segunda-feira, julho 13, 2009

Reflexões lentas... e sem compromisso (de continuidade ou outro)

novaiorquinas14:
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Cada novo dia traz, deve trazer..., reflexões. Cada dia vivido em Nova Iorque, e como foi vivido, foi um verdadeiro desafio a reflectir. As notas novaiorquinas nasceram como resposta a esses desafios sentidos em cada dia.
Reflexões nascidas em cada dia, em cada passeio, em cada fachada que por ali acima subia até arranhar os céu e que outras fachadas reflectia.


Quis anotar algumas. Umas aqui trouxe, muitas outras estão perdidas (estarão?) por papéis ou nem isso.
Se resumo pretendesse (tivesse a pretensão de) fazer, iria buscar uma frase que me saltou para o caderno das notas: afinal… os gajos do cinema, até o Woody Allen, e os da literatura, são uns incompetentes; Nova Iorque é muito mais do que as amostras que nos deram - e que darão - e que tanto nos impressionaram.
O que foi o capitalismo dos anos 20, a explosão arquitectónica e tanta outra, os tempos da guerra, o aproveitamento desta para uma nova fase do imperialismo sedeada naquela cidade, a imigração, a mistura, a miscigenação, os espaços verdes centrais e todos os surpreendentemente espalhados nos sopés de tanta e tão alta construção, a periferia norte, se assim se pode dizer, do centro de Manhattan, as ilhas e a terra que rodeiam a ilha, também este momento (histórico), nada pode ser visto e reflectido com simplismo e maniqueísmo.
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E os museus? A ver vamos…

6 comentários:

Anónimo disse...

E, digo eu, as reflexões, os papéis onde as escreveste, vão ser encontrados por ti, senão... suspeito que irão acontecer coisas estranhas aí, no Zambujal.
Não podes deixar o interesse dos teus leitores e amigos assim, na incerteza.
Agora tens de continuar.

Campaniça

Graciete Rietsch disse...

Mais reflexões amigo e camarada.Preciso(precisamos) delas.Un abraço desta camarada e admiradora.

Sérgio Ribeiro disse...

Bo'mecês são mesmo amigas... e não resisto a ir aproveitar uma papelo(u)co aqui à mão mas mais para o "do cordel", aproveitando uma folgazita por ter sido adiado um compromisso em Setúbal (e não por minha iniciativa!).
É que, entretanto, as reflexões de AQUI cavalgam as nascidas em Nova Iorque.
Saudades - a sério! - e invejinhas, particularmente para com a Campaniça e a sua época teatral.
Abreijos

Anónimo disse...

Este ano, esta "pareja" ficou sem teatro. As "benditas" eleições impediram as férias, neste mês.
Depois das três "sessôes", então sim. Mas, nessa altura, o Festival já se foi.

Campaniça

Sérgio Ribeiro disse...

A minha sinceríssima solidariedade, Campaniça e "pareja".
Um grande abraço

...... disse...

Para quem, como eu, não conhece os sítios por onde andou... e se nem o Woody Allen fez juz ao que encontrou... as suas descrições / reflexões aguçam a vontade. Mesmo que nenhuma descrição ou reflexão nos possa, ainda, fazer sentir o cheiro e energia de um lugar, as suas são muito genuínas e transformam modos de ver, pré-conceitos. Abraço