segunda-feira, janeiro 01, 2018

Páginas e letras (a descontar...) do diário, no 1º dia do ano, do mês, da semana

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Acabei o dia de ontem, já no ano novo de hoje, a ler a entrevista do Arménio Carlos no Expresso, e comecei bem.
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No actual momento político português, depois do que se desencadeou após as eleições de Outubro de 2015, estamos num entroncamento, e a palavra do representante dos trabalhadores portugueses na frente da luta económico-sindical que se assume e legitima pela sua postura de classe, e as acções que a prática sindical pode (e deve) acolher e estimular, tem a maior relevância.
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Uma questão é, sempre, prévia e de esclarecer:
·       a frente sindical da luta de classes não pode confundir-se com a frente política (partidária) da luta de classes, tem de ser aberta a todos os trabalhadores na sua luta económica qualquer a sua posição política/partidária, inserindo-se, no entanto, na luta de classes como um todo;
·       a frente política (partidária) da classe operária e de todos os trabalhadores, sendo a vanguarda revolucionária desta, nem por isso deverá pretender controlar a frente sindical de conteúdo de classe, mas sim articular com esta não só a prática revolucionária como procurar influenciar e reforçar, com a intervenção dos seus militantes, a informação e a formação dos trabalhadores em luta económica no sentido da sua tomada de consciência de classe.

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A questão que se põe liminarmente é se vai continuar a subalternizar-se a situação dos trabalhadores (salários, horários e direitos), apesar de travagens em rampas de perda e por recuperações e melhorias casuísticas e pontuais, eventualmente à margem ou contra a legislação geral.
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… e que tanta luta foi necessária para conquistar.
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Não se pode esperar que, na actual situação internacional, nas correlações de forças que se confrontam, se venham a encontrar facilidades na luta social, o que só exige igual ou maior discernimento e determinação nos que a dirigem ou protagonizam.

2 comentários:

anónimo de 2018 disse...

... do resto da nossa vid(inh)a

Olinda disse...

A situação não está fácil,mas quanto maior for a agressão capitalista mundial,maior consciencia dessa evidência terão os homens e mulheres deste século que percorremos.Bjo.