únicas, com uma mensagem que apela a estar juntos nesta dita Europa, nesta dita Europa que não existe, que é o contrário do que o vídeo mostra e traz legenda, o invés da vida que dá vida, da vida a nascer para a vida!
Votemos sim!, votemos para contribuir para uma outra Europa, para a transformação do Mundo, para tornar este mais humano, de que a legenda manipula a mensagem, a mensagem que há que desmanipular. 
  
Ao contrário do que é mais habitual, ouça-se (e siga-se) a mensagem, combata-se o mensageiro. 

sábado, março 16, 2019

... a força determinada para dar corpo à luta por uma outra Europa

INTERVENÇÃO DE JOÃO FERREIRA, 1.º CANDIDATO DA LISTA DA CDU ÀS ELEIÇÕES DO PARLAMENTO EUROPEU 2019, APRESENTAÇÃO DOS CANDIDATOS DA CDU ÀS ELEIÇÕES DO PARLAMENTO EUROPEU 2019

«Prosseguiremos a luta por um Portugal desenvolvido, livre e soberano»

Camaradas e amigos,
Está apresentada a lista de candidatos da CDU às eleições para o Parlamento Europeu, de 26 de Maio.
Mulheres e homens comprometidos com as causas do progresso e da justiça social, da liberdade e da democracia, da soberania e da independência nacionais, da defesa da natureza, da cultura, da paz e da cooperação. Gente que assume, enriquece e projecta na sua acção o património de valores, de intervenção e luta da CDU, em defesa do povo e do país.
Militantes do Partido Comunista Português, do Partido Ecologista «Os Verdes», membros da Associação Intervenção Democrática, independentes, candidatos com um percurso de intervenção cívica e política reconhecido e relevante.
Candidatos que dão garantia de ligação à vida, à realidade do país, de Norte a Sul, do Interior ao Litoral, das regiões autónomas dos Açores e da Madeira às comunidades emigrantes. Gente que conhece o país, que conhece os seus problemas e dificuldades, que conhece como ninguém as suas potencialidades. Que protagoniza um projecto para um Portugal com futuro.
Gente que luta. E que não vira a cara à luta perante as adversidades. Gente que não se resigna, que não desiste.
Na lista que hoje aqui apresentamos encontramos o mundo do trabalho, onde se dão os mais decisivos combates do nosso tempo. Encontramos a agricultura e o mundo rural, as pescas, a indústria, a realidade das micro e pequenas empresas. Encontramos construtores e defensores dos serviços públicos, da saúde, da educação, da cultura e da ciência. Encontramos uma ligação profunda aos elementos estruturantes da comunidade que somos. Encontramos a vontade de transformar o país que temos. E a força determinada para dar corpo à luta por uma outra Europa.
Os candidatos que darão rosto e voz à candidatura da CDU estiveram nas lutas que marcaram os últimos anos da vida nacional. Lutas que demonstraram que é possível avançar. E que é preciso, não andar para trás, mas avançar mais, na melhoria das condições de vida do nosso povo e na resposta aos problemas do país.
A Ana Margarida de Carvalho dá-nos a honra de ser mandatária desta candidatura. Com o seu notável percurso profissional e literário, a Ana Margarida prestigia a candidatura da CDU. Mas, sobretudo, associa-lhe simbolicamente o extraordinário impulso criador que anima uma obra reconhecida e premiada, a par da convicção que temos de que, nos livros como na nossa luta, as melhores páginas ainda estão por escrever.
Esta é uma lista em que as mulheres e os jovens não cumprem função de adorno, nem servem para compor a estatística, pelo contrário, assumem responsabilidades cimeiras. Nesta lista, como na luta e na vida. Nada menos do que isso.
Com a apresentação que hoje aqui fazemos, assumimos um compromisso solene: o de levar mais longe o trabalho realizado, ao longo dos últimos anos, no Parlamento Europeu pelos deputados eleitos pela CDU. Levar mais longe o nosso projecto e a nossa luta por um Portugal soberano e desenvolvido, numa Europa dos povos, da solidariedade, da cooperação e da paz.
Este é um compromisso firmado sobre o terreno firme e confiável de uma intervenção singular no quadro das forças que se apresentam a estas eleições.
No mandato que agora finda, os deputados eleitos pela CDU fizeram mais de 500 intervenções em plenário, mais de 1.200 perguntas à Comissão Europeia e ao Conselho, foram responsáveis pelo acompanhamento de mais de 200 relatórios e pareceres, sendo 24 da sua autoria.
Uma intervenção que se destaca não apenas do ponto de vista quantitativo, mas também e sobretudo do ponto de vista qualitativo. Pela estreita ligação que evidencia à realidade do país, e pelo conhecimento do que dessa realidade se relaciona com as decisões tomadas ao nível do Parlamento Europeu e das demais instituições da União Europeia.
Uma intervenção que deu resposta política quer a novos desafios que surgiram, quer aos problemas que se mantiveram ou agravaram. A crise económica e social; as assimetrias de desenvolvimento e a estagnação económica; os insustentáveis níveis da pobreza, o desemprego, a precariedade, as desigualdades e a exploração; a crise humanitária dos refugiados; a propagação de ideologias reaccionárias; a escalada securitária, cerceadora de direitos, liberdades e garantias; a deriva militarista; os problemas ambientais.
Se outros – como o PS, o PSD e o CDS – contribuíram, com os seus votos no Parlamento Europeu, para edificar um quadro legislativo que institui a chantagem, a ameaça e as sanções contra Estados soberanos, que institui os vistos prévios aos orçamentos nacionais e a intromissão permanente da União Europeia na vida nacional, quadro este que se virou contra Portugal no momento em que o país, com o contributo decisivo do PCP e do PEV, iniciou um caminho de recuperação, defesa e conquista de direitos e de rendimentos, os deputados eleitos pela CDU assumiram no Parlamento Europeu, como nenhuma outra força, a defesa do direito de Portugal e do povo português decidirem livremente o seu destino, sem intromissões nem chantagens.
Propusemos o fim da existência de sanções. PS, PSD e CDS votaram contra. Serviram para isto os votos que lhes foram confiados nas últimas eleições.
Se outros – como o PS, o PSD, o CDS e o BE – aceitaram uma distribuição de mandatos no Parlamento Europeu que beneficia os maiores países e vários países médios mas prejudica Portugal, os deputados eleitos pela CDU propuseram uma solução que permitiria ao país recuperar os deputados perdidos em anteriores alargamentos e assim aumentar a sua representação, atenuando as desigualdades de poder que hoje existem entre os Estados. A CDU propôs. PS, PSD, CDS e BE não apoiaram. Utilizaram assim os votos que lhes foram confiados nas últimas eleições.
Se outros – como o PS, o PSD e o CDS –, ainda esta semana, certamente saudosos da troika que trouxeram ao país, aprovaram, com os seus votos, a proposta de criação de um Fundo Monetário Europeu, uma espécie de troika versão 2.0, que a todos deve desde já deixar de sobreaviso sobre o que por aí pode vir, os deputados eleitos pela CDU propuseram no Parlamento Europeu o fim das intervenções da troika e a criação de um programa de apoio aos países intervencionados, prevendo a mobilização dos recursos financeiros necessários, incluindo ao nível dos fundos estruturais, para compensar os prejuízos económicos e sociais causados.
Propusemos a revogação do Tratado Orçamental. Propusemos – e conseguimos – que o Tratado Orçamental não fosse integrado no ordenamento jurídico da União Europeia. Falta agora que o governo português, aproveitando o embalo da derrota sofrida pelo tratado que Alemanha impôs, desvincule Portugal deste tratado. Não chega criticá-lo, por razões de mero oportunismo e tacticismo eleitoral. É necessário desvincular Portugal de um tratado, que limita a resposta aos problemas do país. Não há desculpa para não o fazer.
Bem podem anunciar “um novo contrato social”, proposta requentada de cada vez que há eleições. Um “contrato social” dentro dos muros do Tratado Orçamental e do Euro não é avanço, é recuo. Querem um “contrato social”? Olhem para aquele que há 43 anos está vertido nas páginas da Constituição da República e que é desrespeitado. É esse o nosso mais relevante “pilar social” e não aquele que a União Europeia quer usar para nivelar por baixo as condições de vida e de trabalho.
Camaradas e amigos,
Temos um trabalho ímpar no Parlamento Europeu. Que ninguém duvide que este trabalho será prosseguido e aprofundado nos próximos anos pelos deputados que a CDU vier a eleger de entre os candidatos agora apresentados. Serão tantos quantos o povo português nos queira confiar. Com a certeza de que essa confiança não será traída. Os votos na CDU não serão usados contra os interesses dos que os confiam.
Prosseguiremos, pois, a luta por um Portugal desenvolvido, livre e soberano, numa Europa dos trabalhadores e dos povos, de progresso, de paz e de cooperação.
Uma luta que une os actos eleitorais que se avizinham. Eles são momentos distintos de uma mesma batalha.
Se temos um trabalho ímpar no Parlamento Europeu, temos, no plano nacional, a responsabilidade primeira pelo caminho aberto a uma solução política que interrompeu planos concretos para prosseguir e intensificar a política de exploração e de empobrecimento do governo PSD-CDS. Os últimos anos deixaram à vista o papel destacado do PCP e do PEV na vida nacional. Cada conquista, cada avanço na melhoria dos rendimentos e dos direitos, não teria sido possível sem a nossa iniciativa, sem a nossa intervenção, e sem a luta dos trabalhadores e das populações.
Luta que alguns bem se esforçaram por apagar e esconder.
Luta que é o motor decisivo para os avanços por concretizar. Mas faz falta levar esta luta até ao voto, dando mais força à CDU! Muitos dos problemas que persistem sem resposta, muitos dos bloqueios ao desenvolvimento do país, resultam do facto de PS, PSD e CDS, na hora h, continuarem a juntar os trapinhos em questões essenciais e estruturantes da política de direita. Juntam-se para submeter o país às imposições da União Europeia. Juntaram-se para impedir a reversão dos aspectos mais negativos da legislação laboral, e até para a agravar, indo ao encontro das pretensões do grande patronato. Juntaram-se para impedir a fixação do salário mínimo em valores mais elevados, para impedir a resposta a justas pretensões dos trabalhadores do sector público. Juntaram-se para despejar mais uns milhares de milhões de euros nos buracos da banca privada. Juntaram-se para impedir a recuperação para o país das suas empresas e sectores estratégicos – na banca e restante sector financeiro, na energia (electricidade e combustíveis), nos correios e telecomunicações.
Aqui chegados, a solução não é andar para trás. A solução é avançar. E para avançar há que dar mais força à CDU. Avançar, em Portugal, na concretização de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, e avançar na Europa, na construção de uma outra Europa.
Uma Europa de cooperação entre Estados soberanos e iguais em direitos, que respeite a democracia e a participação democrática, onde não haja lugar a imposições que firam o direito de cada povo a decidir as políticas (económicas e outras) que melhor lhe servem.
Uma Europa dos direitos sociais, que promova o emprego com direitos e salários dignos; que defenda e promova os serviços públicos; que garanta a igualdade entre homens e mulheres.
Uma Europa de progresso económico e social, ecologicamente sustentável, que promova uma convergência no progresso entre os diferentes países; que valorize e não bloqueie o investimento público; que promova o potencial produtivo de cada país, combatendo défices e dependências, designadamente no plano agro-alimentar; que respeite a Natureza e cuide dos seus recursos, assegurando a sua fruição por todos e não a sua mercantilização; que enfrente as alterações climáticas sem recurso a expedientes como o mercado do carbono, que não resolvem, antes pioram o problema.
Uma Europa de paz e cooperação com todos os povos do mundo, que respeite a Carta das Nações Unidas e o Direito Internacional, incluindo os princípios da auto-determinação dos povos e a soberania e a integridade territorial dos Estados; que rejeite a corrida armamentista em curso, a militarização das relações internacionais, as ingerências e agressões externas.
Uma Europa que defenda as liberdades democráticas, os direitos cívicos e sociais, a diversidade cultural e o direito à criação e fruição culturais; que rejeite mecanismos repressivos, de controlo e vigilância (incluindo no mundo digital); que combata as discriminações com base na cor da pele, na religião, na identidade sexual ou na deficiência.
Uma Europa em que o poder económico se subordina ao poder político e em que os Estados se afirmam como estrutura determinante e referencial na economia.
Não estamos sozinhos nesta luta. Por iniciativa do PCP, foi dinamizado um apelo comum para as eleições para o Parlamento Europeu que junta até ao momento 24 partidos comunistas, progressistas, de esquerda e ecologistas, de países como a Alemanha, a Áustria, a Bélgica, Chipre, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta e o Reino Unido.
Dar mais força à CDU é contribuir também para reforçar a solidariedade internacionalista, a articulação fraterna com a luta dos trabalhadores e dos povos de outros países por uma outra Europa. Uma solidariedade que demonstra que os povos não estão condenados a escolher entre os nacionalismos, a extrema-direita e a União Europeia que lhes está a abrir o caminho.
Camaradas e amigos,
Temos uma campanha pela frente. Vamos construí-la com confiança, coragem, audácia e determinação. Vamos construí-la com a razão e a autoridade singulares de quem pode apresentar-se aos olhos do povo português com a coerência de posições a que a vida deu e dá inteira razão. Vamos construí-la com a serenidade de quem honra os compromissos e respeita a palavra dada. Com a segurança de quem tem um trabalho sério e empenhado para apresentar, em defesa dos trabalhadores, do povo e do país.
Sabemos, um saber de experiência feito, das dificuldades que iremos enfrentar.
À demagogia, oporemos a seriedade e a coerência. À desinformação, oporemos a informação e o rigor. À desmobilização, oporemos a mobilização assente no esclarecimento e no debate sobre as razões para o voto na CDU.
O voto que afirma a soberania e a independência nacionais como parte integrante de um projecto de desenvolvimento para Portugal.
O voto que afirma Portugal como país aberto à Europa e ao Mundo mas que não deixa nas mãos de outros o poder de decidir o nosso destino.
Esta é uma tarefa que os candidatos hoje apresentados têm pela frente. Sem dúvida.
Mas daqui lançamos um desafio a todos os que reconhecem na CDU o percurso e projecto distintivos.
Avançar é preciso. Mas só será possível avançar com a acção e a luta dos trabalhadores e do povo. Levem esta luta até ao voto, convirjam no voto na CDU – esta é a forma mais consequente de afirmar e construir novos rumos, para Portugal e para a Europa.
Sejam também candidatos! Sejamos todos candidatos!
Ao trabalho camaradas e amigos!

segunda-feira, junho 02, 2014

Um roteiro em 4 etapas - 3ª (distritos)

O votozinho botado na urna, ainda quase vazia da freguesia da Atouguia, juntou-se aos das outras freguesias do  concelho, que agora são 13 no total por obra e (des)graça "troikulenta", e estes todos juntinhos foram fazer companhia aos dos outros concelhos do distrito, divisão administrativa que só serve para estas coisas (e ainda têm lata de falar em reformas quando não fazem aquelas a que a Constituição os obriga, como, por rsemplo, um ordenamento do território com um nível intermédio - regiões - entre o poder local - freguesias e concelhos e o poder central (e centralizador!).
Na tabela e no gráfico abaixo vê-se que o aumento de votos na CDU votos foi, no total (por enquanto...), de 37.094 (9,8%), estando o botado na Atouguia entre os 6.075 do distrito de Santarém, que aumentaram 776 (4,2%) em relação a 2009. 
As subidas, em 11 distritos e na região autónoma dos Açores, oscilaram entre 156 votos nos Açores e 18.464 no distrito de Lisboa, e as descidas, em 7 distritos e na região autónoma da Madeira, oscilaram entre -119 no distrito de Vila Real e -2.756 na Madeira. Em percentagens, entre +2,5% em Braga e -39,6% na Madeira.
























Cada caso deveria ser estudado, com a preocupação de ver, em cada caso, o reflexo (numérico) do sentimento das massas, isto é, do sentido subjectivo da luta e da correlação de forças.
Isto digo eu...

sábado, maio 31, 2014

Um roteiro em 4 etapas - 2ª (concelhos)

Aquele voto de um cidadão da freguesia da Atouguia juntou-se a outros votos CDU das outras freguesias do concelho de Ourém, juntando aos dos outros concelhos do distrito de Santarém.
Nesse conjunto de 21 concelhos, os votos na CDU subiram 546 em quantidade e 2,9% em percentagem, como soma aritmética de 14 concelhos em que subiram (entre 1 e 291 votos, e 0,5% e 35,6%) e de 7 outros concelhos  em que desceram (entre -37  e -232, e -6,7% e -17,1%).




sexta-feira, maio 30, 2014

Um roteiro em 4 etapas - 1ª (freguesias)

Fui dos primeiros a votar, verificado o vazio da urnas (fazia parte da mesa...). Ao apurarem~se os resultados, verificou-se que, ao meu voto, se tinham somado mais 22 e, com os resultados da mesa ao lado, deram o resultado de 39 votos para a CDU na freguesia da Atouguia, mais 14 (56%) que nas eleições anteriores (e anotei mais 11 votos que não teriam sido no MRPP mas na foice e no martelo e mais uns tantos - três ou quatro - que foram naturalmente anulados por terem posto a cruzinha à frente todas as listas que tinham esse símbolo).
Esses votos juntaram~se aos das outras freguesias do concelho de Ourém, numas subindo (em 5), noutras descendo (em 8, e muito por via da emigração), num acréscimo total de 15 votos correspondendo a um acréscimo de 3,1%, enquanto o PSD+CDS caíram 2826 votos (-27,77%) e o PS subiu 47 votos e (1,96%)..


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quarta-feira, maio 28, 2014

terça-feira, maio 27, 2014

Como virá a ser o PE?

Actualmente é/era (antes de 25 de Maio) assim:















Antes de 25 de Maio, após estudo de várias projecções no site U.E., elaborámos dois gráficos. Num primeiro, representava-se a composição actual em colunas, da "esquerda" para a "direita", e, num segundo, estimavam-se as dimensões percentuais das mudanças nos grupos ora existentes, ficando por "colocar" 67  dos 751 futuros eleitos.
Neste segundo gráfico encontra-se uma clara quebra percentual dos grupos "ao centro" - desde a quase imperceptível quebra dos "socialistas", crescendo (para baixo) nos "verdes" (onde estava o deputado Rui Tavares), até às muito significativas quebras nos "liberais", PPE (onde têm estado os deputados eleitos pelo PSD e CDS) e "conservadores". 
Apenas subiam, e relevantemente (quase 30%), o grupo dos deputados "à esquerda" GUE/NGL (onde têm estado os dois deputados eleitos pela CDU e dois dos três eleitos pelo BE), e os grupos dos deputados "à direita", sobretudo os da extrema-direita (Não Inscritos).
Não será este o exacto desenho em Julho de 2014, como já se previa nas projecções, com um esperado reforço do grupo dos fascistas pela inscrição de parte dos 62 deputados por "colocar", e a formação de um grupo que tomaria essa ou outra designação que a escondesse. Mas, de qualquer modo, deverá confirmar-se - e claramente! - a queda nos grupos dos deputados "ao centro" e a subida nos grupos dos deputados "descentrados".
Mostrando, ou reflectindo, o "sentimento" das massas... que votam!

Os deputados portugueses deverão contribuir com o mesmo número para o grupo GUE/NGL - Esquerda Unida Europeia/Esquerda Verde Nórdica (embora com 3 da CDU e 1 do BE, o que não será, de modo algum, despiciente dentro do grupo); o PS contribuirá com mais 1 deputado para os "socialistas") e os eleitos na coligação AP (des)contribuirão com menos 3 para o PPE.   
E onde se irão inscrever os dois deputados eleitos pelo MTP? Presumivelmente nos "verdes", que terão, assim, um "saldo positivo português", por entrarem 2 e sair Rui Tavares, mas nenhum do nosso Partido Ecologista os Verdes. Coisas dos "verdes europeus" que não se sabe muito bem de que cor são ou que de várias cores são... 
       

segunda-feira, maio 26, 2014

Continuação do serviço informativo...

... talvez para inquietar outros...

Estão publicados os resultados "oficiais" nas páginas "oficiais", com todas as freguesias contadas.


































Com estes resultados (provisórios), com 17 mandatos já atribuídos, e encontrando os 4 que faltam pelo método de Hondt, confirma-se a primeira informação (em S.O.S.):










Assim, o PS elegeria 8 deputados (mais 1 do que em 2009 e menos 4 que em 2004) - sendo certos o 1º, 3º, 6º, 8º, 12º, 14º, 17º e 20º, ainda com escassas possibilidades o 21º -, a coligação PSD/CDS elegeria 7 (menos 3  que a soma dos partidos coligados em 2009 e menos 2 que a coligação em 2004) - os 2º, 4º, 7º, 10º, 13º, 15º e 19º -, a CDU elegeria 3 (mais 1 que em 2009 e em 2004) - o 5º, 11º e 18º-, o MPT elegeria 2 (o 9º e com fortes probabilidades o 21º) - 0 em 2009 e em 2004 -, e o BE elegeria 1 (menos 2 que em 2009 e o mesmo número que em 2004) - elegendo o 16º deputado.

Deixando o resto para outras "núpcias", registe-se que de 2004 para 2014 a CDU subiu de 308,8 mil votos para 415,7 mil votos, 35%!, com passagem por um acréscimo em 2009 de 23% 



Serviço informativo em S.O.S.

Porque alguns amigos terão adormecido intranquilos e, ao acordar e procurar actualizar informação, mais intranquilos terão ficado, umas pequenas notas:


  • do apuramento dos resultados eleitorais em todas as freguesias não resulta a atribuição de mandatos pois ainda faltam resultados da emigração e verificações;
  • já estão atribuídos 17 mandatos -7 para o PS, 6 para PSD/CDS, 2 para a CDU, 1 para MPT e 1 para BE,
  • nos 4 a distribuir, o 18º é o do CDU, o 19º do PSD/CDS, o 20º e 21º do PS, embora este esteja em dúvida se não será do MPT, o que dará 8/9 PS, 7 PSD/CDS, 3 CDU, 1/2 MPT e 1 BE;
  • salvo erro e omissão, como se dizia nas boas práticas de antanho... no entanto, a folga do 3º para a CDUé confortável, a do 7º para o PSD/CDS e do  8º para o PS um pouco menor mas quase certos (para falar com rigor e seriedade), e o 9º do PS poderá não vir a ser conseguido mas sim o 2º do MPT. 



domingo, maio 25, 2014

A União (?) Europeia e as eleições para o Parlamento Europeu - 7


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  • Uma decisão partilhada por milhões
  • Assim se chegou a domingo. A 25 de Maio. Ao dia em que os cidadãos têm um dever a cumprir por haver um direito conquistado. Por uns. Para si e para os outros, do seu tempo e do futuro. O direito de escolher quem nos/os represente durante um mandato. Alguns não cumprirão o seu dever, correspondente ao direito conquistado, e sempre em risco. Ou por assumida ignorância/indiferença política, ou por hesitação não resolvida (nalguns quase angústia), auto-argumentada em insuficiente informação. Mas a informação não terá que ser, também, uma obrigação cidadã?, não terá de ser, sobretudo, informar-se?, e não será, sempre, insuficiente?! E a abstenção, que nestas eleições grande será, é o voto no que está, porque tem a consequência, não desejada por grande maioria dos abstencionistas, de reforçar o que querem combater. 
  • A decisão (de cada um!), seja ela qual for, será, neste caso, partilhada por milhões, de 28 países. Embora não se pretenda entrar, aqui, em sondagens e essas coisas, elaborou-se um gráfico em que, a partir das últimas estimativas publicadas no portal da U.E., se prevê qual será a alteração na composição dos grupos no PE após estas eleições. Na esquerda, no grupo em que nos integramos, no GUE/EVN (Esquerda Unida/Esquerda Verde Nórdica), prevê-se uma subida de 35 actuais para entre 45 a 50 deputados... para o que queremos contribuir! O grande problema poderá ser a subida da extrema direita, formando um grupo na outra ponta do espectro da composição do PE, aproveitando o descontentamento e o desespero das massas  face às políticas de direita interpretadas pelos partidos do centro, desde os "socialistas" aos "conservadores".
  • Pela nossa parte, além do votinho, estaremos numa mesa de voto, na Atouguia, das 7 da manhã até ao final do apuramento dos resultados. Um dia cidadão!
  • Esta série termina aqui. Amanhã se prolongará. Com os gráficos para ela elaborados e não publicados e a confrontar com os resultados.
Sumário

(sujeito a inevitáveis alterações)
2ª feira – Nota prévia sobre aponta mentes
Europa e U.E.
Quantos são?, por quê e contra quem?
3ª feira – União ou desunião
                  Meados dos anos 70
A “construção” com periferia
O desaparecimento dos países socialistas
4ª feira – Euro e eurozona
                   Passo decisivo… para quê?
                   A “democracia” e as suas contingências
5ª feira – A crise da Europa e a crise na U.E.
                   A D.I.E.T.
A armadilha da dívida externa
De "países da coesão" a PIGS
6ª feira – Os locais menos os muros
                   As saídas nacionais num quadro global
                   As massas, a luta e os votos
Sábado – Reflexão pré-voto
                   As várias candidaturas e “arranjos”
                   A composição do PE
 Domingo – Uma decisão partilhada por milhões
Só!, de cada um… informada/consciente