quarta-feira, abril 29, 2009

Reflexões lentas sobre política(s) - 1

A política monetária é – ou deveria ser – parte da política financeira, que é – ou deveria ser – parte da política económica, que é – ou deveria ser – parte da política do Estado-nação, ao serviço do bem-estar dos nacionais, por estes definida e participada.
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Utopia? Não! Porque assim deveria ser. E assim será!
Utopia? Sim! Porque há que temporalizar, e o que será amanhã, com a luta sem data, sem prazos, sem horários, contínua e irregular, pode ser – parecer, aparecer como –, hoje, utopia.
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Toda a política, ou a política em todo e qualquer nível da hierarquização das políticas, se define por objectivos, e se torna política, isto é, acção, por meio de instituições e de instrumentos.
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A política monetária de um Estado-nação tem – deveria ter – o objectivo de, através das suas instituições próprias, organizar e usar os seus instrumentos próprios, para servir a política financeira do Estado-nação.
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Por sua vez, a política financeira de um Estado-nação teria de ter – deveria ter de ter – o objectivo de, através das suas instituições próprias, que articulariam, integrando, as instituições próprias da política monetária, organizar e usar os seus instrumentos próprios, articulando e integrando os instrumentos próprios da política monetária, servir a política económica do Estado-nação.
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Também por sua vez, a política económica de um Estado-nação teria de ter – deveria ter de ter – o objectivo de, através das suas instituições próprias, que articulariam, integrando, as instituições próprias da política financeira, organizar e usar os seus instrumentos próprios, articulando e integrando os instrumentos próprios da política financeira, servir a política do Estado-nação.
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Por último, a política de um Estado-nação teria de ter – deveria ter de ter – o objectivo de, através das suas instituições próprias, que articulariam, integrando, as instituições próprias da política económica, organizar e usar os seus instrumentos próprios, articulando e integrando os instrumentos próprios da politica económica, servir o bem estar dos nacionais, do povo, da gente que compõe esse Estado-nação, e que definiria e participaria a política do Estado-nação.
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Por último? Não! As reflexões continuam. Lentamente. Neste Estado-nação com uma política (e políticas) resultado da relação de forças sociais, de classe.
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continua

4 comentários:

aferreira disse...

Por falar em reflexões... Isto da -gripe suína- está a cheirar muito mal...não será coincidência a mais... pensando bem para nós:( é uma grande porra! para eles, pode ser a desculpa que lhes faltava.
-Ando a matutar nisto prontos.

Sérgio Ribeiro disse...

Matuta, matuta que o teu matutar é útil.
É a globalização, camarada. As saídas para a crise têm invenções que a própria invenção não inventa.
Sei lá...
O facto é que não nos faltam razões para desconfiarmos da informação, como arma da luta ideológica que é.
Abraços

GR disse...

As reflexões do A.F., já eu as fiz.
O mesmo que dizer, muita gente a pensar igual...eles fizeram batotice, abriram mais um tubo de ensaio.
Desculpam a crise, safam os capitalistas e o capitalismo afinal, não está a expirar, foi a
Gripe!
Enfim!

GR

Antuã disse...

Esta da gripe suína é a reposição dum outro filme relacionado com a gripe das galinhas. houve um laboratório que despachou vacinas e antibióticos. Será o mesmo de agora?!...