20.12.2017
Estes dias têm sido de informação e reflexão, sobretudo
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Já me perdi? Não (ou talvez sim…), estou a ver se me encontro.
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O capitalismo começou a conformar-se com o contributo da nação-Estado português (nós é que não nos conformamos com o capitalismo…), protagonizado por D. Henrique, o navegador, e pelo Sr. Vasco da Gama e outros que navegaram mesmo.
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O que é uma maneira chauvinista de resumir primórdios de História(s) complexas em que logo houve holandeses que aproveitaram embalagens pré ou mesmo-mesmo-já capitalistas para explorarem caminhos marítimos abertos por nós, portuguesinhos, sem termos empresários (capitalistas) à altura das navegantes coragens, capacidades e sorte.
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Isto, holandêsmente, para o bem e para o mal, porque logo, logo houve quem visse poder fazer “habilidades” com os meios de trocas, recebendo hoje destas coisas materiais por conta – antecipada – do que não poderiam vir a fornecer em correspondente quantidade e atempadamente.
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"Deu bota", mas deu também para mudanças de calçado de alguns “habilidosos”, enquanto muitos dos contemporâneos iam ficando descalços ou até sem pés.
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(…)
Ia nesta “onda” e procurando dar resposta às exigências do quotidiano, quando resolvi não ser invejoso (😉) e tentar divulgar informações que estou colhendo – com alguma excitação – sobre os tais “bit” “coins”, que, ou me engano muito, ou vão estar na origem de alguns gravíssimos problemas no capitalismo e no mundo, o que, não sendo o mesmo, têm muito (e bem excessiva!) ligação e contágio.
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À maneira de “legos”, vou tentar arrumar recentes leituras (referências e extractos), depois das “maratonas” ao correr das páginas da semana passada (a “semana bitcoin") a extravasar para esta
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A começar, a satisfação de ter beneficiado de uma “malha certeira” no avante!:
Depois, no Expresso-Economia, em texto de Paul de Grauwe, que se refere e recorta:
e em outro, na página anterior, de Jorge Nascimento Rodrigues:
e ainda, na sua página, em mais um de Nicolau Santos:
Já hoje (21-12), no acompanhamento, a par e passo, das "bit"notícias de uma agência Sputnik-Brasil bastante prolixa, actual e - por vezes - certeira:
Tema:
Criptomoedas: a revolução financeira silenciosa (28)
A empresa Elementus publicou um vídeo que mostra a atividade no mercado de criptomoedas nos últimos quatro anos.
O vídeo, através de gráficos, mostra quanto recebiam as empresas de venda de tokens (em dólares). O nível mínimo incluído nos cálculos é de 100 mil dólares (R$ 330 mil).
Os representantes da Elementus estudaram cuidadosamente todas as transações realizadas com criptomoedas e revelaram que no último ano os lucros obtidos pelas empresas através da oferta inicial de moedas aumentaram de 310 milhões de dólares (R$ 990 milhões) para 6,3 bilhões de dólares (R$ 20,8 bilhões).
Umas (das muitas!) observações que tudo isto pode provoca:
- o enterro de Bretton Woods (e do dólar como moeda mundial escorando o "império") e do sistema monetário internacional capitalista a partir de moribundo com a inconvertibilidade e, 15.08.1971;
- a desmaterialização da moeda (não são túlipas, majestade!);
- o papel que está (e qual virá) a desempenhar a moeda chinesa e a moeda russa, que não parecem coexistir com a "onda" e tomam as suas medidas (o País mais populoso e o País maior do planeta);
- de bolha em bolha até ao rebentamento final?, daqui a quanto tempo (séculos)?, com passagem por túlipas, guerras mundiais, militarização da economia, D.Branca e Madoff;
- a necessidade de uma abordagem ideológica. Materialista dialéctica.
NOTA-revisto a 22-12
e, de novo, a 24-12
(Se eu não morresse, nunca!
e eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das cousas...
Cesário Verde)
e, de novo, a 24-12
(Se eu não morresse, nunca!
e eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das cousas...
Cesário Verde)
1 comentário:
A China tem avisado que não apoia os bitcons, vai ser mais um grande estrondo do capitalismo especulativo.
Jota Monteiro
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