Foi... interessante. Embora tudo e todos estejamos a ser condicionados - pela comunicação social - pelo debate Passos-Costa como O DEBATE, o debate decisivo, o debate do empate técnico, a "luta dos galos" como se estivesse em questão a eleição de um de apenas dois, de qual vai ser o ocupante de um poleiro.
Mas o debate entre Catarina Martins e Paulo Portas, na injusta subalternidade para que O DEBATE dos emap(tado)s relegou todos os debates, teve aspectos e momentos... interessantes.
Chegou a ser confrangedor ver Paulo Portas remetido àquela posição de vedeta impante reduzida a figurante mais que secundário e a não se aguentar no confronto com uma viva e aguerrida jovem que não se intimidou e lhe não deu tréguas. Para quem anda nisto há muitos anos,e há muitos anos vem assistindo às qualidades circentes daquele malabarista da política vê-lo remetido à defensiva, a contar pelos dedos, a meter os ditos dedos (das mãos e dos pés) a meterem-se uns pelos outros, despertou algo de sádico que possa existir em mim. Sadismo compensado (?) pelo referido confrangimento de estar a assistir a uma versão pobre da velhice do traquinas eterno.
Disse (ou escrevi) "remetido à defesa" mas pior ainda foi quando Paulo Portas tentou passas ao contra-ataque. Quis fazê-lo, como treinara em casa ou na sede do CDS, pelas alas. Mas ficou em claro fora de jogo.Não por estar avançado em relação ao derradeiro defensor (antes do guarda-redes) mas por sair das linhas laterais do terreno de jogo, e só ter três palavras: Grécia, Syriza, Tsipras. Será essa, evidentemente, a táctica... mas é tão pobrezinha e foi tão mal (e obsessivamente!) posta em campo que nem para o BE resultou. Naquele prelúdio ao (querido que seja) DEBATE que foi... interessante. Politicamente, claro, como esta reflexão se pretende, e outra coisa não poderia ser.
1 comentário:
Pelo lido,o Portas portou-se como um mau estudante!A câbula nao era a melhor!Bjo
Enviar um comentário